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  • Quando o sacrifício de Jesus não vale nada!
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  • Morra, para que outros possam viver
    Uma excelente reflexão sobre o tipo de evangelho que
    tem sido pregado hoje, com Juliano Son do Ministério Livres para Adorar

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domingo, 23 de dezembro de 2012

Onde Jesus esteve entre os 13 e 30 anos?

Por: Augustus Nicodemus

A revista Aventuras na História da Editora Abril publicou uma matéria onde requenta a velha teoria de que Jesus, dos 13 aos 30 anos, viveu em países estrangeiros aprendendo mágica, filosofia e alquimia, antes de se apresentar em Israel como o esperado Messias dos judeus. Vários evangelhos apócrifos são mencionados como fonte para esta especulação.

A matéria é entediante, além de revelar a mais completa ignorância dos estudos bíblicos e arqueológicos relacionados com a vida de Jesus Cristo... É igual às outras publicações sensacionalistas de fim de ano, que se aproveitam do Natal todo ano para interessar os curiosos e ignorantes tecendo teorias absurdas sobre a vida de Jesus.

A razão pela qual os Evangelhos não nos dizem nada sobre Jesus dos 13 aos 30 anos é por que os Evangelhos não são biografias no sentido moderno do termo, onde se conta toda a história da vida do biografado, desde seu nascimento até a sua morte, dando detalhes da sua infância, adolescência, mocidade, vida adulta e velhice. Os Evangelhos, como o nome já diz, foram escritos para evangelizar, isto é, para anunciar as boas novas da salvação mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Portanto, o que da vida de Jesus interessa aos Evangelhos é seu nascimento sobrenatural, para estabelecer de saída a sua divindade, seu ministério público a partir dos 30 anos, quando fez sinais e prodígios e ensinou às multidões, e sua morte e ressurreição que são a base da salvação que ele oferece. Não há qualquer interesse biográfico na adolescência e mocidade de Jesus, pois nesta época, viveu e cresceu como um rapaz normal.

Assim mesmo, algumas informações dos Evangelhos canônicos - Mateus, Marcos, Lucas e João - nos deixam reconstruir este tempo da vida de Jesus, que passa sem registro direto. Lemos que quando Jesus começou a fazer milagres e a ensinar em sua própria cidade, Nazaré, os moradores estranharam muito pelo fato de que eles conheciam Jesus desde a infância:
"E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles". (Mat 13:54-58 ARA)
Percebe-se pela passagem acima que os moradores da cidade conheciam Jesus e toda a sua família. Se Jesus tivesse passado estes 27 anos fora da cidade, certamente não haveria esta reação.

Além do mais, o ensino de Jesus acerca da Lei, dos mandamentos, do Reino de Deus , as suas parábolas e suas ilustrações são todas tiradas do Judaísmo, das Escrituras do Antigo Testamento e das terras da Palestina. Ele está familiarizado com a agricultura, o cuidado de ovelhas, o mercado, o sistema financeiro e legal da Palestina. Estas coisas teriam sido impossíveis se ele tivesse passado todos estes anos recebendo treinamento teológico e místico em outro país, outra cultura, outra religião. Não há absolutamente nada no ensino de Jesus que tenha se originado na religião egípcia, persa, mesopotâmica do da índia, todas elas politeístas, cheias de deuses e totalmente panteístas. O ensino de Jesus, ao contrário é monoteísta e criacionista.

Estas lendas bobas da sua infância são tiradas de "evangelhos" apócrifos e espúrios, cuja análise já fiz e ofereci aos meus leitores aqui.

É impressionante, todavia, que ainda estão dando importância a este fragmento de um suposto "evangelho da esposa de Jesus" mesmo após autoridades em manuscritologia e papirólogos terem rejeitado sua importância e mesmo sua autenticidade. Escrevi aqui sobre o tal fragmento. No fundo, a razão para todas estas especulações é a rejeição do quadro simples e claro que os Evangelhos nos pintam acerca de Jesus, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que nasceu, viveu e morreu para que pudéssemos ter o perdão de pecados e a vida eterna.

Augustus Nicodemus Lopes
Pastor presbiteriano (IPB), mestre e doutor em Interpretação Bíblica (África do Sul, Estados Unidos e Holanda), professor de exegese, Bíblia, pregação expositiva no Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper, da IPB, autor de vários livros.



Momentos de Reflexão

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Afinal, casamento é bíblico ou convenção humana?

Por: Augustus Nicodemus Lopes

Com a desvalorização do casamento em nossa cultura, junto com a relativização dos valores morais e a tendência contra tudo aquilo que é estabelecido, muitos cristãos nutrem esta ideia curiosa de que a Bíblia não ensina o casamento, o qual se resume num acordo mútuo de duas pessoas viverem juntas. Pronto, estão casadas diante de Deus.

Com isto, não é pequeno o número de evangélicos que têm uma vida sexual ativa com o namorado/namorada.

Alguns anos passados fiquei impressionado com uma estatística publicada por uma revista evangélica após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Estes jovens, a grande maioria composta de solteiros, haviam nascido em lar evangélico e eram frequentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já haviam tido sexo. Destes, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos para os rapazes e de 16 anos para as moças.

Essa reportagem foi publicada em setembro de 2002. Desconfio que os números são ainda mais estarrecedores se forem atualizados para 2012.

Não vou aqui gastar muito tempo defendendo o que, acredito, a maioria dos nossos leitores já sabe que é nossa posição: sexo é uma bênção a ser desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus. Mesmo que não tenhamos um versículo que diga "é proibido o sexo pré-marital" (desnecessário à época em que a Bíblia foi escrita, visto que na cultura do antigo Oriente não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a visão bíblica do casamento é de uma instituição divina da qual o sexo é uma parte integrante e essencial.

Alguns textos que mostram que contrair matrimônio e casar era uma instituição oficial entre o povo de Deus, e o ambiente próprio para desfrutar o sexo:

"...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações" (Dt 7.3).

"...Majorai de muito o dote de casamento e as dádivas, e darei o que me pedirdes; dai-me, porém, a jovem por esposa" (Gn 34.12).

"... e lhe dará uma jovem em casamento..." (Dn 11.17).

"... Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?" (Mt 9.15).

"... nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento" (Mt 24.38).

"... Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento" (Jo 2.1-2).

"... Estás livre de mulher? Não procures casamento" (1Cor 7.27).

"... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento..." (1Tim 4.1-3).

"... Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer, e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem..." (Dt 22.13-14).

"... qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério" (Mt 5.32).

"... Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar" (Mt 19.10).

"... Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado" (1Cor 7.9).

"... Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca" (1Cor 7.28).

"... A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor" (1Cor 7.39).

"... ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade" (Jo 4.17-18).

"... alguém (o presbítero e/ou pastor) que seja irrepreensível, marido de uma só mulher..." (Tito 1.6).

"... quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido." (1Cor 7:1-2).

"... Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Heb 13.4).

"... que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação" (1Tes 4.4-7).

As passagens acima (e haveriam muitas outras) mostram que casar, ter esposa, contrair matrimônio é o caminho prescrito por Deus para quem não quer ficar solteiro ou permanecer viúvo. O casamento era, sim, uma instituição oficial em meio ao povo de Deus. As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas, quer em Israel, quer na Igreja Primitiva, a julgar pela quantidade de leis contra a fornicação e a impureza sexual e pelas leis e exemplos que fortalecem o casamento como instituição para o povo de Deus em todas as épocas.

O ônus de provar que namorados podem ter relações sexuais como uma coisa normal é dos libertinos. Posso me justificar biblicamente diante de Deus por viver com minha namorada como se ela fosse minha esposa, não sendo casados? Como eu lido com essa evidência massiva de que o casamento é a alternativa bíblica para quem não quer ficar solteiro ou viúvo?

O que existe na verdade é aquilo que Judas menciona em sua carta, sobre pessoas ímpias que transformam a graça de Deus em libertinagem (Judas 4). Os argumentos do tipo, "quem casou Adão e Eva" demonstram o grau de má vontade e a disposição do coração de continuar na prática da fornicação, mesmo diante da resposta: "O caso de Adão e Eva não é nosso paradigma, a não ser que você tenha sido feito diretamente do barro por Deus e sua namorada tenha sido tirada de sua costela. Se não foi, então você deve se sujeitar ao paradigma que Deus estabeleceu para toda a raça humana, para os descendentes de Adão e Eva, que é contrair matrimônio, casar-se, um compromisso público diante das autoridades civis".

Os demais argumentos - "é melhor que os namorados cristãos tenham sexo responsável entre si do que procurar prostitutas, etc." nem merecem resposta. O que falta realmente é domínio próprio, castidade, submissão à vontade de Deus, amor à santificação.

Chegamos ao ponto em que os rapazes e as moças cristãos têm vergonha de dizer, até mesmo em reuniões de mocidade e de adolescentes, que são virgens.

Tenho compaixão dos jovens e adolescentes de nossas igrejas. Mas sinto uma santa ira contra os libertinos, que pervertem a graça de Deus, pessoas ímpias, que desviam nossa juventude para este caminho. "A vingança pertence ao Senhor" (Rom 12.19).

Augustus  Nicodemus Lopes
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com.br




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sábado, 15 de setembro de 2012

Como orar pela igreja perseguida

Por: Délnia Bastos

Para nós que vivemos em contexto de “não perseguição”, não é muito fácil interceder de forma correta pelos cristãos perseguidos. A realidade parece ser tão distante da nossa e nem mesmo sabemos qual é exatamente o pedido de oração deles. Antes eu orava com extrema compaixão, com pena mesmo, pedindo a Deus que os livrasse de tanto sofrimento e perseguição. Hoje, depois de conhecer alguns cristãos perseguidos, mudei meu jeito de interceder. Compartilho aqui alguns pontos que tenho aprendido:

1 - Podemos interceder não como se eles fossem “coitadinhos”..., mas como pessoas dignas, que se sentem honradas por participar dos sofrimentos de Cristo. Há muitas passagens que mostram isso, como 1 Pedro 4:12-16, que é uma carta escrita em contexto de intensa perseguição ao evangelho:
Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo (...) Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês (...) Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso ou como quem se intromete em negócios alheios. Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome.

2 - Podemos pedir por intrepidez, coragem, sinais e poder – não necessariamente por livramento, segurança e tranquilidade. Em Atos 4:29-31 vemos a igreja orando logo após João e Pedro terem sido soltos da prisão. O pedido não era para que caísse fogo do céu sobre os seus perseguidores, nem um cessar-fogo, mas que fossem fiéis e ousados debaixo do fogo cruzado da perseguição ao nome de Jesus.

3 - Podemos interceder crendo na soberania de Deus, que usa o sofrimento e a perseguição para os seus desígnios de alcançar mais pessoas com a sua maravilhosa graça. Paulo compartilha com Timóteo que, apesar de ele estar preso, a Palavra de Deus não está algemada. (2 Timóteo 2:8-10). A sabedoria humana não consegue entender os propósitos de Deus. Mas como disse Tertuliano, “o sangue dos mártires é a semente da igreja”. Ramez Atallah, diretor da Sociedade Bíblica do Egito1, escreveu que há uma grande chance de que o governo egípcio se torne ainda mais radical. Mas, como um cristão egípcio, ele não se preocupa muito com isso e até acredita que os cristãos darão um testemunho muito mais eficaz caso a perseguição aumente. Ele tem certeza de que a fé será ainda mais depurada e haverá mais conversões, apesar (ou por causa) do sofrimento intenso.

4 – Devemos interceder de forma inclusiva. É interessante que em termos de perseguição os cristãos estão todos no “mesmo barco”: ortodoxos, católicos e protestantes. Eles são igualmente perseguidos em locais onde radicais de outra religião são a maioria e a presença cristã os incomoda de variadas formas. Por isso devemos incluir todos eles em nossa intercessão. O relatório de 2010 sobre ações anticristãs, produzido pela Associação Evangélica da Índia, descreve de forma cronológica as ações contra protestantes (de diferentes matizes) e católicos no país (trata-se de um impressionante relatório de 27 páginas, contendo dados de ações de violência e intimidação aos cristãos em 18 Estados2). A Agencia Fides3 revelou que em 2010 foram assassinados 23 agentes pastorais católicos no mundo. O dado surpreendente é que o continente americano foi o campeão, com a morte de 15 desses agentes: 10 sacerdotes, 1 religioso, 1 seminarista e 3 leigos.

5 – Devemos transformar a intercessão em ações práticas. A maior necessidade dos cristãos perseguidos é de encorajamento – por meio de orações, sim, mas também por meio de ações simples, como:

- Escrever cartas de encorajamento;

- Assinar listas e abaixo-assinados, destinados a autoridades responsáveis pela integridade física dos cristãos e cidadãos de um modo geral (há outros grupos religiosos no mundo, não cristãos, perseguidos por radicais de religiões majoritárias);

- Contribuir financeiramente com a igreja sofredora;

- Ir viver no meio deles, para encorajá-los e servir à igreja nacional (aqueles a quem o Senhor chamar).

Há várias organizações que nos ajudam a ajudar4.

Que Deus nos ensine a orar e a agir como convém em favor dos nossos irmãos da igreja sofredora.

Por: Délnia Bastos 
Fonte: Revista Povos nº 16 www.revistapovos.com.br

Notas:

1. www.bsoe.org.

2. HOWELL, Richard (Secretário-Geral da Evangelical Fellowship of India): “Religion, politics and violence: a report of the hostility and intimidation faced by Christians in India in 2010.” New Delhi, India, 2010.

3. Em notícias CNBB – nº 18 (2113) – 08 a 14/05/2011.

4. No Brasil, a organização mais conhecida e que faz um trabalho muito importante é a Missão Portas Abertas (www.portasabertas.org.br). A Associação de Missões Transculturais Brasileiras pode indicar outras organizações (www.amtb.org.br).


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terça-feira, 3 de julho de 2012

Goiabas sem bicho

Por: Helena Tannure

Quando eu era criança, em minha casa havia uma pequena goiabeira. Não me lembro de alguém tê-la plantado ali, em um pedacinho de chão agarrada ao muro que separava nosso quintal do quintal do vizinho, mas lá estava ela!

Aguardávamos com grande expectativa o aparecimento dos frutos que, para surpresa de todos, eram extraordinários! Goiabas enormes e extremamente saborosas que saciavam nosso curioso paladar infantil. Apenas uma goiaba era suficiente para deliciar a mim e meus dois irmãos!

Ao longo de toda a estação, tínhamos de três a seis goiabas. Parece que todo o esforço se concentrava nos escassos, porém perfeitos, frutos!

Tenho conhecido muitos ministérios e nessa minha nova jornada... ouço muitas coisas, relatos que me encorajam a prosseguir e notícias que jamais desejaria saber.

O fato é que no pomar de Deus existem muitas árvores, uma enorme diversidade de cores, sabores e frutos.

Algumas são árvores imponentes, majestosas, abarrotadas de frutos mas, quando contempladas de perto, revelam muitas pragas e frutos podres. Outras, como a goiabeira da minha infância, pequenas, crescendo junto a muros de religiosidade ou indiferença, mas extraordinárias, produzindo frutos robustos e saudáveis, deliciando e alimentando a quem precisa!

Quanto mais conheço Jesus, sua doçura e simplicidade, mais sinto nojo do desvirtuamento que o evangelho vem sofrendo e de pessoas que usam as boas novas para beneficio próprio e, em nome dos “frutos”, se julgam aprovados pelo Jardineiro.

É tempo de refletirmos sobre os frutos que estamos gerando e nos sujeitarmos às podas necessárias para que geremos mais frutos saudáveis de acordo com a vontade de Deus!

Não me refiro apenas à frutos de salvação e restauração de vidas, mas, principalmente, aos frutos do caráter.

Usura (lucro exacerbado), falcatruas, tráfico de influencia, abuso de autoridade, soberba, falsa modéstia, suborno, bajulação, desvio de dinheiro, hipocrisia… Estas são algumas pragas que têm apodrecido os frutos de frondosas árvores!

É tempo de acordar, Igreja!

Que o Senhor do Pomar tenha a misericórdia de podar e, se for necessário, cortar completamente aqueles que tem se levantado como escândalo.

Mas não se apresse em julgar outras árvores, comece consigo mesmo.



Helena Tannure
Fonte: http://helenatannure.com/blog


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sábado, 9 de junho de 2012

180, o filme – 33 minutos que mudarão sua opinião sobre aborto

Colaboração: Felipe Paiva


Assista a este excelente vídeo e reflita também sobre esta questão.




Colaboração: Felipe Paiva


Momentos de Reflexão

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sábado, 5 de maio de 2012

O que está acontecendo com a Igreja

Por: Marello de Oliveira

Muitas pessoas buscam saciar sua fome espiritual na igreja, mas não encontram nela o Pão da Vida. Encontram muito do homem, pouco de Deus. Muito ritual, pouco pão espiritual. Muito da terra, pouco do céu. Estamos substituindo o Pão do céu por outro alimento. Os pregadores pregam para agradar, e não para desafiar. Dão palha em vez de trigo ao povo – Jr 23.28 Estão pregando saúde e prosperidade, e não sobre a cruz de Cristo. Pregam-se os direitos dos homens, não a soberania de Deus. Prega-se sobre libertação e não sobre arrependimento e conversão. Prega-se um outro evangelho e não o evangelho da graça.

Neste sentido o que vemos hoje é uma Igreja Católica querendo ser evangélica. Uma igreja protestante sem protestos. Uma igreja que se diz reformada, carente de uma urgente reforma. Umas igrejas evangélicas, distanciadas do verdadeiro Evangelho. Uma igreja carismática, com muito carisma e pouco caráter. A igreja gloriosa precisa de santos nos púlpitos e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis, palpáveis, nos seminários, nas ruas, nas faculdades, no trabalho, na família – exalando o aroma de Cristo! Aleluia! Afinal, você deve estar se perguntado: “O que está acontecendo com esta igreja gloriosa que Paulo falou em Efésios 5.27...?

A graça transformada em libertinagem



É Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, põe a boca no trombone. Leia o versículo 4. Estão torcendo a mensagem da graça de Deus a fim de arranjarem uma desculpa para sua vida imoral. E o pior disso é que isto está acontecendo dentro de muitas igrejas. Leia o versículo 12. Estes intrusos estão adulterando a graça de Deus. Há uma distância enorme entre a graça de Deus e a libertinagem. Graça é a manifestação maior da misericórdia, da compaixão da paciência de Deus. Graça é o próprio Deus agindo graciosamente para conosco. Enquanto a libertinagem é totalmente oposta a isso.

O culto transformado em show



Não é apenas a mídia que está usando a palavra show para se referir a alguns cultos. Nós mesmos usamos esse termo em nosso meio. Ora, as palavras show e culto não combinam. O dicionário Aurélio define show como espetáculo de teatro, rádio, TV, com grande montagem – que se destina a diversão – atuação de vários artistas de larga popularidade. Culto: adoração/ homenagem à divindade em qualquer forma (religião). A igreja existe não para oferecer entretenimento, melhora de auto-estima, mas sim para adorar a Deus. Se falharmos nisso, a igreja fracassa. Perceba o paradoxo: Convide os jovens de nossas igrejas a um show de música gospel e depois os convide a um congresso de Missões. Veja a diferença de comparecimento em cada lugar.

O tempo destinado à exposição da Palavra em nossas igrejas, está cada vez menor. Há uma cantoria tremenda! Assim como há pão light, geléia light, comidas light, temos hoje também os cultos lights: leve, ligeiro, alegre e jocoso!

Dízimos transformados em dividendos



A ideia que o dízimo/oferta abrem as comportas do céu, e deixam derramar tanta prosperidade que você não terá onde guardar está tão generalizada que parece não haver saída para este câncer que se instalou na mente dos evangélicos. Há pessoas que dão tudo o que tem na esperança de melhorarem sua vida, de serem bem-sucedidos em seus negócios. Foi, é esta malfadada teologia da prosperidade que criou esta mentalidade mercantilista do dízimo.

Escutem amados: Precisamos mais da prosperidade da Teologia, do que a teologia da prosperidade! Dão não como a viúva que ofertou 2 leptos, pequenas moedas de cobre quase sem valor – uma oferta altruísta, sacrificial. Mas dão para escaparem da falência, de uma doença terminal, de uma separação conjugal. Esta capacidade maligna de transformar a arte de dar em receber está profanando e tornando antipática a palavra dízimo, de origem santa. Isto é totalmente contra o princípio de Jesus ensinou conforme Atos 20.35. O dízimo transformado em dividendos (parte dos lucros líquidos que cabe ao acionista de uma empresa mercantil) inverte os papéis e supervaloriza a obra, em detrimento da graça. Desse modo, Deus assume o papel de devedor e o homem assume o de credor.

Milagres transformados em marketing



Não há quem precise e não busque a face de Deus para obter livramento frente as difíceis situações da vida: enfermidades, desemprego, morte etc. Devemos buscar a Deus nesses momentos, isso é correto. Agora o que acontece: nós tentamos enquadrar nossas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, triste demais, complexo demais, então, devem-se ter milagres também. Então, monta-se uma banca, ou um estande de milagres. O nome de Deus é usado inescrupulosamente. Os milagres não são feitos ao pé do ouvido (como Jesus) sem alarde, sem tocar trombeta: mas de forma sensacional; quanto mais público for, melhor será. Se a igreja não fazia milagres, agora ela tem que fazer, pois caso o contrário perderá seus fiéis e pára de crescer, como a outra está crescendo. Novamente a uma inversão de valores aqui: quando Jesus, o Messias curava, sempre procurava esconder das multidões os prodígios que ele operava. Ele dizia: não conte a ninguém. Então há aqui, uma inversão bíblica, pois enquanto Jesus disse: “Estes sinais acompanharão os que crêem”. Hoje estamos dizendo: os que crêem seguiram estes sinais.

A força moral transformada em força numérica



A famosa declaração de Jesus em Mt 5.13 de que somos o “sal da terra” mostra o valor da força moral, e não o da força numérica. Por causa da ênfase demasiada nos números, transformamos a conversão em adesão, que são acontecimentos totalmente diferentes, quando se trata da salvação e da vida eterna. Jesus, o Pão da Vida, nunca se empolgou com as multidões que o seguiam! Na verdade ele discernia os corações, e sabia que muitos estavam ali, não por seu ensino e doutrina, mas sim pelos milagres que ele realizava.

Você nunca verá um pregador em uma tribuna dizer: Amados, preguei num Congresso que tinha 20 pessoas. Não! Nunca! Como se Deus estivesse apenas nos grandes ajuntamentos. Quando as multidões quiseram fazer dele um rei, ele se afastou e foi para o monte (Jo 6.15). Que contraste de nossos pregadores. Que amam mais a glória dos homens do que a glória de Deus!

Que o Eterno tenha misericórdia de nós, pois queremos ser a igreja gloriosa, sem mácula e irrepreensível. Amém!

No amor de Jesus,

Pr Marcello de Oliveira

Fonte: http://www.davarelohim.com.br

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quinta-feira, 29 de março de 2012

Um pastor e dois homossexuais

Por Júlio Severo


Título original: Dupla gay estupra menino de 5 anos e recebe proteção especial do governo do Estado de São Paulo


O que um pastor e uma dupla gay têm em comum? O pastor, depois que sua filha sofreu tentativa de estupro num posto de saúde, foi denunciado por uma agente do Conselho Tutelar que é parente do agente tarado do posto de saúde. O pastor está preso em condições desumanas, sem nenhum defensor para ajudar. A dupla gay foi presa por maltratar e estuprar um menino, e conta com quatro defensores públicos para ajudar...

Em 7 de março de 2012, a Band noticiou sobre um menino de 5 anos que sofria agressões e estupro de uma dupla homossexual em São Paulo. A faxineira da casa percebeu que o menino estava com febre e como a dupla gay não estava, a mulher o levou para casa. Durante o banho do garoto, ele contou que estava com muita dor. O menino contou para a faxineira que sofria maus tratos e abuso sexual.

A mulher levou o menino para o hospital, onde o garoto deu entrada com desidratação, desnutrição, broncopneumonia e tinha marcas de agressão pelo corpo.

A ocorrência foi registrada no 13º DP e o Conselho Tutelar foi acionado. Contudo, o governo do Estado de São Paulo interveio fortemente no caso, designando quatro defensores públicos para defender a dupla gay. O acompanhamento do caso por quatro defensores públicos espantou até o delegado, que disse: 

“Em trinta e quatro anos de polícia, esse é o primeiro caso na minha carreira que eu vejo que a Defensoria Pública vem acompanhar dois indivíduos que estão sendo investigados e com quatro integrantes”.

Defensores públicos não costumam atuar durante inquéritos. Um indivíduo investigado pela polícia ser acompanhado por um defensor público é um fenômeno raro. Ser acompanhado por quatro é totalmente fora da realidade. O que provocou essa enorme anormalidade foi que o Estado de São Paulo, sob o governo do então governador Geraldo Alckmin (PSDB), tornou-se o primeiro Estado brasileiro a instituir uma lei para penalizar a prática de discriminação em razão de orientação sexual: a Lei Estadual nº 10.948/2001. Com o objetivo de implementar essa lei pró-homossexualismo, firmou-se, em 24 de outubro de 2007, um acordo entre a Defensoria Pública de São Paulo, a Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado e a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo.

O PSDB vem trabalhando loucamente para implantar o sistema anti-“homofobia” mais sofisticado do Brasil e a condenação da dupla gay pode trazer impactos negativos não só para o movimento gay, mas também para as políticas do PSDB. Portanto, o acompanhamento da dupla gay por quatro defensores representa o empenho do Estado de São Paulo do PSDB de proteger os gays exclusivamente porque eles praticam atos homossexuais.
Os interesses do menino agredido e estuprado estão sendo colocados abaixo dos interesses da agenda gay e das obsessões políticas do PSDB.

Entretanto, como é que os Conselhos Tutelares não têm força para vencer todos esses interesses cruéis que colocam em risco um menino de apenas 5 anos?

Um ano atrás, um pastor foi preso por muito menos. Aliás, ele foi injustiçado por obedecer à Bíblia. O Pr. Jeremias Albuquerque Rocha, de 25 anos, foi preso depois que uma agente do conselho tutelar o denunciou por bater em suas filhas, pelo que ele foi acusado de “tortura”.

Apesar de que nenhuma evidência física tivesse sido apresentada ao juiz, Rocha foi colocado em detenção preventiva, numa cela de prisão tão cheia de presos que ele era forçado a ficar de pé o dia inteiro, e tinha de dormir agachado no chão, que estava coberto de papelão.

Ele ficou meses nessa situação. Em nenhum momento se apresentou algum relatório médico documentando qualquer marca física nas suas filhas nem houve nenhum exame físico confirmando ferimentos — provas que a lei exige. Em agosto de 2010, Rocha havia, conforme as reportagens, começado a chorar e desmaiar dentro de sua cela. Quando foi levado a um hospital próximo e diagnosticado com doença mental, o juiz Jânio Tutomu Takeda se recusou a acreditar no diagnóstico, afirmando que Rocha estava “fingindo”, e ordenou que ele fosse algemado à cama do hospital.


Takeda disse que condenou Rocha e o sentenciou a seis anos e meio de prisão. O maior problema do Pr. Rocha não foi ter disciplinado suas filhas fisicamente. Muito antes de sua prisão, uma de suas filhas havia sofrido tentativa de estupro no posto de saúde. O agente de saúde assediador é parente da agente do Conselho Tutelar que denunciou mais tarde o pastor.

Final infeliz: o agente assediador não foi preso por tentativa de estupro contra uma menina.

Final mais infeliz: mesmo sendo inocente, e nunca tendo praticado maus-tratos e estupro contra suas filhas, o pastor está preso em condições desumanas sem nunca ter tido o acompanhamento de defensores públicos — privilégio hoje exclusivo de homens que praticam atos homossexuais e estupram meninos de 5 anos.

O tarado sexual que trabalha no posto de saúde está livre para prosseguir seus assédios e taradices nas meninas dos outros. O governo, é claro, não tem tempo de ajudar pais inocentes e prender maníacos sexuais nos postos de saúde. O governo está ocupado demais cuidando de duplas gays que se ocupam com meninos de 5 anos.

Aqueles que estão dentro da agenda do governo — agentes de saúde tarados, duplas gays taradas, agentes de Conselho Tutelar abusivos, etc. — contam com a máquina estatal para dar acobertamento.

Pais, mães e crianças que não estão dentro da agenda do governo contam só com Deus. 


Julio Severo
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Depois do carnaval... só restam cinzas

Por Alexandre Farias


O carnaval acabou... A semeadura já foi feita, agora é só esperar a colheita. Mas no final do carnaval muitos sonhos, alegrias e planos acabam em cinzas.  Cinzas que levam sonhos, alegria, a vida e a esperança longe, muito longe...

Agora, só restam cinzas, que pelos religiosos "apagam todas as ações da carne" - Isso é loucura, uma utopia!

Alguns  tentam apagar as obras da carne através das cinzas?

Sim, Muitos acreditam que colocar um pouco de cinza na testa resolve a semeadura de atos carnais...
O sacerdote católico  marca a testa dos Ex-foliões que vão até a missa, esta marca  simboliza o arrependimento dos pecados perante Deus. E onde está o verdadeiro arrependimento?

Muitas pessoas adulteram, se prostitui, cometem atos lascivos e um pouco de cinza resolve o problema?

 Muitos realizam as obras da carne sem ter ao menos um pouco de arrependimento!

A impureza, a lascívia, a prostituição, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, as bebedices, orgias e coisas semelhantes são praticadas sem nem um pingo de arrependimento, esquecem que aqueles que praticam tais coisas não herdaram o reino de Deus (Gal. 5v. 19-21).

As cinzas é a mediadora entre Deus e os homens?

O sacrifício vicário de Cristo vira pó nestes dias?
Hipocrisia religiosa!

E a conseqüência? Quem vai apagar? As cinzas?

As cinzas não vão impedir os amplos problemas colhidos pela suposta "alegria do povo".

As cinzas não vão impedir que os bebês que foram fecundados em momentos de euforia carnavalesca venham a nascer.

As cinzas não vão impedir que muitos destes fetos enrolados em uma toalha com seu cordão umbilical sejam deixados nas beiras dos rios e vielas escuras da cidade.

As cinzas não vão segurar o índice de gravidez em meninas que ainda brincam de bonecas subam nos gráficos do nosso Brasil.

As cinzas não vão ressuscitar os que perderam a sua vida nestes dias de bacanais, não vão trazer de volta a virgindade das meninas embriagadas que tiveram suas relações sexuais fora do tempo, as cinzas não vão pagar a dívida de quem não tem o que comer durante todo o ano, mas gasta o seu dinheiro na entrada do carnaval para ver os carros alegóricos.

As cinzas não vão substituir o filho que saiu para pular o carnaval, mas nunca mais vai voltar.

As cinzas não vão segurar as lágrimas dos pais que foram rasgados pela violência carnavalesca.

As cinzas lembram tristeza, o fim de algo, a destruição, o "nada".

A cinza não pode apagar o pecado, pois só o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado (Ap. 1v.5).

Será que o arrependimento existiu nos milhares de foliões? Ou eles estão querendo que o tempo seja redimido para que o próximo carnaval venha chegar logo?

O carnaval se foi, a alegria também, agora, só restam cinzas... Basta esperar que a lei da semeadura venha a se cumprir.

O que você semeou neste carnaval?

"Aquilo que o homem semear, ele vai colher.".
Alexandre Farias
http://pastoralexandrefarias.blogspot.com

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