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Obrigado pela sua visita! E não deixem de comentar os artigos!!!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Errei, também!

A Paz do Senhor, irmãos!

Quero pedir desculpas neste post por conta de uma matéria publicada no dia 27/10/2008 "Leis contrárias a Igreja de Deus". O leitor do site Gospel+, Mariel Marra, entrou em contato com a equipe do site para esclarecer algumas inverdades sobre esta matéria que de prontidão publicou a ERRATA. Fui alertado pelo irmão em Cristo, André M. dos Santos sobre o fato e, como não poderia deixar de ser, publico também o texto explicando a questão:


Projeto nº 4.720/03 – NÃO EXISTE

Projeto nº 3.331/04 – NÃO EXISTE

Projeto nº 299/99 – Na Câmara existe o Projeto de Lei 299/99, cuja ementa institui que as penas em regime aberto serão cumpridas em casa de albergado ou prisão domiciliar e dá outras providências. Ou seja, tal ementa não tem nada a ver com alterar o código brasileiro de telecomunicações. No senado existe o PLS (projeto de lei do senado) 00299 / 1999 de 04/05/1999, cuja ementa acrescenta alínea ao art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 (Código Brasileiro de Telecomunicações). Todavia esse PLS encontra-se ARQUIVADO desde 11/06/1999.

Projeto nº 6.398/05 – Projeto de Lei apresentado na Câmara pelo Deputado Severiano Alves (PDT-BA) em 14/12/2005 e RETIRADO pelo mesmo deputado em 20/5/2008, sendo então ARQUIVADO.

Projeto nº 1.154/03 – PL apresentado na câmara em 02/06/2003, pelo Deputado Elimar Máximo Damasceno – PRONA /SP, e ARQUIVADO pela mesa em 31/1/2007.

Projeto nº 4.270/04 – PL apresentado na câmara pelo deputado Elimar Máximo Damasceno – PRONA /SP em 08/05/2003 , e ARQUIVADO em 6/3/2008 pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, mediante o parecer do relator Dep. Vicente Arruda, que tomou essa decisão baseado na inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa dessa PL apresentada.

Projeto de nº 216/04 – O PLS 00216 / 2004 de 07/07/2004 (projeto lei do Senado) possui a seguinte ementa: Altera o art. 2º da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dando prioridade de tramitação às causas judiciais em que seja parte pessoa portadora de deficiência. Ou seja, não tem qualquer relação com inelegíbilidade da função religiosa em cargos governamentais. Logo esse projeto de lei NÃO SIGNIFICA que pastores ou líderes religiosos lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderão de forma alguma exercer trabalhos na igreja.

Coloquei também esta errata no texto do Pr. Carlos Santana que havia publicado e, assim, fica anulada qualquer informação.

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sábado, 28 de novembro de 2009

A Liberdade pela Verdade - Parte 2

...


O cristão, aquele que segue a Cristo, tem a liberdade do poder pecado. Diante da tentação, diante da oportunidade de pecar, o cristão tem a capacidade de resistir e dizer não! Todos os libertos em Cristo tem o poder de agir de acordo com a vontade de Deus. Os que furtavam, agora têm o poder para não furtar mais; os que se prostituíam, agora podem optar por consagrarem-se ao Senhor; os que mentiam têm o poder para não mentirem mais; os avarentos agora podem se desprender em doações e caridades; os maldizentes têm a capacidade de se tornarem intercessores e abençoadores, inclusive, dos que os perseguem. Somos livres do pecado em Cristo Jesus para servimos de todo o coração ao nosso Deus.

A liberdade que Cristo nos dá é também a liberdade do poder de Satanás sobre nossas vidas. Satanás tem muito poder sobre a mente não regenerada. A estes, Satanás conduz como quer, por isso precisamos ter em mente as palavras do apóstolo Paulo: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6:12).

Sobre a vida do cristão, Satanás tem seu poder limitado. Ele pode nos tentar, pode nos oprimir, pode nos oferecer oportunidades, mas não pode nos fazer pecar. O pecado é uma decisão pessoal. Segundo Tiago “...cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência” (Tg 1:14). Satanás pode intensificar uma tentação, mas somos libertos em Cristo e podemos resistir e vencê-lo. O que disse Jesus? “se permanecerdes na minha palavra ... conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Em conformidade com esta palavra Tiago disse: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). Permanecer nas palavras de Cristo é nos sujeitarmos a Deus, deste modo conheceremos a verdade que nos dá a liberdade do poder de Satanás, para sermos capazes de resisti-lo e assim ele fugirá de nós – não pelo nosso poder, mas pela força que opera em nós por Cristo Jesus.

A liberdade, a verdadeira liberdade, começa quando recebemos a Jesus em nosso coração. A partir desse momento somos selados pelo Espírito Santo. O Espírito Santo de Deus passa a fazer morada em nós e, então, passamos a ser transformados por Ele, regenerados por Ele dia após dia. É no ato da nossa conversão que recebemos de Deus a nossa liberdade: o poder de fazer o que deve ser feito.

A Palavra de Deus também nos revela que essa liberdade cristã precisa ser conservada, precisa ser preservada.

Jesus nos disse: “se permanecerdes...” É necessário permanecemos em Jesus e estarmos em comunhão com Ele. Na mesma medida em que nos afastamos de Cristo, também nos afastamos da nossa liberdade. A nossa liberdade, isto é, a nossa capacidade de fazer o que é correto, a capacidade de resistir ao pecado, só pode ser mantida se estivermos ligados em Jesus. Precisamos permanecer na sua vontade para não voltarmos à escravidão do pecado. Sendo assim, precisamos fazer uma auto-análise - julgar a nós mesmos - para saber até que ponto nós estamos realmente libertos em Cristo. Olhe para dentro de você agora e analise. Há algum pecado, algum vício que tem te escravizado? Tem algum pecado que tem sido recorrente em sua vida? Algo que realmente o está aprisionando? Se isso acontece, pode ser que você tenha deixado de lado a conservação da sua liberdade!

Vamos ler dois textos:

“Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:17)

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6:7-8)

Não podemos ignorar a batalha espiritual que enfrentamos todos os dias, nem mesmo podemos tratar esta batalha como algo de pouca importância. “... a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne...” Há uma luta constante dentro de cada cristão. É bom frisarmos que “carne” neste versículo, não se trata da parte material do ser humano, mas sim dos desejos provenientes da nossa natureza decaída. É fundamental à vida cristã que nós perseveremos em andar no Espírito, semeando no Espírito, alimentando o nosso espírito. E como é que semeamos no Espírito? É com a leitura da Palavra, oração, comunhão com Deus e jejuns. É muito bom quando conseguimos separar um momento do nosso dia para meditarmos na Sua Palavra e entrarmos na Sua presença. Nós precisamos nos esforçar para que nossa rotina diária, nossa lida de todo dia, não nos tirem o interesse pelas coisas do Reino. Só alimentando o espírito é que poderemos vencer a escravidão do pecado, porque é a ação regeneradora do Espírito Santo que nos dá liberdade.

Portanto, a liberdade que desfrutamos em Cristo, não é uma liberdade para o mal, mas para a justiça; é a liberdade para servirmos a Deus e amarmos ao próximo com desprendimento e piedade.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”

Aqui há mais um ponto que precisamos definir: o que é verdade? Qual é a verdade que liberta? Como podemos definir o que é essa verdade que pode nos libertar?

Podemos definir a verdade como: “a conformidade do dito com o feito; do discurso com a realidade”.

Mas o que acontece, muitas vezes, é que a realidade nem sempre pode ser comprovada. Elas apenas podem ser cridas e aceitas como verdade. A realidade do céu e do inferno, por exemplo; a realidade da vida após a morte; e para alguns, a realidade do Próprio Deus. Já que não têm comprovação, o povo passa a buscar as suas respostas em todos os meios possíveis, a fim de satisfazerem suas indagações a cerca da vida: na ciência, na filosofia, nas religiões...

Então cada grupo apresenta a sua verdade para as realidades que não podem ser facilmente comprovadas. Os cientistas buscam as suas verdades analisando o que pode ser observado. A verdade dos cientistas está naquilo que eles podem ver. Mas como a ciência não tem respostas para todas as coisas e a curiosidade do homem não tem limites, esses homens nunca deixaram de usar uma boa medida de imaginação para apresentarem as suas verdades. Essas mentes distantes de Deus, imaginaram que o surgimento de todo o universo e a origem da própria vida são um mero capricho do acaso: num momento de extrema sorte, uma série de eventos sucessivos ao longo de trilhões e trilhões de anos culminou no aparecimento da Terra e de toda a diversidade de vidas sobre a Terra. E os que pensam assim são em sua maioria ateus. Se há uma coisa que ache irracional e ilógico e a crença do ateu. Certa vez ouvi uma proposição mais ou menos assim:

Imaginemos o seguinte: um imenso espaço, como um galpão ou um estádio de futebol coberto. E dentro deste lugar não há absolutamente nada, está totalmente vazio. Está completamente limpo, não há nem um grãozinho de poeira, não há nem mesmo um único micróbio neste lugar. Além disso, o lugar está hermeticamente fechado e não há ar dentro deste lugar, nem uma partícula de oxigênio ou qualquer outro elemento. Nada pode entrar lá e nada pode sair de lá. Vamos imaginar que este mesmo lugar permaneça assim por alguns trilhões de anos e, ao término deste tempo, ele seja aberto. O que é que encontraríamos lá dentro? NADA! Ora, é claro que não acharemos nada! Não é possível que algo apareça espontaneamente do nada. O “nada” não pode produzir coisa alguma. Todas as coisas que existem, tudo o que há, teve um princípio e o princípio de todas as coisas só pode ser Deus!

“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1)


Assim começa as Escrituras Sagradas. Deus criou os céus e a terra. O mais interessante é que o verbo “criou” no original hebraico, é “bara” (אבָּרָ). Este verbo só é usado na Bíblia quando se refere a Deus, pois seu significado é criar a partir do nada. Só Deus pode criar do nada todas as coisas! Glória da Deus!

Então não há ninguém que possa chegar diante de Deus, no último dia e dizer: “Senhor, me perdoe porque eu não sabia que o Senhor existia. Ninguém veio até mim para dar testemunho de que o Senhor existia!”. Ninguém poderá dizer isso ao Senhor porque os céus e a terra anunciam a Sua Glória.

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19:1)

“Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1:20) ARA

A criação anuncia a verdade de que Deus existe. Ninguém pode dizer que não sabia de Sua existência. Não há desculpas! Nem para cientistas, nem para ateus, nem para filósofos, nem para ninguém.

Assim, cada grupo anuncia a sua própria verdade. Mas qual é a verdade? Qual a diferença entre a verdade anunciada pelos povos e a verdade anunciada pelos cristãos?

A verdade dos povos é um conjunto de conceitos, propostas e formulações de homens. Estes conceitos são independentes das pessoas que os criaram.

As “verdades” que o Siddhartha Gautama, chamado o Buda, deixou, são seguidas pelos seus adeptos até os dias de hoje, mesmo sem a sua presença. Buda não é necessário no budismo.

Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec, escreveu vários livros que hoje norteiam o espiritismo. Allan Kardec se foi e o espiritismo permanece. Allan Kardec não é necessário ao espiritismo.

E assim é também, com todos os fundadores de filosofias e religiões; suas verdades são meras proposições de suas mentes. Mas a verdade cristã não é um conjunto de idéias sobre algum fato. A verdade para o cristão não se trata de um discurso ou testemunho, mas sim de uma Pessoa: Jesus Cristo nosso Senhor! Jesus é a verdade.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6)

As palavras de Jesus sempre foram atreladas a sua própria pessoa de tal forma que é impossível haver cristianismo sem Jesus Cristo.

Há muitos que dizem: “Todas as religiões levam a Deus”. E com essa verdade eu tenho que concordar, pois todos havemos de comparecer ante Aquele a quem devemos de prestar contas. Mas só há uma maneira de alcançarmos a salvação: pela verdade que é Jesus Cristo, só em Cristo há salvação:

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12)

Jesus Cristo é a verdade que liberta.

“Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos e conhecereis a verdade e a verdade nos libertará”

Jesus é o Verbo que se fez carne; a expressa imagem do Ser de Deus; e nEle habita toda a plenitude da divindade. As Suas palavras são as palavras do Próprio Deus. São as palavras que revelam a verdade do Reino de Deus, a verdade que liberta e que salva a todo aquele que nEle crê. Só em Cristo permaneceremos na Verdade, só na Verdade viveremos em liberdade, servindo a Deus com todo o nosso coração, sem culpas, sem amarras, na plena graça de Deus.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A Liberdade pela Verdade - Parte 1


Quem é livre?

Para respondermos a esta pergunta precisamos entender o que é liberdade.



“Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele. Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado”
(Jo 8:30-34)


No texto que lemos, Jesus estava exortando alguns fariseus que tinham crido nele.


Muitas vezes, quando Jesus fazia seus sermões públicos, muitos fariseus e saduceus iam escutá-lo pregar – não porque quisessem aprender com Ele, pois julgavam já conhecer toda a verdade e se gabavam por conhecer e obedecer a lei, mas porque queriam encontrar alguma coisa com o que acusá-lo – Então, numa dessas pregações públicas, os fariseus, mais uma vez, questionaram a Sua autoridade e Jesus fez a sua defesa. Falando de maneira dura Ele defende a Sua posição e não obstante a dureza das Suas palavras, muitos vieram a crer nEle. Aos que creram Jesus fez a exortação que acabamos de ler. Jesus disse que seriam livres quando conhecessem a Verdade.

Essas palavras foram recebidas com estranheza pelos judeus. Os judeus, quando ouviram falar da liberdade, já imaginaram a liberdade sobre a opressão de outro homem, da relação de servo e senhor que havia na sociedade da época. Mas Jesus estava falando de algo muito maior. Jesus estava falando da liberdade espiritual, não de uma liberdade meramente física.

Liberdade é um conceito muito relativo. De um modo geral podemos definir liberdade como o direito que temos de proceder conforme bem nos pareça, sem que isso interfira no direito do outro.

Mas ao analisarmos a Bíblia, o conceito para liberdade pode ser definido da seguinte forma:

a capacidade de fazer o que deve ser feito, segundo a vontade de Deus


Era sobre essa liberdade que Jesus falava.

“Se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”

Aqueles judeus não entenderam isso! Para eles a liberdade seria o livramento da servidão de outro homem, mas Cristo falava da servidão do pecado. As palavras de Jesus àqueles judeus: “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado” (v 34), foram também usadas pelos apóstolos Paulo e Pedro. Em 2Pe 2:19 o apóstolo Pedro declarou que nos tornamos servos daquele que nos vence.

Quando Adão foi vencido pela sua tentação no jardim do Éden, ele tornou-se servo dos seus desejos e paixões. Sendo ele, naquele momento, o representante da humanidade, toda a humanidade caiu com ele. Todo homem natural (não regenerado) é, por natureza, servo do pecado: “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23). Essa natureza decaída que herdamos de Adão fez de nós escravos com ele. Por isso é impossível que o homem por si só consiga se livrar do pecado. “Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus” (Rm 5:20). Vendo Deus que não havia um justo sequer, ninguém que merecesse coisa alguma; aprouve em Seu coração, pelo Seu muito amor, nos proporcionar a redenção; um livramento. Deus pela sua graça e misericórdia nos trouxe à liberdade em Cristo Jesus. Já que era impossível fazermos qualquer coisa, Deus nos concedeu o Seu Filho para que por Ele fôssemos reconciliados com Deus e pudéssemos fazer uso de Sua força para vencermos o poder do pecado que nos escravizava. Hoje libertos por Cristo, temos paz com Deus e somos livres para servi-lo. Glória a Deus!

O apóstolo Paulo quando tratou com a igreja de Corinto a respeito de como os servos e senhores deveriam se portar, usou uma expressão muito bonita:

“Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e da mesma maneira também o que é chamado sendo livre, servo é de Cristo”. (1Co 7:22)

Ninguém é livre no sentido pleno da palavra. Todos nós somos servos:

“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Rm 6:16)

Todos somos servos e Deus nos dá a oportunidade de escolhermos o nosso senhor. A quem você quer servir?

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Provérbios 27:7 - A Fome

"A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce"


Como é difícil para nós que estamos saciados de pão entendermos a dor dos que estão famintos. Como é fácil jogarmos fora o que sobra no prato, quando nunca nos faltou o que colocarmos nele!Difícil é ter que encarar a miséria exposta diante de nós todos os dias! Difícil porque a miséria nos incomoda, mas, infelizmente, não nos comove!!!

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Gerando filhos espirituais

Por Rina



Uma das sensações mais agradáveis a um líder é a certeza de formar um corpo com sua congregação. Não importando a procedência de cada membro, o melhor é saber que somos “um”, que somos um corpo, que somos uma família. De fato, o conceito divino de Igreja nunca esteve associado a edifícios, programações, métodos ou organizações (que são, antes, necessidades humanas), mas ao conceito de família. A Igreja é um organismo vivo, uma família, originária dos relacionamentos entre pessoas que, por sua vez, relacionaram-se previamente com Deus por meio de Jesus. E o projeto de Deus para a Igreja é que essas famílias se reproduzam ao longo das gerações.

Deus olha para a humanidade pela perspectiva genealógica. Seu plano espiritual inclui a reprodução contínua da família, manifesta especialmente na geração de “filhos espirituais”. E se não dermos continuidade ao que está sendo feito, corremos o risco de presenciar a morte dos projetos de Deus no nosso meio. Quando não produzimos filhos, nossa posteridade espiritual é atrofiada, nosso legado é dissipado: tornamo-nos apenas um vento que passou numa geração, abortando a geração seguinte.

Um dos segredos do sucesso da Igreja primitiva está justamente na geração de filhos, expressa particularmente no texto bíblico em 1Cor. 4:15-17:

"Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja"

Nesse trecho, o apóstolo Paulo, na condição de pai da Igreja de Corinto (visto que a gerou no Evangelho), envia Timóteo para ministrar aos fiéis, como se ele próprio os tivesse ministrando. Timóteo, que fora treinado, ensinado e discipulado por ele, acompanhando-o em viagens e recebendo da mesma unção, como filho de primeira geração, poderia ministrar em seu lugar como se ele mesmo estivesse ministrando. Observe que (no verso 17) Paulo não diz, “Por meio de Timóteo, vocês se lembrarão dos caminhos de Deus, ou dos caminhos de Jesus”, mas, [Ele] vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus”. O que Paulo quer dizer é que ele é um referencial, um modelo para a Igreja, que os fiéis devem viver do mesmo modo que ele, pois essa é a vontade de Deus. Foi por isso que a Igreja primitiva expandiu na terra.

A comprovação da perspectiva genealógica de Paulo é vista em 2Timóteo 2:2, quando diz a esse discípulo: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”. Paulo está orientando Timóteo a que, ao ouvir os testemunhos sobre ele, transmita-os a outras pessoas (que formarão uma segunda geração) e que essas pessoas sejam capazes de, da mesma maneira, transmiti-los a outras (que formarão a terceira geração e assim sucessivamente). E, à medida que Timóteo transmite os ensinamentos de Paulo a outros, e esses por sua vez, os passam aos seguintes, Paulo (pai de Timóteo) torna-se, avô, bisavô e tataravô de muitas gerações.

O mesmo deve acontecer conosco: Deus nos chamou a gerar uma linhagem espiritual e essa é também uma promessa para cada cristão. Deus deseja que nos tornemos pais espirituais e que, depois de nós, nossos filhos gerem outros filhos, perpetuando a família. Essa é a nossa herança e que deverá ser apresentada no céu, quando estivermos diante de Cristo. No “Dia do Senhor”, o fruto do nosso ventre é que será ofertado: “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Salmo 127:3).

Não é fácil gerar filhos. Como a geração de filhos faz parte da mentalidade de um novo tempo, do despertar para a necessidade de paternidade da parte de Deus na terra, essencialmente, a geração de filhos é parte de um período de transição e todas as transições são muito difíceis. Quando Deus faz algo novo e somos obrigados a entrar em territórios desconhecidos, sentimo-nos desorientados, desgastados e pressionados e entramos em conflito muito facilmente.

Uma das primeiras dificuldades que enfrentamos é o fato de que a paternidade exige muito de nós. A chegada de um filho transforma completamente as nossas vidas, não apenas inserindo-nos em uma nova rotina, mas mudando o enfoque das nossas prioridades. Aquele que deseja gerar filhos deve pensar menos em si mesmo e concentrar-se no que Deus está realizando por meio de sua vida. É necessário pensar como Paulo, em 1Cor. 10:33: “assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos”; ter a atitude de desprendimento de Abraão, ao despedir-se de Ló, colocando-se em segundo plano para que a segunda geração tivesse a primazia (leia Gen. 13); e a abnegação do próprio Jesus que, “sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza vós vos tornásseis ricos” (2Cor. 8:9).

Há também que se superar dois sentimentos antagônicos: por um lado, a tristeza pela possibilidade de incompreensão por parte dos filhos (uma vez que, ao crescerem, eles geralmente se rebelam, os pais passam de heróis a retrógrados e existe sempre muita ingratidão); e, por outro lado, o ciúme que se possa nutrir intimamente por eles. No caso ministerial, esse problema é tão sério, que pode levar um líder não apenas ao sentimento de posse com relação aos membros (julgando-os seu rebanho em vez de rebanho do Senhor [leia 1Pedro 5:2''Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto'']), como incorrerem em situações de competitividade com outros líderes, tão prejudicial à vida espiritual e à Igreja como corpo.

E, por fim, há que se vencer o próprio medo de envelhecer. Se gerar filhos significa tornar-se patriarca de gerações (ou seja, não apenas pai, mas avô, bisavô, e assim por diante), o que fatalmente implica em envelhecimento, há que se ter em mente o Salmo 92:14, que nos assegura que “Na velhice [os que geram] darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor”.

De fato, para gerar filhos é preciso seguir o exemplo de Elias. Elias foi um profeta muito ungido e que, ao transferir a sua unção para Eliseu, forjou as gerações vindouras dos filhos de Israel. As instâncias dos feitos de Elias são conhecidas: seu destemor ao desafiar o Rei Acabe e os caminhos tortuosos da nação israelense (1Reis 18:17-18''E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe: És tu o perturbador de Israel? Então disse ele: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do SENHOR, e seguistes a Baalim''), sua fé ao orar para que não chovesse sobre a terra por três anos e meio (lembrado pelo apóstolo Tiago, em Tg 5:17''Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra''), o que realmente aconteceu; e são conhecidas também as suas falhas: por exemplo, por preferir andar sozinho a maior parte do tempo, Elias incorreu em situações de julgamentos errôneos e sentiu-se desencorajado, tornando-se propenso a ciladas do inimigo (leia 1Reis 19:2-4''Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo. Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais''). Aquele que se isola sempre se torna um alvo fácil.

No entanto, ao transferir a capa a Eliseu, ao mesmo tempo que Elias lhe confere (e assim à geração seguinte) uma porção dobrada de sua unção, continua em sua posição de honra, pois, aquele que é enviado não é maior do aquele que o envia. Embora Eliseu tenha realizado o dobro das obras de Elias, Elias permaneceu como o profeta maior.

E o mesmo pode ocorrer conosco: se confiarmos os assuntos de Deus às gerações que nos precedem e as treinarmos a depender somente Dele (jamais de nós mesmos!), ao mesmo tempo que os veremos cheios de poder e realizando obras até mesmo maiores, perceberemos o nosso próprio crescimento. Quanto mais damos, mais recebemos de Deus. Quanto mais unção se transfere, mais o nosso vaso se enche. E, porque geramos, veremos o nosso próprio ministério triunfar em vitória.

Deus o abençoe,


Ap. Rina
Igreja Evangélica Bola de Neve
www.boladeneve.com

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Naturezas em conflito

Por: Araripe Gurgel


"Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço" (Rm 7:19)


Por que depois da conversão temos a impressão de que a luta espiritual aumenta? Por que pessoas convertidas sentem vontade de praticar o mal? É possível harmonizar o que sabemos que devemos fazer com aquilo que realmente desejamos praticar?

O próprio apóstolo Paulo não conseguia viver à altura dos princípios que conhecia. Por vezes sentia como que se dentro dele, existissem duas pessoas que lutavam entre si para assumir o controle de sua vida.

Em varias ocasiões ele pensou que talvez não estivesse convertido. Ele descreve essa luta na carta que escreveu aos Romanos: Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço... Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? (Rm 7:15-24).

Muitas vezes ouvimos a pergunta: pastor, eu acho que não estou convertido. Constantemente sinto vontade de pecar. A minha vida é um permanente conflito. Quero servir a Jesus, mas ao mesmo tempo sinto vontade de fazer coisas erradas. Tem solução para mim?

Por alguma razão, temos a idéia de que no momento da conversão a nossa luta acaba e que a partir desse momento, não pecaremos mais; seremos perfeitos, no sentido de ser exemplo de vida para outros. Mas por que é que a partir do momento que nos entregamos a Cristo a nossa luta se torna maior e o conflito aumenta?

Precisamos entender o que acontece no momento da conversão. Muitos têm a idéia de que na hora da conversão Deus tira de nós a natureza pecaminosa e a joga fora para sempre, colocando em substituição a nova natureza que gosta de obedecer e amar.

Seria maravilhoso se fosse assim, já que nunca mais teríamos vontade de pecar. A fonte da "concupiscência e das paixões deste mundo" não existiria mais. Infelizmente não é assim que sucedem as coisas.

Ao converter-nos, Deus coloca dentro de nós uma nova natureza, a natureza de Cristo. Mas o que acontece com a velha natureza pecaminosa? Ela não sai como muitos imaginam, fica ali, agonizante. Aquela parte que existe dentro de nós que gosta de pecar, foi esmagada e mortalmente ferida.

Depois da conversão passamos a ser pessoas com duas naturezas: a natureza de Cristo, nova, recém-implantada e a velha natureza pecaminosa, "esmagada e mortalmente ferida" que continua dentro de nós.

O ideal seria que a velha natureza permanecesse sempre "mortalmente ferida". Mas essa situação não é definitiva; é circunstancial. Na primeira oportunidade que receber alimento, ela ressuscitará; e se continuar sendo alimentada, ela recuperará completamente as forças e lutará para expulsar de nossa vida a nova natureza.

É por isso que depois da conversão a luta aumenta. O homem sem Cristo tem uma só natureza, a natureza com que nasceu e essa natureza faz as coisas erradas na hora que deseja. Não existe ninguém para se opor. Não existe luta, não há conflito. Mas a partir do momento que você entregou sua vida a Cristo, você experimentou o milagre da conversão, tem agora uma nova natureza e ela se opõe à velha.

Por isso, a vida da pessoa não convertida, pode parecer mais leve. Ele só tem uma natureza e ela assume o controle da vida, não tem oposição. Mas logo depois da conversão, quando o homem pensa que a velha natureza foi embora, descobre que ela continua dentro e o conflito começa. São duas naturezas e as duas estão lutando.

Paulo conseguiu entender este conflito quando escreveu: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o espírito para as coisas do espírito... Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm 8:5-9).

As duas naturezas estão em luta, uma delas vencerá, uma delas assumirá o controle completo de sua vida, uma delas sobreviverá e a outra morrerá. Qual delas será a vitoriosa? Isso vai depender de sua decisão. Só uma das naturezas poderá assumir por completo o domínio de sua vida, e sem dúvida será aquela que for melhor alimentada.

Ocorre que os indivíduos, geralmente, alimentam mais a natureza pecaminosa e esta é a causa de nosso fracasso constante, mesmo depois de nossa conversão. Deus realizou em nós o milagre da conversão, implantou em nosso coração a nova natureza, mas não cuidamos dela, não a alimentamos e em conseqüência a velha natureza está sempre tomando o controle de nossa vida.

A nossa vitória e em conseqüência, a nossa felicidade na vida cristã, depende de como alimentamos a natureza de Cristo e matamos de fome a outra. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências (Gl 5:24).

Temos que manter nossa velha natureza pregada na cruz. Enquanto estivermos neste mundo, não há modo de nos livrarmos da natureza velha completamente. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fl 4:8).

Ele está falando do alimento da nova natureza. Ele tinha descoberto finalmente o segredo da vida vitoriosa. Ele não alimentava mais a velha natureza. A natureza de Cristo tinha assumido agora o controle de sua vida. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus.(Gl 2:20).

Cristo garantiu a sua vitória na cruz. Nos momentos em que você acha que todo mundo o abandonou, que você nunca conseguirá, que você é um fracasso completo, lembre-se de que Ele está aí, amando-o, perdoando-o, sustentando-o.


Araripe Gurgel
Pastor na Igreja Cristã da Trindade
Fonte: www.ictrindade.com.br

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Deus existe?

Alemanha, início de século 20. Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:


- Deus criou tudo o que existe?

Um aluno respondeu valentemente:

- Sim Ele criou!

- Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.

- Sim senhor. Respondeu o jovem.

O professor respondeu:

- Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe e, partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal?

O jovem ficou calado diante de tal argumento e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.

Outro estudante levantou a mão e disse:

- Posso fazer uma pergunta professor?

- Lógico. Foi a resposta do professor.

O jovem ficou em pé e perguntou:

- Professor, o frio existe?

- Que pergunta é essa? Lógico que o frio existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu:

- De fato, senhor, o frio não existe! Segundo as leis da física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia; o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos esta definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

- E existe escuridão? Continuou o estudante.

O professor respondeu:

- Existe.

O estudante respondeu:

- Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontecer quando não há luz presente.

Finalmente o jovem perguntou ao professor:

- Senhor o mal existe?

- Claro que sim, lógico que existe, como disse no começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo. Essas coisas são o mal.

O estudante respondeu:

- O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900 este jovem foi aplaudido de pé e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado.

Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou: Qual o seu nome, meu rapaz?

Ele respondeu:

- Albert Einsten.


Fonte: O nosso Jornal
Distribuição de junho de 2009




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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Muppet Show é um show!

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Esquisitices Evangélicas

Por Elder Sacal Cunha


Com a invasão da doutrina Neopentecostal, muitos evangélicos deixaram de lado a verdadeira doutrina de Cristo e passaram a se alimentar de alimentos indigestos. Qualquer ser humano que tenha o mínimo de raciocinio, consegue discernir das "babaquices e loucuras" desenvolvidas pelos lideres ‘Neopentecas’.

Pastores e demais líderes evangélicos começam a demonstrar preocupação diante das extravagâncias que estão surgindo nos púlpitos brasileiros. A cada dia que passa surgem novas práticas anti e extrabíblicas.

As críticas que antes corriam apenas à boca pequena, agora tomam corpo e são divulgadas em sites de expressão. A Igreja Evangélica já não pode calar diante de tamanha irracionalidade. Não desejamos ser julgados pelo pecado de omissão. O povo brasileiro precisa saber que tais tolices, como a seguir exemplificaremos, estão à margem do Evangelho que nos foi ensinado por Jesus. Na verdade, se trata de um outro evangelho. Gostaria, então, de semear mais um pouco a verdadeira Doutrina de Cristo

Em detrimento da Palavra, multiplicam-se os púlpitos festivos. Luzes, coreografias, encenações inusitadas, objetos ungidos e mágicos, entrevistas com demônios, amuletos, e outras mercadorias, tudo é válido no desvario em que se envolvem pregadores e ouvintes.

A impressão que se tem é que o evangelho, da forma que foi anunciado pelos apóstolos nos primeiros tempos, já não serve para os dias atuais, afinal Deus tem uma "Nova Unção" (que tragédia esse comentário). Falar de pecado, arrependimento, perdão e santidade se tornou antiquado, obsoleto, repreensível. É preciso entreter os ouvintes, apresentar uma nova atração ou unção, a cada semana, tudo semelhante ao que vemos na sociedade consumista. Mas o que é preciso mesmo, e com urgência, é botarmos a boca no trombone, tocar a trombeta e denunciar o que estão fazendo com o evangelho.

Ovelhas que já perderam a noção do que é ser cristão. Não sabem sequer por que Jesus morreu. Têm o dízimo como meio de obter bênçãos espirituais e materiais. Não conhecem o evangelho da renúncia, da resignação, do sofrimento, do carregar a cruz, do contentar-se com o pouco. Certa vez um jovem neopentecostal, disse: “Se sirvo a Jesus, quero ser rico, ter uma boa casa e carro importado”. Os anos se passaram e nada disso aconteceu. Ele e seus pais pararam de ofertar e estão com a fé em declínio. É o que está acontecendo: gazofilácios cheios, pessoas vazias.

É difícil de acreditar que um grupo de cristãos, liderados pelo pastor, alugue um helicóptero e, com dezenas de litros de óleo, passe a ungir a cidade do Rio de Janeiro, derramando uma caneca de óleo aqui, outra ali. Fico a meditar como um líder conseguiu envolver irmãos de boa fé nesse projeto inusitado. O óleo da “unção” deve ter caído em lugares pouco recomendáveis para o mister, tais como animais mortos, fezes e valas fétidas.

Mais incrível é o uso de urina para demarcar território. Essa você não vai acreditar. Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a urinar. Foram horas e horas urinando. O comboio de veículos parava em pontos preestabelecidos, e ali, a um sinal, um deles aliviava a bexiga. Ora, esse tipo de lógica poderá levar irmãos a situações mais degradantes ainda. Degradantes, patéticas e irracionais. Algum irmão desse grupo poderá descobrir que determinada espécie animal demarca seu território com suas próprias fezes. Certamente não atentaram para o contido no Art. 233 do Código Penal que trata da prática de “ato obsceno em lugar público”, e estipula a pena de detenção de três meses a um ano, ou multa. A jurisprudência indica que a micção em lugar público configura o crime previsto no referido Artigo, ainda que não haja intenção de vulnerar o pudor público.

Pelas perguntas e respostas a seguir é possível comparar o evangelho de ontem com o de hoje.

Após ouvirem a pregação de Pedro, muitos, compungidos, perguntaram: “Que faremos?” Pedro respondeu: “Arrependei-vos”, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo (At 2.37-38). A resposta, hoje, seria: “Participe das campanhas, faça o sacrifício do dar tudo, e seja próspero”.

Atendendo à curiosidade de Nicodemos, Jesus disse: “Quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3:3). A resposta no outro evangelho: “Seja dizimista fiel”.

Se alguém perguntasse a Tiago o que deveria fazer para livrar-se dos encostos, ele prontamente diria: “Sujeitai-vos a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). A resposta do evangelho festivo seria: “Use sal grosso, sabonete de descarrego, vassouras, fitas, colares, cajados, pedras, e seja dizimista fiel”.

Se o pecado do rei Davi – adultério e co-autoria num homicídio - fosse nos dias de hoje, a culpa seria do encosto que estaria nele. Uma série de exorcismos, cinqüenta quilos de sal grosso, uma dúzia de sabonetes seriam necessários para pôr o encosto em retirada.

Às indagações sobre como ter o necessário à vida, Jesus respondeu: “Não pergunteis que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Lc 12:29,31). A resposta no evangelho da prosperidade: “Toque no lençol mágico”.

O Apóstolo Paulo confessa que “orou três vezes ao Senhor” para que o livrasse de um espinho na carne. Mas o Senhor, em vez de atendê-lo, respondeu: “A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Reconhecendo a vontade soberana de Deus, Paulo se conforma e continua com seu espinho. E declara: “Portanto, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas”, pelo que “sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co 12:7-10). A orientação para esses casos, nos púlpitos festivos, é a seguinte: “Exija de Deus seus direitos”. Sofredores como o Apóstolo, o servo Jó e muitos outros desconheciam esse caminho “legal” para exigir direitos assegurados.

Pedir, do grego aiteõ, sugere a atitude de um suplicante que se encontra em posição inferior àquele a quem pede. É esse o verbo usado em João 14:13 – “E tudo quanto pedirdes em meu nome...” – e 14:14 – “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”.

“Pedir”, do grego erõtaõ, indica com mais freqüência que o suplicante está em pé de igualdade ou familiaridade com a pessoa a quem ele pede, como, por exemplo, um rei fazendo pedido a outro rei. “Sob este aspecto, é significativo destacar que o Senhor Jesus NUNCA usou o verbo aiteõ na questão de fazer um pedido ao Pai”, por ter dignidade igual Àquele a quem pedia. (Jo 14:16; 17:9,15,20 – Fonte: Dic. VINE). Por essas e outras, há muita gente confundindo alhos com bugalhos.

Repassa-se a idéia de que crente não deve chorar nem passar por qualquer tipo de sofrimento. Crente deve ser próspero. A verdade, por muitos desconhecida, é que a fidelidade a Deus não nos garante uma vida livre de dores, aflições e sofrimento. Dizer que aos crentes e fiéis dizimistas está garantia uma vida de flores, sem lágrimas, sem luta espiritual, sem aperto financeiro, é conversa para boi dormir. Jesus disse que seus seguidores deveriam carregar sua própria cruz, caminhar por um caminho apertado e passar por uma porta estreita “No mundo tereis aflições; na verdade todos os que desejam viver piamente em Cristo padecerão perseguições” (Jo 16:33; 2 Tm 3:12). Era da vontade de Deus que Paulo pregasse o evangelho em Roma. Apesar de sua fidelidade a Deus, os caminhos lhe foram difíceis. Enfrentou provações várias, naufrágio, tempestade, prisões.

Não podemos nos fazer de surdos à zombaria e piadas em torno desse “outro evangelho”. As pessoas tendem a nivelar todas as Igrejas Evangélicas pelo que vê na televisão, ou pelo que vê num ou outro culto. Eu pensaria da mesma forma se não fosse evangélico. É preciso esclarecer a opinião pública sobre o que diz a Bíblia a respeito de cada nova idéia extravagante. Que se façam ouvir as vozes e o protesto dos líderes que defendem a pregação de um evangelho livre de heresias e irracionalidade.

Sem conhecer a verdade bíblica se torna difícil detectar as heresias. Ouça este conselho: não coma pela mão dos outros, mas examine você mesmo se o que o seu pastor prega está de acordo com a Palavra. Se você não estiver devidamente preparado para esse exame, consulte outros irmãos. Faça como os bereanos fizeram em Atos 17:11.


Por Elder Cunha
Bibliografia: Evangélicos em Crise, Paulo Romeiro
Fonte: Semeando a verdadeira doutrina de Cristo
http://eldersacalcunha.blogspot.com

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um cartão de visitas

Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências.

O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos.

Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?

Respondeu o jovem:
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.

- É mesmo? Disse o senhor. - E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.

Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, sentindo-se pior que uma ameba.

No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.


“Um pouco de ciências nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima”


Mensagem da internet
Colaboração: Pr. Antônio Montagno

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Refletindo a Glória de Deus

Por Rina

Segundo a Bíblia, Deus escolheu a sua igreja para refletir como espelho a sua glória, a sua luz sobre a humanidade.

Nós temos como missão ser reflexo da imagem de Deus na terra, mas um dos maiores problemas em nossos dias é a dificuldade em proteger a integridade da igreja.

Falhamos ao cultivar uma imagem cristã totalmente distorcida, querendo parecer algo que não somos, quando agimos com hipocrisia, fingindo espiritualidade, usando máscaras. Isto é um problema sério, porque faz com que a igreja venha perdendo seu crédito junto à sociedade, gerando desconfiança nas pessoas.

Mas Deus está trabalhando para mudar este quadro, o Espírito Santo está nos compungindo a agirmos com legitimidade, retidão e verdade em nosso relacionamento com Deus.

Deus vai passar sua igreja pelo fogo, porque o caráter verdadeiramente cristão precisa ser forjado, precisamos dos chacoalhões de Deus para resgatar valores.

Você age conscientemente fingindo ser uma coisa que não é? Você procura ser visto como alguém melhor do que é?

A Palavra de Deus corta como espada de dois gumes (Hebreus 4:12"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração"), mas estes cortes no mais profundo do nosso ser, são para discernir os propósitos do nosso coração e para o nosso bem.

Na verdade Deus está procurando pessoas sinceras, verdadeiras, que queiram “ser” antes de apenas “fazer”.

Gálatas 2.11-14
"Quando, porém, Cefas (que é Pedro) veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?"


É muito fácil cair no erro da hipocrisia. Aconteceu com Pedro, e isso em meio a um avivamento.

Sabemos que Jesus cumpriu seu ministério obedecendo aos propósitos do Pai, voltou para o Pai, mas deixou uma missão. Apesar dos primeiros cristãos, cerca de dez mil, terem sido judeus, começando pelos apóstolos, muitos deles não O receberam como judeu, e era necessário que o Evangelho fosse pregado aos gentios.

Em Atos 10:9-16, Pedro tem uma visão de um lençol descendo do céu com animais que os judeus consideravam impuros, mas Deus lhe diz: O que Deus purificou não considere impuro.

No mesmo momento um homem chamado Cornélio, centurião da corte italiana em Cesaréia, orava buscando a Deus e Pedro é enviado até sua casa, prega o evangelho. Cornélio e os seus aceitam e com isso, se dá o início da pregação aos gentios, levando salvação em Cristo e herança em Deus. (Atos 10:45-48"E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias").

Numa ocasião Pedro estava comendo com os gentios, mas quando chegaram alguns judeus ele se afastou, com receio deles, mesmo depois do que Deus lhe mostrou. O temor de Pedro em relação aos homens foi maior que o temor a Deus, e Paulo o confronta por esta atitude, e fez isto face a face. Pedro agiu com hipocrisia, se preocupou mais em ficar bem com todos do que em obedecer a Deus, independente do que isto pudesse lhe causar.

O mundo está precisando de pessoas sinceras. O mundo clama por pessoas sinceras. Uma pessoa de Deus tem que aliar carisma e caráter. Não importa para Deus em quantas coisas eu estiver envolvido, se eu não for sincero eu não serei luz, mas pedra de tropeço. Mesmo que haja unção, com sinais sobrenaturais, um só ato de desonestidade pode colocar tudo a perder, anulando o fruto do ministério e da unção na vida do cristão.

Não importa que você tenha convivido com hábitos desonestos na vida, com pessoas próximas que deram mau exemplo, deixe estes hábitos e instrua seus filhos na Palavra desde pequeninos, pois temos o costume de achar bonitinho até mesmo os erros das crianças, e isto é perigoso.

Outro exemplo ocorre no mundo dos negócios, as pessoas contam mentiras das mais variadas para poder fechar negócios, efetuar vendas, sendo que poderiam vender mesmo sem fazer isso.

Isto é pecado! mas chega um momento no qual Deus acende a luz vermelha e você começa a ficar incomodado, é a hora que Deus fala: pára, muda, senão vai haver conseqüências para os seus erros.

Não deixe fundir o motor de sua vida! Há um alerta de Deus? Mude de atitude, desperte!


CARACTERÍSTICAS DE ALGUÉM SEM INTEGRIDADE:

1. “Está sob um manto de condenação”


Por mais que ela saiba que Deus é amor, misericórdia e graça, ela se sente constantemente condenada por Deus, desligada de Deus, com um peso de acusação, sem paz com Deus.

A não ser que se conserte, que se arrependa, que confesse, pois mesmo indo ao culto e ofertando, ela sabe que Deus não está aceitando aquilo.

2. “Age com base no medo”

Como Pedro fez, quer agradar a todos, evitando confronto e se molda ao que o momento exige. O comportamento varia conforme os interesses. Evita confronto para não trazer problemas de relacionamento, se preocupa com o que um e outro vão pensar, sem personalidade.

3. “Arrasta outros consigo”

Gálatas 2:13 “E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles”.

Até Barnabé, homem de Deus, experiente, que viajou com o próprio Paulo, se deixou levar pela influência de Pedro, porque quem não tem integridade se sente melhor levando outros junto, para dar moral e cobertura ao erro. Influência negativa, mentira, engano e veneno.

4. “Está num caminho de erro”

Gálatas 2:14 “Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho...”.

A hipocrisia reconstrói hábitos antigos removidos na conversão, coisas que você abriu mão quando se converteu, para se tornarem coisas escondidas debaixo de uma capa religiosa.

Gálatas 2.18 “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor”.

Se eu reconstruo o que destruí no passado, eu provo que sou um transgressor.

5. “Anula a graça de Deus”

Gálatas 2.21 “Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão”.

Paulo quer dizer que se Pedro voltasse ao legalismo ele iria virar um escravo, pensando em agradar pessoas, e não estaria mais debaixo da graça.

6. “Fica anestesiada”

Não consegue reagir! Por um tempo é até possível pessoas se enganarem, se equivocarem, mas chega um momento que a tolerância vai acabar, porque pode se tornar rebeldia declarada.

Atos 17.30 “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam”

7. “Vai perder tudo”

Gálatas 3.4 “Terá sido em vão que tantas coisas sofrestes? Se, na verdade, foram em vão”.

Paulo está dizendo: tudo o que vocês sofreram não adiantou nada? Os erros do passado não vão te ajudar a acertar no presente? Você está disposto a colocar tudo a perder? Vai jogar tudo pro alto?Você chegou até aqui para perder tudo? Tudo por causa do fingimento, do engano e da religiosidade.


CARACTERÍSTICAS DO ÍNTEGRO:

1. “Fala a verdade doa a quem doer”


Custe o que custar! Fala a verdade, diz o que tem que ser dito.

Mateus 5.37 “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”

Não prometa o que não vai cumprir. Dê satisfação, cumpra suas obrigações.

Lutas e fases difíceis acontecem, mas saia com dignidade delas. Deus perdoa seus pecados, mas você tem que assumir suas dívidas, sem essa de “Deus lhe pague!”

2. “Tem motivos puros”

Tiago 3.17 “A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.”

3. “Protege a imagem que projeta”

Mas não é marketing pessoal não! Está na hora da igreja começar a se preocupar com a imagem de Jesus que ela projeta na sociedade.

Cuide de sua imagem, nesse caso imagem é tudo. Não da imagem carnal, mas da imagem de Jesus na sua vida.


VENCENDO A HIPOCRISIA!

Saia dessa situação o mais rápido possível. Como? Com as seguintes atitudes:

1º) “Encontre um confrontador”

Não se isole, a pior coisa é se isolar e não ter quem ministre sua vida, quem aponte seus erros. Pedro teve Paulo, Davi teve Natan, todos nós precisamos ser confrontados.

2º) “Seja seguro e convicto”

Não tente agradar todo mundo. Na vida cristã não tem café com leite. Ou você anda com Deus ou não anda.

3º) “Mantenha distância de hipócrita”

Hipocrisia contagia, contamina. É pior do que gripe. Como vimos em Gálatas 2:13, até Barnabé entrou no jogo de Pedro. Hipocrisia é pecado, é veneno espiritual.

4º) Quesito fundamental: “Seja íntegro e não tenha nada com a hipocrisia”
Deus os abençoe!


Ap. Rina
Igreja Evangélica Bola de Neve
www.boladeneve.com

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

A qual Jesus você serve?


Por Leonardo Gonçalves


Imagem extraída em: mataleonebr.blogspot.comCada vez fica mais evidente a diferença entre aquilo que Cristo pregou e viveu, e aquilo que os seus discípulos pregam e vivem. Muitos “seguidores” de Cristo parecem ignorar diversos fatos da vida do Mestre, dando a clara impressão de servirem a outro Jesus, que não é o da Bíblia.

Vemos os “discipulos” da atualidade ensinando uma religião hedonista, onde Cristo não é o salvador da alma, e sim o salvador “da pele”. O objetivo principal dessa religião não é ser salvo ou agradar a Deus, mas desfrutar de todas as benesses de uma vida religiosa. Promete-se uma vida de abundante felicidade e isenta de enfermidade ou dor, um oceano cor-de-rosa! Não há nele qualquer menção ao sofrimento, afinal, os filhos de Deus não sofrem nunca, e jamais serão pobres: “Nosso Deus é o dono do ouro e da prata” (Ag 2:8)"Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos", dizem, ignorando completamente que esse ouro é dele, e não nosso. A dissonancia desse Cristo triunfalista é obvia: Jesus nos chamou para servir a ele, e não para servir-se dele. Ele disse: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz, e siga-me” (Mc 8:34)"E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me". E no tocante ao seu reino, ele foi bastante sincero ao dizer que o seu “reino não é deste mundo” (Jo 18:36)"Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui". Aqueles que pregam um cristianismo hedonista dizem que ninguém jamais saiu triste da presença de Jesus, pois ele sempre correspondeu às expectativas dos seus seguidores. Eles ignoram o caso daquele jovem rico, que ao ter seu coração descoberto e sua avareza desvelada, se afastou de Jesus, e saiu triste (Mt 19:22)"E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades". Evangelho não são benesses temporais, mas uma vida atemporal, no céu. Não é satisfação para os nossos prazeres, e sim a mortificação da nossa carne. Aqueles que pensam que Jesus é um grande solucionador de problemas, um Silvio Santos gospel a jogar aviãozinhos de dinheiro para o auditório, estão muito equivocados. Os que assim procedem, definitivamente, não conhecem a Jesus.

Se por um lado há aqueles que pensam que Jesus é um Silvio Santos celestial, por outro há também quem pense que ele é um fariseu enfurecido cheio de raios nas mãos, pronto para dispará-los sobre as cabeças daqueles que tiverem qualquer comportamento não-religioso. O pior é que nesse exacerbado zelo, eles acabam optando por um ascetismo hipócrita, isolando-se das pessoas e vendo o mundo como um inimigo, e não como objeto do amor de Deus (Jo 3:16)"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Estes se comportam como separatistas radicais, fazem violência a individualidade humana ao impor uma série de proibições absurdas, como “não toques, não proves, não manuseies” (Cl 2:21), e se esquecem que Jesus não foi um abitolado que se escondia das pessoas por medo de se contaminar: ele comia com os publicanos pecadores, participava de festas (Jo 2:1)"E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus", e abriu seu ministério com um milagre sem igual: transformou 600 litros de água em vinho da melhor qualidade! Mas acontece que os neo-fariseus passam de largo por estes textos, preferindo uma fé míope e legalista, do que viver a plena liberdade que Cristo nos oferece. Para os tais, um Cristo que bebe vinho, come com pecadores e é amigo de prostitutas, definitivamente é carta fora do baralho. Aliás, a propria menção da palavra “baralho” é suficiente para provocar-lhes escandalo!

Olho para ambos grupos com uma profunda tristeza em meu coração, pois percebo que nenhum deles compreendeu ainda a essência do evangelho. Como é difícil a moderação! Qualquer que seja a época, a tendencia da igreja (instituição) é sempre polarizar: ou fundamentalista, fariseu e xiita, ou libertino, hedonista e leviano. O bom senso, velho árbitro da moralidade, está em falta na prateleira do mercado religioso. Contudo, o mais deprimente é ver que ambos grupos não conhecem a Jesus. Eles dizem conhecê-lo e até serví-lo, mas na verdade eles adoram um ídolo. Sim, um ídolo forjado por eles mesmos, uma divindade de Edom, feita sob medida para satisfazer suas concupiscências e prazeres mundanos. Ou um outro totalmente diferente, mas igualmente destrutivo, uma divindade xiito-farisaica, produto de uma consciência culpada que deseja comprar o favor de Deus mediante sua pseudo-santificação; santificação esta que está muito mais relacionada ao corte de cabelo e com as vestimentas, do que com o caráter, pensamentos e atitudes de Cristo. Ambos pisam a graça divina, pois se o hedonista não pensa nas coisas espirituais e anela um céu na Terra, o legalista deseja até morar no céu, mas não está disposto a confiar na graça barata, na graça de graça: ele quer pagar o direito de piso. Simonista, ele espera comprar o Dom de Deus mediante a observância de certas práticas que, “apesar de parecerem sábias, uma verdadeira demonstração de humildade e disciplina, não tem nenhum valor para controlar as paixões que levam à imoralidade” (Cl 2:23).

Contrastando com o Jesus fariseu e com o Jesus libertino, está o Jesus bíblico. Olvidado e desprezado, já quase não figura nos púlpitos do nosso país. Cada vez mais me convenço de que o Brasil ainda é um campo missionário, pois apesar do assombroso crescimento dos cristãos evangélicos, apenas uma pequena parcela demonstra conhecer o Cristo da bíblia, o qual é “uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo” (Rm 9:23;"Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou" 1Pe 2:8)"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". Muitos tropeçam, se escandalizam e caem, mas a Providência de Deus afirma: “Quem crer nele não será confundido” (Rm 9:33), e é por isso que, por mais que me apresentem um outro Cristo, e ainda que esse Cristo genérico faça chover milagres do céu, não abro mão das minhas convicções. Eu sei em quem tenho crido. Eu cri no Cristo. Jamais poderão me confundir!


Leonardo Gonçalves
Fonte: www.pulpitocristão.com

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Estranho Amor de Deus

Por Steve Brown

Fico constantemente confuso com a estranha forma como Deus escolhe seus amigos.

Deus faz algumas escolhas as quais considero muito engraçadas, ou seja, escolhas que eu não faria necessariamente. Veja, sempre pensei que Deus tinha uma casa enorme na qual as pessoas que o obedeciam poderiam morar, louvar e ter comunhão. Do lado de fora ficariam as que não o obedeciam. Eu, é claro, entraria porque sempre fiz a vontade Dele, ou pelo menos tentava fazer. Achei que minha sinceridade fosse o passe para entrar. Mas eu estava errado.

Deus disse a Moisés em Êxodo 33:19: “Diante de você farei passar toda a minha bondade, e diante de você proclamarei o meu nome: O Senhor. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão.” Em outras palavras, Deus escolherá seus amigos e ponto final.

Isso sempre me incomodou. Sou provavelmente tão religioso quanto alguém que você já conheceu. Talvez até mais. Dou aula de religião em um curso de pós-graduação. Fico em pé diante de milhares de pessoas e falo sobre assuntos religiosos. Escrevo livros religiosos, faço seminários e programas de rádio religiosos. Sou muito religioso.

O que me incomoda é que Deus escolhe amar pessoas que não são religiosas, ou que não são tão religiosas quanto eu. Tenho aprendido que Deus faz, de acordo com o meu julgamento, escolhas estranhas. Ele ama pessoas as quais detesto e tem misericórdia de pessoas das quais eu jamais teria. Ele move seu Espírito para além de instituições religiosas e faz amizade com pessoas de quem eu nunca seria amigo.

Whoopi Goldberg, que diz não acreditar em Deus, não é uma de minhas pessoas preferidas. Mas você assistiu ao filme Mudança de hábito? É sobre uma mulher, cantora de boate, que está fugindo de ladrões que querem matá-la. O que faz desta fuga algo único é o fato de que ela se esconde em um convento católico romano. A cantora então se veste como freira, torna-se a regente do coral e ensina as demais freiras a cantar músicas mais animadas e divertidas do que as que geralmente cantavam no convento.

O que me chama a atenção nesta história é que no início do filme a igreja do convento é velha e cheia de pessoas idosas e muito religiosas. Uma vez que a cantora/freira começa a dirigir o coral, no entanto, pessoas marginalizadas (prostitutas, viciados e outras personagens estranhas) começam a entrar na igreja, lotando-a.

Quando vi esta cena pela primeira vez, comecei a chorar (Quase nunca choro. Sou homem, entende?). Minha esposa estava comigo e seu olhar me dizia claramente: “Pare com isso! Isto é uma comédia. Você não percebe que todos no cinema estão rindo e você está chorando? Vou sentar em outro lugar e fingir que não lhe conheço.”

No entanto, eu não conseguia parar de chorar. Quando o filme acabou, questionei a Deus a respeito da minha reação peculiar e senti que a resposta dele dizia que era a ação de Deus. Ele estava falando comigo naquela cena.

Reclamei dizendo: “Mas Senhor, Whoopi Goldberg? Por que o Senhor não falou comigo através do Billy Graham ou do papa?” Não tive resposta.

Constantemente sonho que estou em casa, enfim, no céu, sentado à mesa do Senhor para a ceia de casamento do Cordeiro. Todo tipo de pessoa está presente. O clero está lá, alguns líderes da igreja e até um ou dois pastores televangelistas. Mas quando olho a minha volta, vejo aqueles que cometeram adultério no passado, vejo mentirosos e ladrões. Existem garotos e garotas de programa, cobradores de impostos e bêbados. Também vejo alguns que já foram homossexuais, viciados em sexo e ex-glutões. E, francamente, fico chocado.

Então, no meu sonho, ouço uma voz vinda do trono e palavras direcionadas a mim. É a voz Deus, que me pergunta: “O que você pensa que está fazendo aqui?”. Acho que ele está brincando comigo, mas não tenho certeza. Geralmente acordo antes de descobrir.

Costumava pensar que o amor de Deus poderia ser logicamente explicado e mensurado. Agora compreendo que o amor de Deus é muito mais profundo do que podemos tentar conceber.

Houve um tempo em que eu tinha certeza de que podia explicar e defender Deus. Descobri, no entanto, que ele está além da explicação e que não precisa de defensores. Ele estava muito bem antes de eu chegar, e ficará muito bem depois que eu for embora. Mas, por alguma razão, este grande, assustador e confuso Deus que escolhe amigos estranhos escolheu me amar. Vejo seu amor em tudo, sem exceção. A questão não é: “Onde está o amor de Deus?”, mas sim “Onde não está o amor de Deus?”.

Steve Brown

é professor do Seminário Teológico Reformado
em Orlando – Flórida, Estados Unidos,
e pode ser ouvido em seu programa de rádio
na Key Life (www.keylife.org)

Fonte: www.cristianismohoje.com.br

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Apredendo com James T. Kirk

Por Michelson Borges
Nome original: Lições do Capitão Kirk

Aproveitando o lançamento do novo filme da sérieJornadas nas Estrelas, o portal Terra publicou interessante artigo sobre as qualidades de liderança do lendário capitão Kirk. Eis aqui algumas das que julgo mais relevantes:

1. Nada é mais importante do que sua nave.

De todas as suas características, a mais marcante era a paixão que o Capitão Kirk sentia pela Enterprise e sua tripulação e isso nunca o tirava da rota. Se você tem uma missão, pegue-a com as duas mãos, proteja sua equipe, cobre resultados e faça por merecer a responsabilidade que depositaram em você.

2. Tenha amigos com opiniões diferentes.
Kirk formava com o frio Sr. Spock e o emotivo Dr. MacCoy um trio de primeira qualidade. Grande parte das decisões tomadas era avaliada pelos dois consultores, obviamente com visões totalmente ímpares. Isso é ótimo para poder pesar os prós e contras de questões importantes e enxergar diferentes aspectos de uma mesma questão. Arrume os seus.

3. Só que quem manda na nave é você.
Se seu cargo é de chefia, espelhe-se em James Tiberius Kirk. Ele até podia pegar opiniões diversas, mas a palavra final era dele. A responsabilidade da decisão também.

4. Respeite seu inimigo.
O Capitão podia ser terrível com seus inimigos, fossem eles Klingons, Romulanos ou terráqueos poderosos como Khan, mas nunca os subestimava ou os considerava menos que ele. Na realidade, seu senso de justiça acabava até fazendo com que até o mais feroz nêmeses o admirasse.

5. Temperança e agressividade fazem um bom líder.
Em um dos melhores episódios da série clássica, "O Inimigo Interior", Kirk é dividido em duas partes, seu lado calmo e passivo e o lado agressivo e emocional. Nenhum dos dois consegue tomar uma decisão importante porque o primeiro quer agradar a todos e o segundo só se descontrola. O que leva Spock a compreender que um líder de verdade sabe pesar e combinar essas duas facetas: compreensão e firmeza.

6. Se tiver que fazer algo bem feito, faça você mesmo.
O cara podia ser o capitão da nave mas não hesitava em descer em planetas com uma arma phaser na mão, se enfiar em tubos Jefferies (aqueles tubos internos para os engenheiros da nave) ou programar ele mesmo um computador. Não é porque você tem a direção das coisas que deve ficar apenas sentado dando ordens. Mostre à equipe que você faz parte dela.

7. Transforme seus defeitos em qualidade.
Todos hão de convir que William Shatner era um ator ruim de doer com seu jeito pausado e dramático de interpretar, sendo zombado até hoje por inúmeros comediantes. Mas foram essas deficiências que imprimiram a marca no ator e em seu personagem e os tornaram tão famosos. Só não faça como ele e tente dirigir um filme ou gravar um disco com sucessos como Mr. Tambourine Man pois aí seus defeitos podem realmente aparecer por completo.


Michelson Borges
Fonte: criacionista.blogspot.com

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Sexo e o Relacionamento

Título original: A insatisfação de relacionamentos apenas sexuais
Por Esther Carrenho


Vivemos numa época em que tudo que se refere à vida sexual é ventilado de forma clara e explícita, pelo menos nas grandes e médias cidades.

O relacionamento sexual é mostrado em todos os seus detalhes em filmes e novelas, principalmente nas preliminares e durante o ato, de tal forma que a mãe natureza nem precisa mais de esforço para que um adolescente aprenda a praticar uma relação sexual. É a qualquer hora do dia ou da noite. As crianças de cinco anos, ou até menos, já são estimuladas a conquistarem alguém para namorar e beijar na boca. Os pais cooperam comprando presentes no Dia dos Namorados para que seus filhos ainda tão pequenos presenteiem os seus namorados. Tudo é válido para a descarga da energia sexual. Basta estar a fim. Pode ser a namorada do amigo, a mulher do vizinho, o colega da escola, o companheiro de trabalho ou qualquer pessoa encontrada nas baladas e que tenha “rolado o clima”. E hoje, não sei se Freud poderia concluir que uma das causas, ou a principal causa das neuroses seria a repressão sexual, que era abrangente e real no seu tempo. Há o esforço de uma boa parte dos meios de comunicação – escrita, falada, televisionada e virtual – para que se aceite e até legalize, os relacionamentos homossexuais. E isto sem mencionar outros tipos de busca de envolvimento sexual, como a pedofilia, que felizmente é reconhecido pela lei como crime, e há o empenho da população em denunciar este tipo de crime e das autoridades em punir os adultos envolvidos.

Pode-se supor que por causa de tanta liberdade sexual haja mais satisfação fisiológica e contentamento na vida entre os parceiros sexuais. Puro engano. Pelo menos não é o que ouço e nem o que vejo na maioria das pessoas com quem tenho algum contato. Pelo visto, a matemática neste campo não é lógica: sexo demais, prazer de menos! Isto me lembra o filme sobre o livro O Amor nos Tempos do Cólera, no qual o ator principal Javier Bardem, interpretando o personagem Florentino Ariza, esperava ano após ano a possibilidade de se casar com sua amada, a Fermina Daza, interpretada por Giovanna Mezzogiorno. Enquanto esperava praticava sexo, intensa e diversamente, ia contando cada parceira, até que chegou a 622 mulheres.

Quando, finalmente, com mais de 70 anos, conseguiu se relacionar sexualmente com a sua eleita que enviuvara, experimentou uma satisfação que jamais havia sentido em todos os seus relacionamentos vividos.

Honestamente, não estou preocupada com os aspectos legais de uma parceria. Até porque, para as leis brasileiras, parceiros que provarem que vivem uma união estável por determinado número de anos são considerados casados da mesma forma como os que estão legalmente. Mas quero levantar a questão do “tem clima então vamos em frente”. Penso que isto é coisa de “cio” e portanto pertence ao mundo dos animais. Se agirmos instintivamente, como agem os animais, também teremos apenas a satisfação instintiva: apenas fisiológica. Então, é claro, que algum prazer há. E quem sabe até haja muito prazer, mas poderia haver junto com o prazer do corpo, também, um contentamento na vida, a meu ver misterioso e inexplicável, quando o envolvimento sexual acontece dentro de um relacionamento onde exista o amor genuíno e comprometido pelo outro. Onde há a conquista e quem sabe até uma boa dose de sedução; a intenção, o preparo e a disposição de entrega do corpo ao outro. Relação sexual dentro de um relacionamento assim vai além da simples penetração. Inclui o interesse pela pessoa, o respeito pelos seus gostos e suas opiniões, a promoção para que o outro se realize; o apoio para que o mútuo entre os dois seja bem-sucedido. Inclui o acordar na mesma cama, o café juntos, pelo menos uma vez ou outra quando os compromissos permitem; enfim, inclui o caminhar pela vida, às vezes cuidando do “meu”, mas às vezes cuidando do nosso!

Para viver algo assim é preciso a conscientização de que há prazeres na vida além dos já mencionados que envolvam os órgãos genitais e o relacionamento sexual. Por alguma razão, talvez a educação recebida ou vícios adquiridos, muita gente foca todo e qualquer prazer na vida sexual. Então toda a energia é canalizada para buscar satisfação nesta área em detrimento de todas as outras áreas que também trazem prazer e satisfação ao ser humano. E nesta busca se sacrifica os próprios valores, se ignora a variedade de satisfação disponível ao ser humano e a vida passa a ser uma eterna necessidade de buscar preencher a lacuna do contentamento e da satisfação mais plena, apenas com o prazer experimentado no campo sexual que pode ser agradável, mas de curta duração.

Ainda quero mencionar os casos chamados de “compulsivos”, que são viciados em sexo e se relacionam sexualmente com qualquer pessoa, em qualquer lugar buscando alívio nos relacionamentos genitais, algumas angústias e ansiedades que não foram resolvidas na vida. Nestes casos, nem há o prazer sexual; o que acontece é apenas o alívio da sensação de angústia que é adiada por algum tempo até aparecer novamente como sinal de que algo precisa ser visto e tratado na vida, e jamais será resolvido pela busca desenfreada por sexo.

Na carta que Paulo mandou para os cristãos de Éfeso, ele se refere ao prazer sexual entre um homem e uma mulher como o mesmo mistério que existe entre Deus e seus seguidores. Só aqui já temos garantido que além do prazer sexual existe também o prazer da aventura e da experiência na fé. Mas, para o prazer da prática da espiritualidade é preciso disponibilidade e desejo de buscar o que está além da compreensão humana e atinar com a presença do Sagrado disponível para os que quiserem. Para os demais prazeres da vida é preciso o aprendizado e o despertar de todos os órgãos do sentido para perceber as sensações amorosas no cotidiano da vida. E quem quiser experimentar toda a intensidade do prazer misterioso de se relacionar sexualmente, tem que sobrepujar também o comportamento dos animais, e antes de qualquer coisa, aprender a amar genuinamente a pessoa escolhida como parceiro ou parceira, ao mesmo tempo em que se interessa pelo corpo do outro e se entrega por inteiro ao prazer que a interação sexual pode dar.


Esther Carrenho
Fonte: www.cristianismohoje.com.br

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sábado, 2 de maio de 2009

Quero voltar a ser feliz!


Fui criada com princípios morais comuns.

Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.

Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos ou autoridades.

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.

Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Por tudo que meus netos um dia temerão. Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.

Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de noticiários policiais, esquecida após o primeiro intervalo comercial.

Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, são funcionários da indústria de multas.

Policiais em blitz extorquem e abusam da autoridade.

Regalias em presídios são matérias votadas em reuniões.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem é ser otário; pagar dívidas em dia é bancar o bobo.

Anistia para os caloteiros de plantão. Ladrões de terno e gravata; assassinos com cara de anjo; pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.

Crianças morrendo de fome!

Que valores são esses?

Carros que valem mais que abraço... filhos querendo-os como brindes por passar de ano.

Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas.

Tv, DVD, video-games...

O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?

Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais valem dois vinténs do que um gosto.

Que lares são esses?

Jovens ausentes, pais ausentes. Droga presente. E o presente? Uma droga!

O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?

Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?

Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?

Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?

Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem. Quero liberdade com segurança!

Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores! Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.

Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha, a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.

Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.

Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”; “enquanto pessoa”.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu.

Amo o meu mundo simples e comum. Vamos voltar a ser “gente”?

Discordar do absurdo.

Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base. A indignação diante da falta de ética,de moral, de respeito...

Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopia? Não... se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas...

Quem sabe?...


(Autor desconhecido)

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terça-feira, 31 de março de 2009

Uma questão sobre as mulheres


Nota dez!


Eu sei, eu sei... é uma piadinha machista! Mas foi muuuuiiito boa!!!

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Frases e Pensamentos - Martin Luther King

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética...

...O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"


Martin Luther King

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quarta-feira, 4 de março de 2009

O caminho da renúncia

Por Alexandre Farias


O apóstolo Paulo ganhou muitas almas, mas foi preso, espancado, perseguido e precisava trabalhar para se manter. Seu ministério, hoje em dia, seria considerado próspero?

De uns tempos para cá, a vocação pastoral tem se transformado em mais uma opção profissional.

Foi-se o tempo em que as escolas teológicas atraíam gente disposta a abraçar um ministério que significava desprendimento, sacrifício e, não raro, a renúncia a uma série de outras oportunidades. Hoje, boa parte dos calouros dos seminários está mais interessada em tornar-se uma espécie de empresário do sagrado.

A cada dia, a visão marqueteira e a busca do lucro já estão influenciando até mesmo no chamado pastoral.

A preocupação com a manutenção da “igreja-empresa” tem sido levada em conta até na escolha dos novos candidatos ao ministério. Qualidades como carisma pessoal, dinamismo, capacidade gerencial, eloqüência verbal e iniciativa estão sendo mais valorizadas na escolha da mão-de-obra pastoral do que humildade, espiritualidade e temor a Deus.

Tal motivação já atingiu até mesmo líderes e pastores que estão na caminhada do Evangelho há muitos e muitos anos. O que deveria ser examinado é o exemplo de vida, o testemunho e a unção, mas o que estamos presenciando é a elevação de homens ao púlpito pelas suas habilidades que trarão lucro aos caixas sagrados.

A adesão missionária ao serviço do Senhor tem sido substituída por outro tipo de acordo – um pacto de conveniências, uma espécie de contrato de trabalho que pode durar a vida inteira ou alguns poucos meses. O sujeito permanece ali enquanto conseguir manter sua cota de arrecadação. Se o planejamento econômico não for cumprido, nada feito.

Dentro desta visão, o futuro pastor precisa se preocupar em render mais no material do que no espiritual. O candidato ao cargo de ministro da Palavra é privado de pensar, questionar ou dar opiniões, já que o líder supremo da instituição é considerado perfeito, à semelhança do mito da infalibilidade papal. Este modo de agir está sendo adotado em diversos círculos evangélicos e se estende a todos que estiverem sob sua influência.

Se o membro um dia quiser chegar a pastor, bispo, apóstolo, arcanjo, serafim ou semideus, só tem um caminho: obedecer sem questionar. O direito de opinar ou pensar está fora da revelação divina recebida pelo dono da igreja. Ao membro, só resta a aceitação. Nada de explicações sobre os métodos empregados ou sobre o que se fala do púlpito. Muito menos transparência financeira e administrativa.

Já imaginou se o apóstolo Pedro, caso vivesse hoje, fosse candidato ao ministério?

Provavelmente, teria sido imediatamente excluído por ter traído o seu pastor, sem direito a defesa ou a uma segunda chance. E jamais ouviria de seu líder: “Tu me amas? Então, apascenta as minhas ovelhas”.


E Paulo? Será que seu ministério, hoje, seria considerado próspero?


Ele ganhou muitas almas, mas não levou vida confortável. Foi preso, espancado, perseguido. E ainda por cima tinha de trabalhar para se manter, pois não queria ser um peso para os irmãos. Quantos evangelistas do nosso tempo têm tal desprendimento?

É claro que muitos e muitos ministérios contemporâneos têm como único objetivo proclamar o Reino de Deus e fazer a vontade do Pai, anunciando o Evangelho com honestidade e fazendo discípulos.

Existem igrejas que investem nos seus futuros obreiros pensando apenas nas almas que serão salvas e libertas do pecado, pois o plano do Senhor sempre foi a salvação do homem. Diz a Palavra: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: ‘Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: onde está o seu Deus?’”

Graças a Deus, ainda sobram os remanescentes, aqueles que buscam a verdade, o perfeito e simples Evangelho de Cristo, sempre tendo a esperança maior no Senhor e dizendo como o profeta Habacuque: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação”.

Se no mundo existisse apenas um pecador, ainda assim Jesus teria deixado a sua glória e morreria por apenas aquela alma. Mas nós, servos e ministros do Senhor, estamos dispostos a deixar tudo para alcançar uma única vida?



Pr. Alexandre Farias
Fonte: http://influenciandogeracoes.blogspot.com

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