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    Um desabafo com o Pr. Ricardo Gondim
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    Minha resposta à posição de Edir Macedo
    sobre o aborto
  • O entristecer e o extinguir o Espírito Santo de Deus
    Uma ótima mensagem de Takayoshi Katagiri
  • A mulher samaritana, Coca-Cola e Jesus
    Uma excelente reflexão com o Pr. Ricardo Gondim
    sobre tratar o Evangelho de Cristo como um produto e propaganda de marketing
  • Quando o sacrifício de Jesus não vale nada!
    Uma ótima reflexão com o Pr. Luiz Carlos Alves
    sobre a fé e superstições
  • Morra, para que outros possam viver
    Uma excelente reflexão sobre o tipo de evangelho que
    tem sido pregado hoje, com Juliano Son do Ministério Livres para Adorar

Obrigado pela sua visita! E não deixem de comentar os artigos!!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Falai de Deus

Falai de Deus com a clareza
da verdade e da certeza:
com um poder

de corpo e alma que não possa
ninguém, à passagem vossa,
não O entender.

Falai de Deus brandamente,
que o mundo se pôs dolente,
tão sem leis.

Falai de Deus com doçura,
que é difícil ser criatura:
bem o sabeis.

Falai de Deus de tal modo
que por Ele o mundo todo
tenha amor

à vida e à morte, e, de vê-Lo,
O escolha como modelo superior.

Com voz, pensamentos e atos
representai tão exatos
os reinos seus

que todos vão livremente
para esse encontro excelente.
Falai de Deus

Cecília Meireles

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Marta Suplicy, a rainha do radicalismo homossexual, sofre grande derrota eleitoral em São Paulo

Por Julio Severo


Mesmo com apelos do presidente Lula e ajuda de sua equipe de governo, Marta obtém estrondosa rejeição dos eleitores paulistanos



Como nunca antes, desta vez Martaxa Suplício resolveu marcar sua campanha eleitoral em São Paulo pelo apoio escancarado ao homossexualismo. Para ajudá-la, a Senadora Fátima Cleide, relatora do infame PLC 122, realizou panfletagem pró-Suplício em São Paulo. “Ela fez questão de vir a São Paulo para ajudar a lembrar quem tem, de fato, história de lutas pelas mulheres e pelos direitos humanos", disse o militante homossexual Julian Rodrigues, do setorial nacional LGBT do PT e do comitê Marta.

A Senadora petista Fátima Cleide é coordenadora da Frente LGBT no Congresso Nacional. Quanto a direitos das mulheres e direitos humanos, é assim que Marta e seus aliados enxergam a prática do aborto e da sodomia. Opor-se à legalização do aborto e à sacralização legal da sodomia é, no entender dos ultra-radicais esquerdistas, desrespeito aos direitos humanos. É nessa linha de pensamento que Lula declarou que a oposição ao homossexualismo é uma “doença perversa”


Martaxa é antiga defensora do aborto e da sodomia. Por isso, ativistas homossexuais do Brasil inteiro a apoiaram, vendo-a como a maior esperança para a total sodomização do Brasil, pois uma vitória na importante cidade de São Paulo aumentaria as chances de ela tentar a presidência do Brasil.
Até mesmo Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais), defendeu publicamente Martaxa depois de sua campanha ter questionado a [homo]sexualidade do candidato concorrente, num golpe baixo que, se tivesse vindo de um pastor ou padre, seria sumariamente condenado por toda a imprensa burra como crime de preconceito.

Em nota oficial à imprensa, Toni disse: “O que declarei para a mídia (e declaro) é que Marta Suplicy tem um histórico inegável de defesa intransigente dos direitos da comunidade LGBT há muito tempo. Em 1995, quando não existia nenhuma parada LGBT no Brasil (hoje há 146), quando no Brasil tinha apenas 40 organizações (hoje tem pelo menos 302), ela sozinha foi quem entrou em defesa da nossa comunidade no Congresso Nacional… Marta Suplicy continuará na lista das personalidades mais aliadas da nossa comunidade. Ela tem um saldo muito grande com a gente”.


Edson Camargo, dono do blog Profeta Urbano, comenta exclusivamente para o Blog Julio Severo: “O que dá a entender é que o apoio dela aos homossexuais é só para fazê-los de trouxa e angariar votos, porque se ela REALMENTE achasse o homossexualismo a coisa mais normal do mundo, não zoaria do Kassab”.

Prosseguindo, Camargo declara de forma lúcida: “Os esquerdistas, que falam tanto de ‘inclusão’, só incluem nas suas brigas de bibas quem faz parte da militância… Marta tirou onda do Kassab (num comentário que poderia ser mais que preconceituoso, e sim de boteco) e ainda assim Toni Gays a apóia. Agora, se um hetero de direita diz que um gay é boiola, corre o risco de ser linchado”.

Reis e sua ABGLT tinham mil e um motivos para apoiar Marta. O governo Lula tem saqueado nossos recursos para investir em paradas gays e outras atividades homossexuais. A própria ABGLT recebeu condecoração e apoio do governo para entrar na ONU.


Suplício no poder significaria a continuidade dos privilégios estatais ao homossexualismo. Por isso, nenhuma eleição municipal do Brasil recebeu tanta atenção e paixão dos militantes homossexuais do que a de São Paulo.

Apesar do apoio de muitos padres e pastores evangélicos, Martaxa manteve solidamente sua posição pró-homossexualismo, chegando ao ponto de processar um pastor cujo programa de rádio lembrou os eleitores cristãos das atividades pró-aborto e pró-homossexualismo dela. Mas outros eleitores católicos e evangélicos de São Paulo deram para Martaxa a única resposta que ela pode entender: rejeição. Sua ideologia foi esmagada nas urnas, onde o candidato concorrente a derrotou com mais de 60% dos votos.

Se não fosse a propaganda enganosa de padres e pastores da teologia da libertação a favor de Martaxa, a derrota dela teria sido muito pior. O próprio presidente Lula fez vários apelos públicos para tentar salvá-la de um desastre eleitoral, e até enviou seu assessor especial para socorrê-la, mas mesmo com o peso de tantos apoios importantes, Suplício, que ficou famosa por trair e adulterar contra seu marido Eduardo Suplicy, naufragou em suas tolices pró-aborto e pró-homossexualismo.

Talvez ninguém tenha falado melhor de Martaxa e sua campanha do que Clodovil, um homossexual que representa, muitas vezes, o bom senso que tanto falta à vasta maioria dos políticos. Ele disse sobre Marta: “Ela é extremamente mal-educada, extremamente carreirista”.

Comentando o golpe baixo de Marta, que insinuou homossexualidade em Kassab a fim de atrair sobre ele a rejeição que ela mesma acabou recebendo, Clodovil, que integra a base aliada do presidente Lula, opinou: “Bom, primeiro eu acho de extrema falta de elegância mesmo. Nivelar por baixo é muito feio. Em todo caso, como nós estamos num país que é uma desordem, seja o que Deus quiser”.

Foi o que Deus quis.

Marta, que é conhecida por opiniões pervertidas e absurdas sobre sexo, ficou ainda mais famosa ao declarar diante do caos dos aeroportos, que resultou em horrível desastre aéreo: “Relaxa e goza”.

Com a decadência moral e eleitoral da campanha da militante petista, grafiteiros picharam essas mesmas palavras nos muros de São Paulo nos últimos dias da eleição.

Como paulistano, digo para Marta, diante de seu desastre eleitoral e moral: faça agora muito bom uso de suas próprias palavras.



Julio Severo

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Leis contrárias à Igreja de Deus


[ERRATA] Nós do Gospel+ viemos por meio desta errata pedir desculpas a todos os nossos leitores devido às falsas informações que publicamos no texto abaixo escrito por Carlos Santana. O leitor Mariel Marra entrou em contato com a equipe mostrando que as informação sobre as leis estão erradas e junto nos enviou um texto esclarecendo tais:

Projeto nº 4.720/03 – NÃO EXISTE

Projeto nº 3.331/04 – NÃO EXISTE

Projeto nº 299/99 – Na Câmara existe o Projeto de Lei 299/99, cuja ementa institui que as penas em regime aberto serão cumpridas em casa de albergado ou prisão domiciliar e dá outras providências. Ou seja, tal ementa não tem nada a ver com alterar o código brasileiro de telecomunicações. No senado existe o PLS (projeto de lei do senado) 00299 / 1999 de 04/05/1999, cuja ementa acrescenta alínea ao art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 (Código Brasileiro de Telecomunicações). Todavia esse PLS encontra-se ARQUIVADO desde 11/06/1999.

Projeto nº 6.398/05 – Projeto de Lei apresentado na Câmara pelo Deputado Severiano Alves (PDT-BA) em 14/12/2005 e RETIRADO pelo mesmo deputado em 20/5/2008, sendo então ARQUIVADO.

Projeto nº 1.154/03 – PL apresentado na câmara em 02/06/2003, pelo Deputado Elimar Máximo Damasceno – PRONA /SP, e ARQUIVADO pela mesa em 31/1/2007.

Projeto nº 4.270/04 – PL apresentado na câmara pelo deputado Elimar Máximo Damasceno – PRONA /SP em 08/05/2003 , e ARQUIVADO em 6/3/2008 pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, mediante o parecer do relator Dep. Vicente Arruda, que tomou essa decisão baseado na inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa dessa PL apresentada.

Projeto de nº 216/04 – O PLS 00216 / 2004 de 07/07/2004 (projeto lei do Senado) possui a seguinte ementa: Altera o art. 2º da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dando prioridade de tramitação às causas judiciais em que seja parte pessoa portadora de deficiência. Ou seja, não tem qualquer relação com inelegíbilidade da função religiosa em cargos governamentais. Logo esse projeto de lei NÃO SIGNIFICA que pastores ou líderes religiosos lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderão de forma alguma exercer trabalhos na igreja.

Mais uma vez nos desculpamos e pedimos para que essa errata seja divulgada pois não queremos gerar nenhuma falsa informação.

O texto do Pr. Carlos Santana continuará no ar de forma informativa, portanto com a errata acima fica anulada qualquer informação.

http://noticias.gospelmais.com.br/leis-que-tramitam-em-brasilia-contrarias-a-igreja-de-deus.html


Por Pr. Carlos Santana

“Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.” Marcos 13:9 e 13.


A Bíblia diz que no fim dos tempos os filhos de Deus serão perseguidos e odiados. Veja aqui abaixo algumas leis brasileiras, que SE APROVADAS, impedirão a nossa ação à favor do Evangelho no Brasil:

- Será proibido fazer cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional)

- Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional)

- As igrejas serão obrigadas a pagarem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.

- Programas evangélicos na televisão apenas uma hora por dia.

- Pastor só poderá fazer programa de televisão, se tiver faculdade de ‘jornalismo’.

- Será considerado crime pregar contra espiritismo, feitiçaria e idolatria, e também veicular mensagem no rádio, televisão, jornais e internet.

- Pastores que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos.

- Pastores que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender por meio de ação judicial.

- Igrejas que não realizarem casamento de homem com homem e mulher com mulher, estarão fazendo ‘discriminação’, poderão ser multadas e os pastores processados.

- Querem que o dia do ‘Orgulho Gay’ seja oficializado em todas as cidades brasileiras.



Reforma Constitucional - Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.

1- Projeto nº 4.720/03 - Altera a legislação do ‘imposto de renda’ das pessoas jurídicas.

2- Projeto nº 3.331/04 - Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das ‘pessoas físicas’.
Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.

3-Projeto nº 299/99 - Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62).
Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão há apenas uma hora.

4- Projeto nº6.398/05 - Regulamenta a profissão de Jornalista.
Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.

5-Projeto nº 1.154/03 - Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso.
Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esses atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.

6- Projeto nº 952/03 - Estabelecem que seja crime atos religioso que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas.
Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados ‘criminosos’ por pregarem sobre dízimos e ofertas.

7- Projeto nº 4.270/04[/b] - Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil.
Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.

8- Projeto de nº 216/04[/b] - Torna inelegível a função religiosa com a governamental.
Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.


Pr. Carlos Santana
Fonte:
http://noticias.gospelmais.com.br



Nota: É por idéias como estas que eu acredito que o povo de Deus deva ser parte integrante do "corpo político da nação". É necessário que haja uma representação dígna dentro da política, para que projetos como estes sejam impedidos de vigorar.

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domingo, 26 de outubro de 2008

Carta ao Apóstolo Juvenal

Por Augustus Nicodemus Lopes

[Não se preocupem, o apóstolo Juvenal não existe. Também nunca tive amigo que virou apóstolo. O apóstolo Juvenal é uma personagem fictícia, embora baseada em personagens da vida real]



Meu caro Juvenal,

Espero que você se lembre de mim, o Augustus Nicodemus, seu colega de turma do seminário presbiteriano (talvez você se lembre pelo apelido "Brutus" que eu odiava...!). Faz uns 20 anos que não temos contato. Só recentemente consegui seu e-mail, com o Mário, nosso amigo comum.

Desculpe não lhe tratar como "apóstolo". Você sabe, desde os tempos do seminário, que minha opinião é que os apóstolos constituíram um grupo único e exclusivo na história da Igreja e que hoje não existem mais. Qual não foi a minha surpresa quando me deparei com seu programa de televisão e com você se apresentando como "apóstolo" Juvenal! Eu não sabia que você tinha deixado o pastorado em nossa denominação, montado uma comunidade e adquirido esse título de "apóstolo", o qual, como já disse, não consigo reconhecer como legítimo.

Você sabe que para nós, cristãos históricos reformados, os apóstolos de Jesus Cristo tiveram um papel crucial e extremamente relevante na fundação da Igreja cristã. É um cargo, um ofício, tão sério e fundamental, que ver pessoas usando esse título nos dias de hoje causa um grande desconforto, uma profunda perplexidade e tristeza inominável. Não consigo imaginar uma banalização maior do que essa. Não que você seja uma pessoa indigna, pífia, pérfida ou mesquinha -- não se trata disso. Eu sentiria a mesma coisa se o próprio Calvino resolvesse usar esse título para si.

Não sei o que se passou por sua cabeça para que você, que conhece a Bíblia e a história da Igreja, resolvesse virar um "apóstolo" e montar sua própria comunidade. Pelo seu programa de televisão, ficou patente para mim que você adotou os cacoetes, o linguajar e as idéias que são próprias dos outros "apóstolos" que já estão por ai há mais tempo que você. Valendo-me da nossa amizade dos tempos de seminário, resolvi escrever-lhe e tirar as dúvidas, perguntar diretamente a você, para não ficar imaginando coisas.

1) Quem foi que lhe conferiu esse status, Juvenal? Refiro-me ao título de "apóstolo". Nas igrejas históricas ninguém toma para si o cargo, a função e o título de diácono, presbítero, pastor. São títulos concedidos por essas igrejas às pessoas que elas reconhecem como vocacionadas e aptas para a função. Não sei quem lhe conferiu esse título de "apóstolo". Ouvi falar que existe um conselho de apóstolos no Brasil, ligado a outros conselhos similares no exterior, que é quem ordena e investe os apóstolos no Brasil. Mas, pergunto, quem ordenou, investiu e autorizou os membros desse conselho de apóstolos? Em algum momento, chegaremos ao ponto em que alguém se autonomeou apóstolo, já que esse título e ofício deixaram de existir na Igreja Cristã desde o século I. Os apóstolos de Cristo não deixaram sucessores que por sua vez fizessem outros sucessores, numa corrente ininterrupta até os dias de hoje. Só quem reivindica isso é o Papa e nós não aceitamos essa reivindicação -- aliás, esse foi um dos motivos da Reforma protestante ter acontecido. Por isso, considero a utilização do título "apóstolo" hoje como uma usurpação, uma apropriação indevida dentro da Igreja de uma função histórica que não mais existe.

2) Fala sério, Juvenal, você acha mesmo que é um apóstolo? Quando você usa esse título para si, você está se igualando aos Doze Apóstolos e a Paulo, ou simplesmente usa o termo no sentido de "enviado, missionário", que é o sentido básico da palavra no grego? Se for nesse último sentido, fico menos consternado. Há outras pessoas na Bíblia que são referidas como apóstolos, além dos Doze e Paulo, como Tiago, irmão do Senhor (Gálatas 1:19; mas veja 1Coríntios 9:5 onde Paulo distingue entre apóstolos e os irmãos do Senhor) e Barnabé (Atos 14.14). O sentido aqui é quase sempre de enviado de igrejas locais, missionário, para usar o termo mais popular. Todavia, esse uso é secundário e desconhecido pelas igrejas modernas. Quando se fala em "apóstolo", as pessoas imediatamente associam o termo a Pedro, Tiago, João, Paulo, etc. Usar o título "apóstolo" hoje é igualar-se a eles ou, no mínimo, causar confusão na mente das pessoas. Você acredita mesmo que é um apóstolo como Paulo, Pedro, João, Mateus, André, Felipe, etc.?

3) Se você acredita, então minha próxima pergunta é essa: você viu Jesus ressurreto? Ele lhe apareceu e lhe comissionou como apóstolo? Pois foi assim que ele fez com os Doze e com Paulo. Todos eles foram chamados diretamente por Jesus e o viram depois da ressurreição. Se você disser que Jesus lhe apareceu e lhe comissionou, pergunto ainda como fica a declaração de Paulo em 1Coríntios 15:8, "e, afinal, depois de todos, [Cristo] foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo"? Ele está defendendo que Jesus apareceu a várias pessoas, depois da ressurreição, e "afinal, depois de todos" apareceu a ele. Literalmente, no grego, Paulo está dizendo que "por último de todos" (eschaton de pantwn) Cristo apareceu a ele. Ou seja, Paulo entendia que a aparição do Cristo ressurreto a ele era a última de uma seqüência. É assim que os cristãos históricos sempre entenderam. Se a condição para ser apóstolo era ter visto Jesus ressurreto, conforme Pedro declarou (Atos 1:22; veja também 1Coríntios 9:1), então Paulo foi o último apóstolo. Desculpe, não creio que Cristo lhe apareceu no corpo da ressurreição. Se você disser que sim, prefiro acreditar em Paulo, de que ele foi o último.

4) Você acha, sinceramente, que usar esse título de alguma forma vai ajudar a Igreja? Em que sentido? Veja só, grandes líderes da Igreja, através de sua história, pessoas que deram contribuições duradouras na área de teologia, missões, social, nunca buscaram esse título. Nem mesmo aqueles grandes homens de Deus que viveram na época imediatamente após os apóstolos e que foram discípulos deles, como Papias e Policarpo. Outros, como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Spurgeon, e os grandes missionários como Carey, jamais arrogaram para si essa designação. Se alguém teria esse direito, depois dos apóstolos, seriam eles, e não pessoas como você e outros que se apropriaram desse título, e cuja contribuição para a Igreja cristã é mínima comparada com a contribuição deles.

5) Outra pergunta. Pelo que entendi, você é o fundador e presidente dessa igreja "Igreja Apostólica Global da Misericórdia de Deus". Como você concilia isso com o fato de que os apóstolos de Cristo não se tornaram donos, presidentes, chefes e proprietários das igrejas locais que eles fundaram? Eles eram apóstolos da Igreja de Cristo, da igreja universal, e não de igrejas locais. A autoridade deles era reconhecida por todos os cristãos de todos os lugares. Aonde eles chegavam eram recebidos como emissários de Cristo, com autoridade designada por ele. A prova disso é que os escritos deles, como os Evangelhos e as cartas, foram recebidos por todas as igrejas como Palavra de Deus e autoritativas em matéria de fé e prática, foram organizadas e colecionadas naquilo que hoje conhecemos como o cânon do Novo Testamento. Pergunto, então: quem reconhece sua autoridade como apóstolo? As igrejas cristãs do Brasil ou somente sua igreja local? Seus escritos, seus sermões -- eles são recebidos como Palavra infalível e autoritativa da parte de Deus em todas as igrejas cristãs ou somente na sua igreja local?

6) Juvenal, pelo que me recordo de você, você sempre foi uma pessoa com dificuldades de relacionamento com as autoridades. Lembra daquela suspensão que você pegou no seminário por desacato ao diretor e ao capelão? Para não mencionar as brigas constantes que você tinha em sala de aula com os professores, não por causa dos conteúdos, mas porque você insistia em questionar, às vezes até zombeteiramente, a autoridade deles em sala de aula. Lembrando-me desse traço da sua personalidade e do seu caráter, até que posso entender o motivo pelo qual você resolveu abandonar o sistema conciliar da nossa denominação e fundar uma outra, onde você é o chefe supremo. Imagino que você não presta contas a ninguém da sua conduta, do que ensina e de como usa os recursos financeiros que arrecada. Afinal de contas, acima dos apóstolos só Jesus Cristo, e pelo que sei, ele não emite nada-consta nessas áreas...

7) Uma última pergunta e depois vou lhe deixar em paz. Você faz os mesmos milagres que os apóstolos fizeram? Não me refiro a curas em massa de pessoas que não têm CPF nem endereço e que foram curadas de males internos como enxaqueca, espinhela caída, pressão alta, etc. Refiro-me à curas daquele tipo efetuadas pelos apóstolos de Cristo, de aleijados, surdos, cegos, paralíticos, cujas deformidades, endereço e identidade eram conhecidos das comunidades. Refiro-me às ressurreições de mortos, como a ressurreição de Dorcas feita por Pedro. Você faz esse tipo de sinais? Os apóstolos não fracassaram nunca quando diziam "em nome de Jesus, levanta-te e anda". O índice de sucesso deles era de 100%. E as curas eram instantâneas e completas. Quem era cego voltava a ver completamente, e não em parte. Aleijados voltavam a andar e a pular. Você faz isso, Juvenal? Você se incomodaria em me deixar participar de uma daquelas reuniões de cura que você anuncia em seu programa, para que eu entrevistasse as pessoas que dizem ter sido curadas? Não me leve a mal, mas é que tem muita charlatanice nesse meio, muita gente que é paga para dar testemunho falso de cura, muitos que pensam que foram curados quando no máximo foram sugestionados nesse sentido. Curas reais e autênticas serão assim comprovadas por laudo médico, exames, etc. Não é que eu não creia em milagres hoje. Eu creio, sim, que Deus cura hoje em resposta às orações. Inclusive, eu mesmo já fui curado em resposta às orações. O que eu não creio é que existam hoje pessoas com o dom apostólico de curar simplesmente pelo comando verbal, e de realizar curas imediatas e completas de aleijados, cegos, surdos, paralíticos, doentes mentais, cancerosos, aidéticos, etc. Esse dom fazia parte do equipamento apostólico e servia como "credenciais do apostolado", conforme Paulo declarou aos coríntios (2Coríntios 12:12). Se você não é capaz de fazer os sinais que os apóstolos faziam, não creio que tenha o direito de se chamar de apóstolo.

Bom, não sei se você vai me responder. Fique à vontade. Eu precisava lhe perguntar essas coisas, para não ficar imaginando no coração que você é um mercenário, uma daquelas pessoas que está disposta a tudo para ganhar poder, espaço e dinheiro, mesmo que seja às custas da credulidade do povo brasileiro e em nome de Deus.

Um abraço,

Augustus

Augustos Nicodemus Lopes
Pastor da Igreja Presbiteriana Brasileira (IPB)
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

HALLOWEEN - A festa das bruxas não é brincadeira de criança



Por: Pr. Alexandre Farias


Em Outubro, as festas de Halloween se realizarão nas escolas de idiomas e também em várias ESCOLAS seculares e muitas crianças participarão desta comemoração sem ao menos saber o sentido real do que se é comemorado.

Mas Qual é a sua origem? O que é comemorado neste dia? A partir de agora, você vai conhecer o que é Halloween.


Bruxaria não é fantasia

Bruxaria não é fantasia, mas uma religião. Não é um dia comum para os bruxos, para aqueles que se dizem wiccanos. O livro Wicca - Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora, traz a seguinte definição:

"Nossa religião, bruxaria-Wicca, é legalmente reconhecida e está sob proteção da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e nosso isolamento do resto da comunidade religiosa deve e precisa terminar."

Este depoimento é de um sacerdote da bruxaria americano, que também relata, na pág. 17, do mesmo livro, o seguinte:

"O nosso ofício está crescendo e se diversificando em velocidade fenomenal"

Todos têm o direito de escolher a religião, então, eu também quero esclarecer o que a minha profissão de fé fala a respeito da bruxaria. Foi por isso que escrevi este artigo sobre Halloween. Eu não posso deixar de esclarecer alguns detalhes sobre esta comemoração, deixando com que as pessoas pensem que este dia é uma fantasia qualquer. Este dia não faz parte de um folclore, mas de um ritual religioso. Qualquer criança pode ser influenciada por histórias, festas e comemorações. Usamos tais instrumentos pedagógicos para ensinar conteúdos morais e éticos, mas ele também pode ser usado para influenciar a criança a optar por uma determinada religião. Muitas crianças foram influenciadas por outras religiões através de histórias contadas nas escolas, livros e filmes.

Esta influência já se tornou tema de reportagens de revistas seculares, crianças despertam para as religiões por meio da leitura de um livro, ou até mesmo, após a participação em festinhas voltadas para o assunto. Isso é o suficiente para acender a curiosidade dos pequenos.

A revista "Bons Fluidos" trouxe uma reportagem de crianças que se envolveram com outras religiões. Leia algumas partes desta matéria:

"No quarto de brinquedos de Pedro de Queiroz Ávila, 6 anos, bolas, carrinhos, dinossauros e cobras de borracha convivem com um pequeno altar ecumênico. Arrumadas em um canto do cômodo, imagens de divindades indianas, de Buda e de Nossa Senhora despertam a atenção de quem entra ali pela primeira vez. Um depoimento do menino deixa claro como vem o interesse em deuses pagãos: 'Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma, ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo', conta com desenvoltura. 'Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo', continua.

De modo simples e autêntico, Pedro demonstra que entende um pouco de uma cultura muito distante da sua. Seus três deuses favoritos formam a trindade sagrada que, para o hinduísmo, 'controla o mundo'.

O interesse de Pedro, aluno da Escola Viva, de São Paulo, surgiu na escola.
'Um dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra', explica.

A fotógrafa Mari Queiroz, mãe de Pedro, conta que ele se interessou também por mitologia grega.
'Para satisfazer a curiosidade dele, passei a pesquisar na internet e a conversar com amigos', lembra. Eles foram juntos assistir à peça infantil 'As Jóias de Krishna'. 'Gostei. Lá, aprendi por que Ganesha, deus da sabedoria, tem cara de elefante. Acho legal que nenhum deus seja só bonzinho. Eles lutam e fazem as pazes', diz Pedro".


Outro relato que esta matéria traz é de um garoto que se envolveu com bruxaria:

"Sentado no alto de uma árvore, Antônio Canto Porto de Moraes, 9 anos, tenta recitar um dos feitiços que aprendeu em seu ultra manuseado exemplar de 'O Livro Secreto dos Bruxos', de Janice Eaton Kilby, Deborah Morgenthal e Terry Taylor, (Ed. Melhoramentos), leitura de cabeceira diária e obrigatória.

'Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta', confessa o menino.

Fã de Harry Potter - o garoto mago da série homônima criada pela inglesa J. K. Rowling - Antônio diz que troca qualquer jogo de futebol por uma sessão de bruxaria entre amigos.
'Bruxaria do bem, tá? Não gosto de violência nem de coisas negativas', faz questão de esclarecer.

No último Natal, pediu de presente uma tenda roxa com estrelas bordadas porque queria um lugar especial para fazer rituais.
'Não ganhei, mas tenho fantasia de mago, coleção de duendes e gnomos e minha mãe já disse que, quando eu crescer, vou estudar em uma escola de bruxos', conta.

Manuela, a mãe, concorda.
'Se encontrarmos um lugar bacana, por que não? Respeito à sensibilidade dele, que sempre teve inclinação para esses assuntos. Estimulo sua vontade de aprender e procuro fornecer leituras adequadas à sua idade', afirma Manuela, que é católica."


Ao transcrever esta parte do artigo, quero mostrar que a criança possui uma tendência de se envolver a fundo naquilo que é passado através de histórias, programações ou até mesmo festas.

Afirmar que Halloween é apenas uma festa comum ou uma festa qualquer demonstra a falta de conhecimento para o propósito deste ritual que faz parte de um calendário sagrado da bruxaria. Assim, é de suma importância conhecer a origem do Halloween.


Origem do Halloween

Primeiramente, não podemos esquecer que a Wicca é uma religião que se baseia na adoração da natureza, crendo que ela os conduz. Podemos chamá-la de “Eco religião”.

O Halloween foi introduzido nos Estados Unidos pelos Irlandeses. Não há nenhuma fantasia em Halloween, é um dos dias de rituais na religião Wicca.

Hoje podemos dizer que a Wicca é a neo-bruxaria. Existem oito dias de cerimônias sagradas para as bruxas de todo o mundo: as quatro maiores e as quatro menores - chamadas de Sabás.

O dia do Halloween não é um dia qualquer, ele é um dos principais dos Sabás: IMBOLC, BELTAIN, LUGHNASADH e SAMHAIM. Sendo que este último é o dia de Halloween.

Samhaim é festejado em 31 de outubro, mas é considerado o último dia do ano para os bruxos. Trata-se de um festival que introduz a estação das trevas.

De acordo com a história, este dia originou-se nos antigos festivais de outono dos celtas, que eram ligados à feitiçaria e à magia.

Nesse dia, acredita-se que o portal que separa os mortos dos vivos se abre, e os mortos passam a ter contato com os vivos, ou seja, o dia em que os mortos voltam.

No livro wicca de Gary Contrell, "Wicca-Crenças e Práticas", na pagina 95, o autor faz o seguinte relato referente a Halloween:

"O Sabá do Samhaim celebra o ciclo eterno da reencarnação e marca o início do inverno céltico. O velho Deus morre nesta noite para renascer no Yule, dando continuação à Roda da Vida do Ano"

E em seguida destaca:

"Se o ritual for adequadamente feito, geralmente se percebe a presença de amigos invisíveis"

Dentro dos rituais feitos nestes dias, frutas como maças, melões, abóboras, além de cereais, ou nozes de outono, são decorações típicas do Samhaim.

Por mais que pareça uma brincadeira, o dia das bruxas tem uma relação religiosa. Afinal, não podemos achar que ter um contato com mortos, ou querer entrar em contato com eles seja uma brincadeira!

Para se ter uma idéia, dentro deste ritual, há processos feitos como: purificar a área ou o círculo, invocar os quadrantes (vento, terra, água e fogo) e a invocação do Senhor e da Senhora (deuses) com orações de evocações.

Uma das orações invoca o Senhor da Vida e da Morte, pede bênção e o adora.

Após esta oração, a sacerdotisa ora para a deusa mãe, pede que ela os faça companhia, que os abençoe e pede orientação e consolo.

Uma oração realizada nos Convéns tanto pela Sacerdotisa, quanto pelo "Sumo-Sacerdote", após acender as velas do altar simultaneamente, invoca a deusa. Eles agradecem a esta deusa e pedem que ela acompanhe o Senhor na travessia das trevas e o traga em segurança.

Após a oração, entoa-se cânticos de Samhain. Os membros dos convéns falam da morte de um ente querido, de um amigo, ou animal que perderam naquele ano. Depois, o sacerdote indica o ritual do bolo e da cerveja.

Cada convés pode ter o seu ritual personalizado, ou seja, não precisa ser necessariamente o mesmo para todos.


Escolas e o Haloween

A direção das escolas e os professores que, por vezes, exigem a participação dos alunos, não tiveram a curiosidade de entender a origem deste dia, mas precisam saber o que estão repassando aos alunos.

Para os druidas, 31 de outubro era o dia em que Samhaim vinha com os mortos para que as lavouras não fossem atormentadas pelos espíritos. Era necessário deixar uma oferenda e muitos colocavam fogueiras no canto de suas fazendas para afugentar os maus espíritos e aplacar poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Atualmente, nesta festa, os praticantes de bruxaria afirmam que deixar uma oferenda de alimentos ou bebida na entrada da casa serve para revigorar as almas dos mortos (Wicca-Crenças e Práticas pág. 95).


Simbolismo do Halloween

Tudo neste dia tem uma simbologia, porém, as escolas seculares desconhecem, e por isso promovem esta festa. Espero que os pais tenham a oportunidade de mostrar esta matéria ao professor ou à diretora da escola de seu filho, pois tenho certeza que muitos, após conhecerem o verdadeiro significado do Halloween, deixarão de festejá-lo.

Cada peça, brincadeira, ou enfeite possui um simbolismo dentro da crença Wicca, vejamos algumas:

Abóbora com rosto – Originou-se da lenda de um homem chamado Jack. Ele morreu, mas foi lhe negado a entrada tanto no céu, como no inferno. Então, condenado a viver perambulando pela terra como uma alma penada, ele colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para iluminar o seu caminho à noite. Este talismã virou a abóbora que simboliza Jack.

Nabos - Os nabos também eram um tipo de lanterna com a qual os Celtas acreditavam mandar os espíritos embora. Este símbolo continua com o uso das abóboras iluminadas.

Velas - Neste dia, são usadas muitas velas marrons e alaranjadas.

Uso do pentagrama - O pentagrama tem sido usado como amuleto, mas ele é um símbolo básico da feitiçaria. É o ponto central do trabalho de encantamento e, geralmente, é colocado sobre ou na frente do altar.

Pedir doces - Esse costume surgiu da tradição Irlandesa, quando um homem conduzia uma procissão para angariar contribuições dos agricultores, afim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Um paralelo que podemos fazer é que as crianças representam os demônios, porque elas saem pedindo doces e dizendo: "Doces ou travessuras?". Assim, quando elas não conseguem os doces, fazem as travessuras aos que negaram. Dessa forma, o agricultor pedia alguma coisa para dar de oferta aos demônios.


A Palavra de Deus

Infelizmente, o espaço é curto para muitas informações, contudo quero levá-lo à luz da Palavra de Deus.

Pessoas que participam desta festa têm que se conscientizar que o Halloween traz conseqüências. Estamos debaixo da lei da semeadura, então, “o que o homem semear, isso também ceifará”.

Neste tipo de ritual encontramos a necromancia, o animismo, o politeísmo e outras práticas pagãs, que não condizem com as Sagradas Escrituras, pois elas nos afirmam claramente que não há possibilidade de alguém morto entrar em contato com o mundo dos vivos. Para Deus isto é abominação!

Hebreus 9:27 - "Pois aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo"

Isaias 8:19-20 - "Quando pois, vos disserem: Consultai os que tem espíritos familiares e aos adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo o seu Deus? A favor dos vivos, consultará aos mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles"

Assim, os que apóiam ou participam desta festa, devem ter consciência que estão envolvidos com os rituais e, portanto, estão fazendo parte da mesa dos espíritos malignos e demônios, porque unem-se com o mesmo propósito da festa.

1Co 10:18-22 - "Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo, estas coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejas participantes com os demônios. Ou irritemos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?"

Dt 18:10-12 - "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti"


A participação obrigatória

Não podemos invalidar a palavra de Deus para qualquer área da vida, e um dos mandamentos é "Amar a Deus sobre todas as coisas".

Os nossos filhos(as) não precisam e nem podem ser obrigados a participar desta festa religiosa. A Constituição Brasileira nos assegura o direito da prática da fé:

"É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CRENÇA, SENDO ASSEGURADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DE LEI, A PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTOS E AS SUAS LITURGIAS - (ART.VI-Capitulo I - Titulo II)"

Infelizmente, muitos professores cristãos, além de participarem da festa, ainda dão idéias para enfeitar a escola. Assim, muitos desacreditam da fé destes professores por serem facilmente envolvidos com as práticas pagãs.

Da mesma maneira, filhos de cristãos participam do Halloween como se estivessem numa simples festa de aniversário. No entanto, para concluirmos se devemos participar ou permitir que nossos filhos participem, o trecho bíblico abaixo responde definitivamente esta questão. Pedro escreveu:

"Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; antes santificai ao Senhor Deus em vossos corações, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir à razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência, para que naquilo em que falam de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo. Porque melhor padeceis fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal" (1Pe 3:13 -17)

Sabemos que é difícil tomar decisões, mas que o Senhor possa lhes dar força para recusar este tipo de festa.

Atualmente, o crescimento da apostasia na fé e também o crescimento de grupos religiosos ligados à bruxaria e ao satanismo são visíveis, porque as pessoas vivem como acham que devem, e a Bíblia nos alerta a este respeito:

"Mas o Espírito expressamente diz: que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios” (1Tm 4:1)

Lembre-se que "a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra potestades, principados e príncipes das trevas, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6:12)



Pr. Alexandre Farias

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Por que seminaristas costumam perder a fé durante os estudos teológicos?

Por Augustus Nicodemus Lopes


Não quero dizer que acontece com todos. Mas, acontece com muitos. Conheço vários casos, inclusive próximos a mim, de jovens cristãos fervorosos, dedicados, crentes, compromissados com Deus, que gostavam de orar e ler a Biblia, que evangelizavam em tempo e fora de tempo, e que depois de entrar no seminário ou faculdade de teologia, esfriaram na fé, se tornaram confusos, críticos, incertos e até cínicos. Como Tomé, não conseguem crer (espero que ao final venham a crer, como graciosamente aconteceu com Tomé).

E isso pode acontecer até mesmo em seminários cujos professores são conservadores, que acreditam na Bíblia de capa a capa. Esse quase foi o meu caso. Após minha conversão em 1977, depois de uma vida desregrada e dissoluta, dediquei-me à pregação do Evangelho e a plantar igrejas. Larguei meu curso de Desenho Industrial na Universidade Federal de Pernambuco e fui trabalhar como obreiro no litoral de Olinda, pregando a uma comunidade de pescadores, depois no interior de Pernambuco entre plantadores de cana e finalmente entre viciados em droga em Recife. Todos me aconselhavam a fazer o curso de seminário e a me tornar pastor. Eu resistia, pois tinha receio de que quatro anos em um seminário iriam esfriar o meu ânimo, meu zelo, minha paixão pelas almas perdidas. Eu conhecia vários seminaristas e não tinha a menor intenção de me tornar como eles. Finalmente cedi. Entrei no seminário aos 24 anos de idade, provavelmente como um dos mais relutantes candidatos ao ministério que passara por aquelas portas. Tive professores muito abençoados que me ensinaram teologia, Bíblia, história, aconselhamento. Eram todos, sem exceção, homens de Deus, comprometidos com a infalibilidade das Escrituras e com a teologia reformada. Tenho tenho que confessar, porém, que nesse período, esfriei bastante. Perdi em parte aquele zelo evangelístico, a prática de dedicar várias horas diárias para ler a Bíblia e orar. O contato com a história da Igreja, a história das doutrinas, as controvérsias, afora a carga tremenda de leituras e trabalhos a serem feitos, tudo isso teve impacto na minha vida devocional. Pela graça de Deus, durante esse período me mantive ligado ao trabalho evangelístico, à pregação. Mantive-me em comunhão com outros colegas que também amavam o Senhor e juntos orávamos, discutíamos, compartilhávamos nossas angústias, alegrias, dificuldades e planos futuros. Saí do seminário arranhado.

Infelizmente esse não é o caso de muitos. Se o Mauro Meister quisesse, ele poderia dar testemunho aqui de como quase perdeu a fé em Deus e na Palavra quando entrou no seminário da denominação à qual ele pertencia antes de ser presbiteriano. Ele teve que tomar uma decisão: ficar e perder a fé, ou sair. Preferiu sair -- pelo que todos nós somos gratos! -- e fazer outro seminário. Além desses dois casos que eu mencionei, conheço vários outros de seminaristas, estudantes de teologia, que perderam a fé, o zelo, o fervor, a confiança, e que saíram do seminário totalmente diferentes daqueles jovens entusiasmados, evangelistas, que um dia entraram na sala de aula ansiosos por aprender mais de Deus e da sua Palavra.

Existem algumas razões pelas quais essa história tem se tornado cada vez mais comum. Coloco aqui as que considero mais relevantes, sempre lembrando que muitos seminários e escolas de teologia levam muito a sério a questão da ortodoxia bíblica e do cultivo da vida espiritual de seus alunos. Não é a eles a que me refiro aqui.

1) Acho que tudo começa quando as denominações mandam para os seminários e faculdades de teologia jovens que não têm absolutamente a menor condição de serem pastores, professores, obreiros e pregadores. Muitos são enviados sem qualquer preparo intelectual, espiritual e emocional. Alguns mal fizeram 17 anos e foram enviados simplesmente porque eram líderes destacados dos adolescentes de sua igreja, eram líderes do grupo de louvor ou filhos de pessoas influentes da igreja. Não é sem razão que Paulo orienta que o líder não pode ser neófito, isto é, novo na fé (1Tim 3.6). Eles não têm a menor estrutura intelectual, bíblica e emocional para interagir criticamente com os livros dos liberais e com os professores liberais que vão encontrar aos montes em algumas das instituições para onde serão mandados. Não estarão inoculados preventivamente contra o veneno que professores liberais costumam destilar em sala de aula. E nem têm ainda maturidade para estudar teologia como se fosse uma disciplina qualquer, até mesmo quando ensinada por professores conservadores que mal oram em sala de aula.

2) Acho também que a culpa é das denominações que mantêm professores liberais ou conservadores frios espiritualmente nas cátedras de suas escolas de teologia. O que um professor que não acredita em Deus, nem que a Bíblia é a Palavra de Deus, não ora, tem para ensinar a jovens que estão na sala de aula para aprender mais de Deus e de sua Palavra? Há seminários e escolas de teologia que mantêm no corpo docente professores que nem vão mais à uma igreja local, que usam o título de pastor apenas para ocupar uma vaga na cátedra dos seminários. Nunca levaram ninguém a Cristo e nem estão interessados nisso. Não têm vida de oração, de piedade. Que exemplo eles poderão dar aos jovens que sentam nas salas de aula com a mente aberta, ansiosos e desejosos de ter modelos, exemplos de líderes para começar seus próprios ministérios?

3) Alguns desses professores têm como alvo pessoal destruir a fé de todos os seus estudantes antes mesmo que terminem o primeiro ano de estudos. Começam desconstruindo o conceito de que a Bíblia é a infalível e inspirada Palavra de Deus. Com grandes demonstrações de sapiência e erudição, eles mostram os erros da Bíblia e o engano da Igreja Cristã, influenciada pela filosofia grega, em elaborar doutrinas como a Trindade, a Divindade de Cristo, a Expiação. Mesmo sem usar linguagem direta -- alguns usam, todavia -- lançam dúvidas sobre a ressurreição literal de Cristo de entre os mortos. A pá de cal na sepultura da fé desses meninos é a vida desses professores. Além de não terem vida devocional alguma, alguns deles ensinam os seus pobres alunos a beber, fumar e freqüentar baladas e outros locais. Eles até lideram o grupo Noé (que se encheu de vinho) e o grupo Isaías ("e a casa se encheu de fumo") nos seminários!!

4) Bom, acredito que uma fé que pode ser destruída deve ser destruída mesmo, pois não era autêntica e nem sólida. Quanto mais cedo ela for destruída e substituída por uma fé robusta, enraizada na Palavra de Deus, melhor. Acontece que os professores liberais e os professores conservadores mortos só sabem destruir; eles não têm a menor idéia de como ajudar jovens candidatos ao ministério pastoral a cultivar uma mente educada, uma fé robusta e uma vida de devoção e consagração a Deus: os primeiros, porque lhes falta fé; os segundos, devoção. Ao fim de quatro anos de estudo com professores assim, vários desses jovens saem para serem pastores, mas intimamente -- alguns, abertamente -- estão cheios de dúvidas quanto à Bíblia, quanto a Deus e quanto às principais doutrinas da fé cristã. Estão confusos teologicamente, incertos doutrinariamente e cínicos devocionalmente. Quando entraram nos estudos teológicos, eram jovens que tinham como a missão principal de sua vida pregar o Evangelho, glorificar a Deus e ganhar o mundo para Cristo. Agora, após quatro anos debaixo de professores liberais ou conservadores mortos, seu único alvo é conseguir campo para ganhar o pão de cada dia e sustentar-se e à família. Esse tipo de motivação destrói igrejas em curto espaço de tempo.

5) Não podemos deixar de lembrar que ao final, se trata de uma guerra espiritual feroz, em que Satanás tenta de todos os modos corromper a singeleza e sinceridade da fé em Cristo, atacando a mente e o coração dos futuros pastores (2Cor 11:3). Usando professores sem fé e professores sem vida espiritual, ele procura minar as convicções, a certeza, o fervor e a dedicação dos jovens que se preparam para o ministério. Aqui é pertinente o lema de Calvino, orare et labutare. Pela oração, os seminaristas poderão escapar da tendência dos estudos teológicos de transformar nossa fé em um esquema doutrinário seco. E pela labuta nos estudos poderão se livrar das mentiras dos professores liberais, neo-ortodoxos, libertinos e marxistas.

Eu daria as seguintes sugestões a quem pensa em fazer teologia e depois seguir a carreira pastoral.

Verifique suas motivações. O que lhe leva a desejar o pastorado? Muitos querem ser pastores porque não conseguem ser mais nada na vida. Não conseguem passar no vestibular para outras carreiras e nem conseguem emprego. Vêem o pastorado como um caminho fácil para ter um emprego.

Procure saber qual a opinião de seus pais, de seus pastores, e de seus amigos mais chegados, que terão coragem de lhe dizer a verdade.
Seja honesto consigo mesmo e responda: você já levou alguém a Cristo? Você tem liderança? Você tem facilidade de comunicação em público e em particular?

Você tem uma vida devocional firme, constante, sólida, em que lê a Bíblia e ora, buscando a face de Deus, com zelo e fervor? Cultiva uma vida santa e reta diante de Deus, odeia o pecado e almeja ser mais e mais santo em seu caminhar?

Um colega de seminário me lembrou recentemente que uma das coisas que o impediram de perder a fé e o fervor durante o tempo de estudos foi que ele tenazmente se aproximou dos professores conservadores que eram espirituais, dedicados, fervorosos, que valorizavam a vida com Deus e a santidade. A comunhão com esses homens de Deus foi um refrigério para ele, e funcionou como uma âncora nos momentos de tentação e crise.

Lamento pelos jovens que perdem sua fé ou seu amor a Deus durante os anos de estudos teológicos. Lamento mais ainda pelas igrejas onde eles vão trabalhar e onde plantarão as mesmas sementes de incredulidade e frieza que foram semeadas em sua mentes abertas e despreparadas por professores que não tinham fé ou não tinham zelo.

Augustos Nicodemos Lopes
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Grupo "Artpella" arranca elogios no Astros

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Uma peça muito boa!

Nota: Vale a pena assistir, ainda que a imagem não esteja muito nítida.


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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O posicionamento da IURD sobre o aborto



No domingo, 31 de agosto de 2008, foi publicada na Folha Universal, jornal da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), uma mensagem de seu líder Bispo Edir Macedo, sobre a atual polêmica da legalização do aborto. Esta mensagem veio em complemento à reportagem sobre o debate aberto no Supremo Tribunal Federal a respeito da interrupção da gravidez em casos de anencefalia (fetos com má formação ou ausência cerebral). Nesta ocasião, o representante da IURD, bispo Carlos Macedo, declarou-se a favor do aborto de anencefálicos. A mensagem intitulada “A fé e o aborto”, traz uma análise do bispo Edir Macedo, abordando o assunto sob três pontos de vista diferentes. Indo na contra mão do que defende a esmagadora maioria das igrejas evangélicas brasileiras, a IURD, na pessoa de seu líder, é a favor da legalização do aborto (não só em casos de anencefálicos, como veremos). O que me causou maior espanto, entretanto, não foi o posicionamento favorável do bispo Edir Macedo, mas sim, a natureza de seus argumentos que quero comentar aqui.

O bispo Edir Macedo inicia sua mensagem apresentando três pontos de vista passíveis de análise, para discorrer sobre o assunto: o ponto de vista sócio-econômico, o ponto de vista da fé e o ponto de vista emocional.

Sobre o ponto de vista sócio-econômico, o bispo Edir Macedo deixa algumas questões para considerarmos, mas, infelizmente, não as responde, nem faz quaisquer comentários. São elas:

“1) Em que camada da sociedade o índice de natalidade é mais acentuado e por quê?

2) A quem interessa a multiplicação desordenada de seres humanos? Quem ganha e quem perde com isso?”


Lembrando que estamos tratando do assunto “aborto”, que relevância há o índice de natalidade, ou a “multiplicação desordenada de seres humanos”? Uma vez que o índice de natalidade é maior nas classes mais pobres da sociedade, por falta de planejamento familiar, muitas vezes, estaria o bispo Edir Macedo, sugerindo que o aborto é uma opção válida como instrumento de planejamento familiar? Certa vez, fiquei estarrecido ao ler uma opinião semelhante na seção “cartas do leitor” de um jornal secular, mas deparar-me com este argumento vindo de um “bispo evangélico”, causou-me revolta e repúdio. Em minha concepção isto era, simplesmente, inimaginável.

Ainda do ponto de vista sócio-econômico, o bispo Edir Macedo argumenta:

“3) Porque muitos se mostram contrários ao aborto enquanto o promovem às ocultas?

4) Por que a mesma consciência que condena o aborto despreza as crianças geradas e criadas à revelia?”


Diante dessas acusações eu pergunto: será que a possível hipocrisia de alguns torna justa a prática do aborto? O fato de alguns (ou muitos, como apontou o bispo Edir Macedo) serem hipócritas torna a causa dos sinceros indigna de defesa? A incoerência de alguns anula a coerência dos outros? Que relevância há para a discussão o fato de alguns promoverem o aborto às ocultas, ou desprezarem as crianças carentes? Isso torna o aborto mais aceitável, ou menos pecaminoso? Certamente que não!

Do ponto de vista da fé, o bispo Edir Macedo sugeri as seguintes questões:

“1) Quais são as chances de uma criança abortada perder a Salvação da própria alma? A resposta para esta pergunta é: Nenhuma. O Senhor Jesus disse: ‘Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque deles é o reino dos Céus’ (Mateus 19.14)

2) Quais são as chances de uma criança chegar à idade adulta e perder a Salvação da alma? Na parábola do Semeador (...) de cada cem pessoas que ouvem a Palavra de Deus, 25 são salvas”


Pergunto: do ponto de vista da fé, estas são as perguntas mais pertinentes a se fazer com relação ao tema “aborto”?

Uma vez que o aborto é a interrupção da vida, não seria mais adequado perguntar: a quem pertence a vida do feto? Ou, quem tem o direito de interromper uma vida? Quem tem o direito de decidir quando a vida começa e quando termina?

Além do mais, o fato da criança ter a sua salvação garantida, não faz do aborto um ato de misericórdia. A salvação da criança não muda o fato de o aborto ser um assassinato, nem isenta os pais (e os que consentem) da responsabilidade.

Da mesma forma, o fato de haver grandes chances de a criança perder a sua salvação quando crescer, também não dá direito a ninguém de decidir quando a vida dessa criança deve findar.

Também argumentou o bispo Edir Macedo:

“3) ‘Se alguém gerar cem filhos e viver muitos anos, até avançada idade, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é mais feliz do que ele’ (Eclesiastes 6.3). Por que isso está escrito na Bíblia?”


A resposta vem nos seguintes termos:
“Enquanto a criança estiver na idade da inocência, estará salva. Mas, ao entrar na idade da razão, perdendo, assim, a inocência, estará na dependência do perdão dos seus pecados e da aceitação de Jesus como seu Senhor e Salvador”.


Vamos deixar claro um princípio aqui. Quando uma criança morre, no que o bispo chamou de “a idade da inocência”, a sua salvação está garantida, não porque ela é justa, mas porque Deus, pela sua Graça e Misericórdia, decidiu que ela fosse salva. Não é o primeiro pecado que faz do homem um pecador, mas é por ser um pecador que o homem comete o primeiro pecado. Nós herdamos de Adão esta natureza pecaminosa e todos carecemos da graça e misericórdia de Deus (tendo ou não executado o primeiro pecado). Logo, não é pela própria justiça que a criança é salva, mas pela Graça divina.

Com relação ao versículo que o bispo citou, é bom salientar que o livro de Eclesiastes trata de uma observação que o autor fez de “tudo o que se faz debaixo do sol”. Esta expressão se repete muitas vezes no decorrer deste livro e nos indica o real sentido em que as passagens devem ser interpretadas.

Em Ec 6:3, por que o autor afirma que um aborto seria mais feliz do que um homem de longa vida que não se fartou do bem? Porque o aborto não teve alegrias nesta vida, mas também não padeceu necessidades e aflições, logo, se um homem viveu longos anos, mas em enfado de aflições, está em pior situação do que um aborto (no que se diz respeito a vida terrena). Por outro lado, qualquer pessoa que vive, mas tem alegria e contentamento está, com certeza, em melhor situação do que um aborto, que foi privado de sua vida terrena.

Portanto, é incoerência usar o texto de Ec 6:3 como argumento pró-aborto. Além disso, o texto trata da situação do feto abortado e não dos que cometem e consentem com o aborto.

Ainda do ponto de vista da fé, o bispo argumenta:

“Como um dos mandamentos da lei divina, ‘não matarás’ trata do direito do ser humano à vida. Não creio que Deus estivesse focando os seres ainda em formação quando proferiu tais palavras. Contudo, isso não significa que a vida de um feto deva ser interrompida indiscriminadamente. Há, porém, situações em que não há outra alternativa (...) O mandamento ‘não matarás’ não se aplica ao aborto de um ser que ainda não está formado. A bíblia considera o feto como uma ‘substância informe’.”


Bem, se o bispo Edir Macedo entende que o mandamento de “não matarás” garante o direito do ser humano à vida, mas ainda assim, não crê que este mandamento se aplica ao feto, então, isso revela que para ele, o feto não é um ser humano. Essa ideia me lembra as opiniões de alguns cientistas quando debateram a respeito do uso de células tronco embrionárias (uso do qual também sou contrário). Naqueles dias ouvi um cientista dizer que um embrião que não terá chance de se desenvolver, não pode ser considerado um ser humano. Esse argumento me parece, tremendamente, irracional! Ora, um óvulo humano, fecundado por um espermatozóide humano, só pode gerar um ser humano! Nenhuma célula embrionária humana vai gerar um cachorro, ou um peixe, ou uma planta. O ser humano o é, independente de seu estágio de formação.

Infelizmente, isso não parece ser verdade para o bispo Edir Macedo. O que muito me surpreendeu (confesso que me escandalizou, até) foi o fato de o bispo defender que há situações onde o aborto é a única alternativa. A meu ver, a única situação que justificaria tal ato é no caso de alto risco de morte para a mãe. Mas esse pensamento passa longe do que advoga o bispo Edir Macedo. Fazendo mais uma menção inconseqüente da Palavra de Deus, o bispo afirma que a Bíblia trata o feto como uma substância informe, em outras palavras, como algo e não como alguém. Mas o que a Bíblia, realmente, diz a respeito:

O Sl 139:16 diz:

“Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” ARA*

“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” ACRF*


O texto em referência não trata o feto como uma substância. Este texto é uma declaração do salmista a cerca da onisciência de Deus, que nos conhece ainda antes que o nosso corpo seja formado. Antes que qualquer substância fosse gerada no ventre, o Senhor já nos conhecia! Este é o sentido do texto.

Analisando outros textos podemos notar que para Deus a vida intra-uterina é tão importante quanto a nossa vida.

“Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jr 1:5) – Jeremias foi chamado por Deus, para ser profeta, antes de ser gerado no ventre de sua mãe.

“Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O SENHOR me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome” (Is 49:1) – Isaías, dentro do ventre de sua mãe, já era chamado por Deus pelo nome.

“Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe” (Lc 1:15) – João Batista foi cheio do Espírito Santo, ainda no ventre de sua mãe.

Mas dentre os textos bíblicos referentes a este assunto, há um que considero muito especial – Ex 21:22-23:

“Se alguns homens pelejarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, porém não havendo outro dano, certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e julgarem os juízes. Mas se houver morte, então darás vida por vida” (ARCF)

“Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente e, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes. Mas, se houver danos graves, a pena será vida por vida” (NVI)


Este texto declara que em caso de aborto (interrupção do período normal da gestação), aquele que o causou (ainda que por acidente) deveria ser punido conforme a lei da retaliação: “olho por olho e dente por dente”. Se não houvesse morte, nem do bebê, nem da mãe, o culpado pagaria o que fosse estipulado pelo marido. Mas se ocorresse a morte da esposa, ou do bebê (seja em estágio fetal ou não), o culpado pagaria com a própria vida! “Vida por vida”.

Portanto, a Palavra de Deus trata o feto como um ser humano, como alguém, não, simplesmente, como uma substância informe.

Prosseguindo com a leitura desta infeliz matéria, pude comprovar o que eu só suspeitava quando comecei a lê-la (suspeitava, mas me recusava a acreditar). A declaração seguinte do bispo Edir Macedo, caiu como uma bomba no meu coração! Ele disparou:

“Não sou contra a concepção, por questão de fé. Mas, pela mesma razão, não sou contra o direito que a mulher tem de interromper o desenvolvimento do feto se suas condições não atenderem às necessidades básicas de uma criança”


Desde quando, a falta de recursos dá à mãe direitos sobre a vida do filho? Que tipo de fé é essa, professada pelo bispo Edir Macedo, que nega a soberania de Deus na decisão da vida ou da morte? Se toda a vida pertence a Deus, que direito tem a mãe sobre a vida do filho? Ninguém tem o direito de privar-se da própria vida, o que dirá da vida do outro! Aquele que atenta contra a própria vida é passível de punição, como não seria o que atenta contra a vida do filho?

O bispo parece ter encontrado a solução para a miséria e para o crescimento desordenado da humanidade! “O que você não puder sustentar, mata!” – Essa parece ser a proposta do bispo. “Você já tem dois filhos e o terceiro não é planejado? Então, aborta!”. Para o bispo Edir Macedo, a pobreza justifica o assassinato! Soluções simples como a entrega do bebê para a adoção, nem sequer foi cogitada pelo bispo Edir Macedo!

Como se já não fosse o bastante, ele ainda termina sua mensagem com argumentações que são até difíceis de comentar, de tão descabidas:

“É sabido que a promiscuidade é fruto da falta de temor a Deus, mas o aborto não seria um estímulo à sua proliferação? Com ou sem aborto, a promiscuidade continuará a se proliferar cada vez mais aceleradamente por causa da corrupção do gênero humano.”


Embora eu, realmente, acredite que a liberação indiscriminada do aborto, seria sim, um estímulo à promiscuidade, eu não quero entrar nesta questão. Mas o que eu me pergunto diante de tal argumento é: o fato da prática do aborto não estimular o avanço da promiscuidade [sic], faz do aborto algo aconselhável? Porque muitos são promíscuos, o feto pode ser assassinado? A corrupção do gênero humano isenta, os que praticam e consentem com o aborto, da responsabilidade da vida perdida? Claro que não! É certo que nenhum homicida (não arrependido) herdará o reino de Deus (Gl 5:19-21“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus; Tg 2:11"Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei"; 1Jo 3:15"Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele"; Ap 21:8"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte"; Ap 22:15"Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira").

O bispo continua:

“Temos ainda que analisar o seguinte: A força da lei impede o aborto?”


Não, não impede! Assim como também não impede os roubos, os estupros, o tráfico de drogas, os homicídios e, no entanto, nada disso deve ser legalizado por isso! E nada disso é menos grave por isso!

Em seguida o bispo argumenta:

“Quem mais ganha com a multiplicação de almas, o Reino de Deus ou o reino de Satanás?” Qual é a probabilidade de um recém-nascido vir a aceitar Jesus como Senhor e Salvador quando crescer?”


Para o bispo, a menor probabilidade de conversão, justifica o assassinato. Mais uma vez ele muda o foco da questão! O aborto é um atentado contra uma vida indefesa e inocente. O feto é a única vítima e, a condição espiritual da vítima, não interfere na gravidade do crime, nem isenta da culpa, os criminosos. E, uma vez que, toda vida é dada por Deus, esta declaração do bispo Edir Macedo faz Deus parecer inconseqüente, já que, segundo ele, a multiplicação de almas favorece o reino de Satanás.

E, finalizando a sua análise do ponto de vista da fé, o bispo Edir Macedo declarou:

“O que é mais pecaminoso, a relação sexual ilícita ou o aborto? De acordo com a bíblia, pecado é pecado, independente de ser considerado pequeno ou grande, pois qual é a diferença entre pecadinho e pecadão, se ambos levam à morte eterna?” – e assim ele encerra sua argumentação do ponto de vista da fé.


É difícil determinar onde o bispo Edir Macedo quer chegar com esta declaração, já que suas palavras entram em contradição com tudo aquilo que ele vinha argumentando até aqui! Com esta declaração ele acaba de afirmar que o aborto é sim um pecado! E um pecado tão grave quanto a relação sexual ilícita, sendo, portanto, dignos de “morte eterna”! Sendo assim, por que o aborto não se aplica ao mandamento “não matarás”, como argumentou anteriormente? Que tipo de pecado é o aborto, então? Sendo, o aborto, um pecado que leva a morte eterna, que tipo de fé é essa, professada pelo bispo Edir Macedo, que apóia o aborto por não haver risco de a criança perder a sua salvação, mas que, em contra-partida, ignora a alma da mãe e dos responsáveis, condenado-os ao inferno? Sendo o aborto um pecado que leva à condenação, que circunstância justificaria tal ato? Será que o crescimento desordenado da humanidade, ou a pequena probabilidade de salvação, ou a hipocrisia de alguns no tratar do aborto, ou, ainda, a falta de assistência às crianças carentes, ou o inevitável aumento da promiscuidade humana, são motivos suficientes para que o aborto seja realizado e justificado diante de Deus? Eu acredito que não!

Do ponto de vista emocional, o bispo Edir Macedo apresenta um único questionamento:

“Do ponto de vista emocional, os argumentos contra o aborto são ainda mais fortes, principalmente por parte daqueles que conseguem criar os próprios filhos de forma adequada, isto é, sem deixar faltar-lhes pão, casa, educação e tudo o mais que é necessário ao desenvolvimento saudável de uma criança. É muito confortável, para os que têm condições, ser contra o aborto, sem se importarem com os que passam fome. Deus abençoe a todos.”


Mais uma vez o bispo Edir Macedo deixa claro que, para ele, a pobreza justifica o aborto. E, neste caso, ele alega que, os que advogam contra o aborto, o fazem por falta de empatia com a miséria da sociedade. Mas eu pergunto: é uma atitude racional matar uma criança por não poder criá-la? Será que nossa sociedade (governantes e governados) está tão decadente e falida que não deixa nenhuma alternativa viável às mães que não tem nenhuma condição de criar seus filhos, a ponto de só restar-lhes o aborto? Não sou tão pessimista assim!

E não seria por uma questão fortemente emocional que muitos lutam pela legalização do aborto? Com certeza! As mães que optam por abortar um filho fruto de estupro, não o fazem por não suportar lidar com a lembrança de que aquela criança foi o resultado de um ato de extrema violência? E é razoável que a criança pague pelo crime do pai? Os pais que optam pelo aborto em casos de anencefalia, não o fazem por não conseguirem lidar com a desesperança de vida na previsão médica? Não o fazem por não quererem lidar com a morte prematura da criança? Não o fazem, muitas vezes, para que não se apeguem a criança e venham a sofrer ainda mais depois? Não é também por uma questão emocional, que os que tem uma vida promíscua, optam pelo aborto, por não suportarem assumir as conseqüências de seus próprios pecados?

São muito mais fortes os apelos emocionais dos que defendem o aborto, dos que os que são contra ele. Os que defendem o direito ao aborto, ignoram os direitos que a criança tem à vida e desprezam a verdade de que Deus é o único digno de decidir sobre o tempo de vida de cada ser humano sobre a terra.


Para ler o artigo na íntegra acesse:

Nota: ARA – Almeida Revista e Atualizada; ACRF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel.
Para mais posicionamentos da IURD leia também:

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pedro Cardoso contra a Nudez

Pedro Cardoso fez um discurso exaltado e polêmico no lançamento do longa-metragem Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, de Domingos de Oliveira, na noite desta quarta-feira no Festival do Rio. O ator, que também produz o filme, acusou alguns diretores brasileiros de promoverem a pornografia na televisão e no cinema, obrigando a classe artística a participar de tais cenas.

"A pornografia tornou-se agora um modo de atrair o público. Temos visto cenas de nudez ou quase nudez em basicamente toda a programação dos programas de televisão", disparou.

"A constância com que isso aparece tem colocado em exposição a nudez dos atores. É raro um trabalho, seja flme, novela ou programa de humor que não inclua cenas deste tipo."

"A minha tese é de que a nudez impede a comédia e mesmo o próprio ato de representar. Quando estou nu, sou sempre eu a estar nu, nunca o personagem. Ao despir-se do figurino, o ator despe-se também do personagem", afirmou, ressaltando que Todo Mundo tem Problemas Sexuais, apesar do tema, não traz nenhum momento de nudez.

"Eu fiz algumas cenas de nudez muito parcial e me senti sempre muito mal. Esse absurdo causa grande desconforto ao ator e a atriz porque nos obriga a mentir", citou, recebendo aplausos.

"A nudez produz uma sensação erótica. Neste filme, os atores estão vestidos para que os personagens possam estar desnudos."

"A pornografia está tão dissimulada em nossa cultura que não a reconhecemos como tal. Hoje qualquer diretor, medíocre ou não, se acha no direito de determinar que uma atriz possa ficar pelada numa cena ou parcialmente despida", disse, ressaltando, indiretamente, que os diretores da TV Globo também apelam para a "pornografia" televisiva.

"É frequente que cineastas de primeiro filme exibam para seus amigos em sessão privê as cenas privadas que conseguiu de uma determinada atriz", acusa.

"Quando os atores se recusam a fazer nudez, os diretores ficam bravos e fazem malcriações, como crianças mimadas, porque se consideram no direito a ela".

O protesto de Cardoso abriu espaço para a discussão, especialmente entre os atores. Em tom revoltado, ele pediu que os artistas não se submetam a cenas de nudez.

"Até quando nós atores ficaremos atendendo ao voyeurismo e a disfunção sexual de diretores, roteiristas e produtores?", questiona.

"Eu penso num dia que não teremos medo do You Tube ou das sessões nostalgia do Canal Brasil. O dia que não teremos medo que nossos filhos tenham que responder perguntas constrangedoras dos colegas na escola."

"Um diretor não deveria pedir que faça algo que ele não pediria a uma filha sua. Se essa gente quer nudez, que fiquem nus eles mesmos."

"Atores e atrizes podem dizer não às cenas que se sintam desconfortáveis. Não temos uma obrigação de tirar a roupa, que esta não é uma exigência do ofício de ator e sim da indústria pornográfica. E a conclusão de sempre: o programa popular tem que ter calcinha e sutiã, como se a gente brasileira fosse assim medíocre", ressalta.

O discurso levou Cardoso a tocar no assunto da vida pessoal. Namorado da atriz Graziella Moretto, no ar na TV Globo com a novela Três Irmãs, insinuou que ela sempre é contrariada nos bastidores da produção televisiva.

"No ar, na novela das 19h, ou mesmo das 18h, criam-se cenas de estupro, de banho, exibicionismo e adultério. Tudo apenas para proporcionar as cenas de nudez e influenciar o tesão alheio."

"E para que não digam que estou transtornado com esse assunto só porque agora estou namorando com uma atriz: de fato, dói mais a dor que dói em nós mesmos."

"Agora ver a mulher que eu amo tendo que diariamente se defender no trabalho contra a pornografia tornou esse assunto a primeira ordem do meu dia. Se antes era apenas responsabilidade profissional me opor à pornografia, agora é também por amor", finaliza.

Tomada pelos aplausos, Claudia Abreu, que também está no elenco do filme, deu seu depoimento. "Já passei por uma situação como essas recentemente e ele está completamente certo. É exatamente isso que acontece", disse.

Vale ressaltar que a atriz aparece completamente nua no filme Os Desafinados, de Walter Lima Jr., em cartaz em alguns cinemas do País.



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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Provérbios 13:20 - As amizades

“Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre aflição”


Quem não sabe escolher boas amizades, certamente passará por dificuldades, ainda que se esforce para andar prudentemente. Aqueles que nada têm a nos acrescentar como pessoa e os que insistem em permanecer na insensatez, além de procurar pelo erro, fazem errar quem os acompanha.


A reputação de um tolo é como fumaça de cigarro, impregna ao fumante e a quem mais estiver por perto!

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Frases e Pensamentos - Anselmo Renato

"Quando eu oro no culto, eu peço pra Deus falar não aquilo que eu quero ouvir, mas aquilo que eu preciso ouvir"


Anselmo Renato
IDPB - São Paulo - Vila Continental

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Buscando a Glória de Deus

Um dos piores sentimentos que alguém pode carregar é a idéia de ter estragado tudo, você recebe algo de Deus e com uma atitude, decisão ou palavra, destrói tudo. Prejudicando não só a si mesmo, mas a família, os amigos que estão a seu redor. Ai vem o pensamento de culpa, de acusação, não consegue seguir a vida como se nada tivesse acontecido, e uma frase todos os dias martela na cabeça, dizendo: "Eu poderia ter feito diferente". Ai vem aquela confusão na sua mente e você começa a perder o foco, vem a depressão e o desespero. Além do espírito de auto comiseração, parece que Deus não te escuta você tenta se levantar e ir adiante, mas parece que não há mudança.

Nessa hora somente a Glória de Deus pode te levantar.

Êxodo 33:1

Moisés sai com o povo do Egito debaixo de uma promessa, tudo de bom numa terra prometida, e o papel do povo era somente obedecer a Deus, fazer tudo certo. Mas com uma atitude eles conseguiram estragar tudo.

Porque sempre algo tem que dar errado?
O povo fez um bezerro de ouro para adorar.

Podemos ver isso acontecendo nos dias de hoje, infelizmente, a ansiedade, a vontade de acertar, o desejo de direção fazem muitos tomar uma atitude errada. É quando as coisas vão bem, você serve a Deus, tem uma aliança com Ele, mas escorrega, troca tudo o que tem com Deus. Você troca a presença de Deus por um prazer ou satisfação momentânea.

Êxodo 33:1-4
“DISSE mais o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: À tua descendência a darei. E enviarei um anjo adiante de ti, e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, a uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho. E, ouvindo o povo esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios.”

Deus não consegue ter outra atitude com o povo, Ele se mostra triste, pois o povo não tinha motivo para festejar nada. Porque para onde iremos se o Senhor não estiver conosco?

Êxodo 33:5-11
“Porquanto o SENHOR tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, ao pé do monte Horebe. E tomou Moisés a tenda, e a estendeu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação. E aconteceu que todo aquele que buscava o SENHOR saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial. E acontecia que, saindo Moisés à tenda, todo o povo se levantava, e cada um ficava em pé à porta da sua tenda; e olhava para Moisés pelas costas, até ele entrar na tenda. E sucedia que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o SENHOR falava com Moisés. E, vendo todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta da tenda, todo o povo se levantava e cada um, à porta da sua tenda, adorava. E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.”


Agora era hora de buscar a Deus e Moisés sabia disso. Ele fez uma tenda da congregação longe do povo para orar e pedir direção para Deus.


Existem momentos que não adianta correr, chorar, ou se lamentar, tem hora que precisamos somente da “Tenda”. Precisamos nos retirar e buscar a Deus, buscar o altar do Senhor. Fomos chamados para ter uma vida com Deus e todo o sucesso que eu quero ter em qualquer área da minha vida, vai depender de quanto eu estou recebendo de Deus. Temos que prosseguir não importa o que acontecer, o que Deus determinar, vai se cumprir. Precisamos marchar. Não importa o que estamos sentindo, se estamos fracos, deprimidos, desanimados ou frustrados, devemos continuar. Deus não te chamou para voltar para o Egito, Ele te chamou para continuar a vencer.

Moisés entendeu que sem a presença de Deus tudo ia dar errado:


Êxodo 33:12-16
“E Moisés disse ao SENHOR: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos. Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo. Disse pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar.
Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui.
Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo?Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?”

Moisés ora ousadamente a Deus e obtém a resposta do Senhor. Porque Moisés fez essa afirmação? Ele fez porque sabia os benefícios da presença de Deus. Ele sabia que a garantia da vitória estava com a presença de Deus.

Se a presença de Deus estiver em nós, não importa o que vem pela frente, seremos vencedores.
Quando estamos na presença de Deus, oportunidades aparecem de onde a nossos olhos seria impossível, vemos milagres. Você não precisa correr atrás de nada, mas tudo corre atrás de você.
É porque a presença de Deus está em nós é que conseguimos falar de Jesus, somos usados por Ele para levar o Evangelho. A presença de Deus era evidente na vida de grandes homens usados por Deus:


- Abraão – Gênesis 21:22
- Josué – Josué 1:5-6
- Gideão – Juizes 6:12-14
- Jeremias – Jeremias 15:20

Porém há uma condição para se obter e se manter na presença de Deus:


II Crônicas 14:11-12
“E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. E o SENHOR feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e os etíopes fugiram.”


O Rei Asa conduziu o povo numa batalha e obteve vitória contra 1 milhão de soldados. Seu exército era mais fraco, mas porque ele queria a presença de Deus, ele se humilha. Se humilhe diante de Deus e você verá o milagre. Muitos perdem a presença de Deus, pois deixam de buscar a Sua face, não chamam por Ele, não oram. Precisamos aprender a manter a presença de Deus na nossa vida, estar com Deus, permanecer com Ele, não deixar de buscá-lo.


Entre tudo que você deve se preocupar na Terra, a sua prioridade é manter a presença de Deus. Vemos em I Samuel 2:30, que Eli é o sumo sacerdote, porém cometeu muitos pecados e é exortado por Deus. O Senhor havia feito uma promessa, mas os pecados de Eli o afastaram da presença Dele.

A presença de Deus vai com o povo, mas Moisés continua a orar.

Porque Moisés clama pela Glória de Deus?

Nós precisamos ser santificados, era a esperança de Moisés e do povo ser santificados.

Quando você se prostra diante do altar e a Glória de Deus te alcança, você nunca mais será o mesmo, não conseguirá pecar como antes, pois você será santificado pela Glória de Deus.

A revelação da Glória de Deus está em Jesus Cristo. Quando você encontrar com Jesus, tiver uma revelação Dele, você verá a glória de Deus.

Muitas pessoas têm a presença de Deus, mas não conhecem a glória Dele. Queira e deseje ter todos os benefícios da Sua presença, mas queira e busque também a Sua glória. Seja santificado por ela!

Deus abençoe



Ap. Rina
Igreja Evangélica Bola de Neve

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