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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Crente fica doente?

Por Augustus Nicodemus Lopes


Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer acometidos de doenças e males terminais...

Uma breve consulta feita à Capelania Hospitalar de grandes hospitais de algumas capitais do nosso país revela que há números elevados de evangélicos hospitalizados por todos os tipos de doenças que acometem as pessoas em geral. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa. Não fazem acepção de pessoas. Para muitos evangélicos, os crentes só adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus. Todavia, apesar do ensino popular que a fé nos cura de todas as enfermidades, os hospitais e clínicas especializadas estão cheias de evangélicos de todas as denominações – tradicionais, pentecostais e neopentecostais – sofrendo dos mais diversos tipos de males. Será que poderemos dizer que todos eles, sem exceção, estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?

É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam as suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Eu gostaria de mostrar nesse artigo, todavia, que mesmo homens de fé podem ficar doentes, conforme a Bíblia e a história nos ensinam.

O que diz a história bíblica?

Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que adoeceram. Ao lermos a Bíblia como um todo, verificamos que homens de Deus, cheios de fé, ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o próprio profeta Eliseu. A Bíblia diz que ele padeceu de uma enfermidade que finalmente o levou a morte:

“Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Rs 13.14)

Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades frequentes:

“Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1Tm 5.23)

Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar:

“Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20)

O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9''E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo'')

“a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14)

Alguns acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz:

“dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15)

Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo:

“[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27)

Temos ainda o caso de Jó, que mesmo sendo justo, fiel e temente a Deus, foi afligido durante vários meses por uma enfermidade, que a Bíblia descreve como sendo infligida por Satanás com permissão de Deus:

“Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se” (Jó 2.7-8)

O grande servo de Deus, Isaque, sofria da vista quando envelheceu, a ponto de não saber distinguir entre Jacó e Esaú:

“Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam” (Gn 27.1)

Esses e outros exemplos poderiam ser citados para mostrar que homens de Deus, fiéis e santos, foram vitimados por doenças e enfermidades.

O que diz a história da Igreja?

O mesmo ocorre na história da Igreja. Nem mesmo cristãos de destaque na história da Igreja escaparam das doenças e dos males. João Calvino era um homem acometido com frequência de várias enfermidades. Mesmo aqueles que passaram a vida toda defendendo a cura pela fé também sofreram com as doenças. Alguns dos mais famosos acabaram morrendo de doenças e enfermidades. Um deles foi Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving acreditava que Deus estava restaurando na terra os dons apostólicos, inclusive o da cura divina. Ainda jovem, contraiu uma doença fatal. Morreu doente, sozinho, frustrado e decepcionado com Deus.

Um outro caso conhecido é o de Adoniran Gordon, um dos principais líderes do movimento de cura pela fé do século passado. Gordon morreu de bronquite, apesar da sua fé e da fé de seus amigos. A. B. Simpson, outro líder do movimento da cura pela fé, morreu de paralisia e arteriosclerose. Mais recentemente, morreu John Wimber, vitimado por um câncer de garganta. Wimber foi o fundador da igreja Vineyard Fellowship (“A Comunhão da Videira”) e do movimento moderno de “sinais e prodígios”. Ele, à semelhança de Gordon e Simpson, acreditava que pela fé em Cristo, o crente jamais ficaria doente. Líderes do movimento de cura pela fé no Brasil também têm ficado doentes. Não poucos deles usam óculos, para corrigir defeitos na vista e até têm defeito físico nas mãos.

O meu ponto aqui é que cristãos verdadeiros, pessoas de fé, eventualmente adoeceram e morreram de enfermidades, conforme a Bíblia e a história claramente demonstram. O significado disso é múltiplo, desde o conceito de que as doenças nem sempre representam falta de fé até o fato de que Deus se reserva o direito soberano de curar quem ele quiser.

Augustus Nicodemus Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
e pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, SP
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Alguns fatos sobre a evolução

Por: Dr. Johnson C. Philip

A evolução é uma teoria amplamente conhecida, e mesmo aqueles que nunca estudaram ciência têm alguma ideia sobre ela. Tanto é assim, que é comum palestrantes que falam sobre a Bíblia e a Ciência, encontrar pessoas do meio comercial, ou com conhecimentos de história, interessadas em saber as questões relacionadas com a evolução e a fé cristã. Neste artigo, alguns dos fatos e verdades mais importantes sobre a teoria da evolução são apresentados para benefício tanto do especialista quanto do estudante geral desses assuntos...

Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos acreditam, a teoria da evolução é apenas uma hipótese da ciência. Não é um fato comprovado da ciência. Sendo uma hipótese, significa que ela é uma proposta que tem de ser estabelecida pela ciência experimental e empírica. Normalmente, os manuais escolares e universitários sobre evolução dão a ideia errada de que ela é um fato ou uma lei da ciência, mas isso está longe da verdade. Assim como existem várias outras hipóteses em ciência, a evolução também é mera hipótese.

Segundo ponto. Diz-se que a evolução é resultado do acaso cego. Mas o estudo dos processos de acaso mostra que este só irá destruir a ordem, e não evoluí-la. Quando a matéria é deixada a si mesma neste universo, como os evolucionistas supõem que tenha sido o caso, a ordem sempre tende à desordem e sistemas complexos sempre se desintegram em confusão desordenada. A informação sempre acaba sendo destruída, o que significa que não há nenhuma maneira de que a informação presente nos genes pudesse vir à existência por acaso.

Terceiro. Mais de um século e meio de pesquisas renderam milhões de fósseis, mas nem mesmo um único deles apoia a teoria da evolução. De acordo com a evolução, deve haver inúmeros fósseis que demonstram a evolução de uma espécie de animal ou planta em outra espécie, mas tais fósseis nunca foram encontrados. Todos os fósseis que foram reivindicados como formas intermediárias foram desacreditados pelos cientistas em estudos mais aprofundados.

Quarto. Ninguém jamais demonstrou que o homem evoluiu de criaturas simiescas. Mais de uma dezena de tipos de fósseis de “homens-macacos” foram expostos ao mundo pelos evolucionistas, mas, num pensamento posterior, seus próprios companheiros cientistas competentes rejeitaram esses achados. Os cientistas descobriram que alguns desses fósseis representam macacos, enquanto outros representam verdadeiros seres humanos, mas nenhum deles vem de um homem-macaco. Curiosamente, nenhum dos fósseis apresentados vem de um homem-macaco.

Quinto. A Terra não tem, necessariamente, milhões ou bilhões de anos, contrariamente às suposições dos evolucionistas. Eles tentam retratar a Terra como muito antiga, mas esse é um resultado de sua teoria, que exige uma idade muito longa para a Terra. Naquilo que diz respeito às experiências, elas fornecem ampla gama de resultados. De acordo com alguns métodos de determinação da idade da Terra, nosso planeta tem apenas alguns milhares de anos. Outros testes dão uma idade de 10.000 ou 20.000 anos e alguns apontam milhões ou bilhões de anos. Um cientista honesto e objetivo levará em consideração todas essas datas na sua discussão, mas os evolucionistas selecionam as longas eras apenas porque isso lhes é conveniente.

Sexto. Um bom número de darwinistas competentes abandonou sua crença no darwinismo: alguns deles são cientistas altamente respeitados, os quais publicaram as suas conclusões em livros e artigos científicos. E o fizeram porque não conseguiram encontrar uma única prova científica a favor do darwinismo [macroevolução].

Sétimo. Alguns evolucionistas altamente competentes abandonaram todas as formas de evolução. Eles descobriram que qualquer que seja a forma de evolução, darwiniana ou outra, ela simplesmente não funciona. Cientificamente as evidências são nulas. Muitos deles tornaram isso conhecido da comunidade científica.
Oitavo. Há muitos cientistas agora que aceitam que a evidência científica favorece a criação. Essas pessoas não são cristãs, nem crentes na criação. No entanto, a partir de suas observações científicas são obrigadas a acreditar na criação.

Nono. Várias descobertas científicas têm demonstrado que a evolução não é possível. Em outras palavras, cada vez mais as descobertas científicas falam contra a possibilidade de evolução da vida por mero acaso. É por isso que cientistas famosos como Fred Hoyle e Chandra Wickramasinge abandonaram sua fé na teoria da evolução. Cientistas de renome mundial têm amplamente divulgado as razões pelas quais a vida na Terra não poderia ter evoluído por processos de acaso.


Décimo. Enquanto as descobertas da ciência vão contra as teorias da evolução, elas têm dado cada vez mais apoio à Bíblia. Existem numerosas evidências de apoio em favor da Bíblia - da física, química, lógica, ciência da informação, arqueologia, história e, claro, também da biologia.

Décimo primeiro. Nenhum fato conhecido da ciência contradiz a Bíblia, e a Bíblia não contradiz nenhum fato estabelecido pela ciência. Todo estudante sério de ciências deve considerar seriamente a Bíblia e suas afirmações.

(Dr. Johnson C. Philip é físico, com conhecimentos em física quântica nuclear. É também especializado em apologética cristã, arqueologia bíblica e em vários outros campos. Ler Pra Crer [o artigo original pode ser lido aqui]).

Fonte: Criacionista.blospot.com

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