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    Uma excelente reflexão sobre o tipo de evangelho que
    tem sido pregado hoje, com Juliano Son do Ministério Livres para Adorar

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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Soli Deo Gloria

Por: John Piper

Usamos a frase glória de Deus com tanta frequência que ela tende a perder sua força bíblica. Mas essa glória, como o sol, não é menos ardente - e não menos benéfica - porque as pessoas a ignoram. No entanto, Deus odeia ser ignorado.



"Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre" (Salmo 50:22)
Então, vamos nos concentrar novamente na glória de Deus. O que é a glória de Deus e quão importante ela é?

O que é a glória de Deus?

A glória de Deus é a santidade de Deus colocada em exposição. Isto é, o valor infinito de Deus manifestado. Perceba como Isaías muda de “santo” para “glória”: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. (Isaías 6:3). Quando a santidade de Deus enche a terra para que as pessoas vejam, ela chama-se glória.

O significado básico de santo é “separado do comum”. Assim sendo, a santidade de Deus é a sua infinita “separação” de tudo o que é comum. É isso que o faz ser o único infinito - como o diamante mais raro e mais perfeito do mundo - só que não existem outros deuses-diamantes. A singularidade de Deus como sendo o único Deus - Sua “Divindade” - o faz infinitamente valioso e santo.

Ao falar da glória de Deus, a Bíblia admite que este valor infinito teve sua entrada na criação. Brilhou, assim como era. A glória de Deus é o resplendor da sua santidade, a irradiação do seu valor infinito. E quando ela flui, é vista como bela e grandiosa. Ela tem tanto a qualidade de ser infinita quanto a magnitude. Desta forma, podemos definir a glória de Deus como a beleza e a grandeza da sua multiforme perfeição.

Digo “multiforme perfeição”, porque a Bíblia diz que aspectos específicos do ser de Deus contêm glória. Por exemplo, lemos sobre a “gloriosa graça” (Efésios 1:6) e “a glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:9). O próprio Deus é glorioso, pois ele é a perfeita união de todas as suas multiformes e gloriosas perfeições.

Mas esta definição deve ser qualificada. A Bíblia também fala da glória de Deus antes de ser revelada na criação. Por exemplo, Jesus orou: “e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (João 17:5). Portanto, quero sugerir a seguinte definição: A glória de Deus é o esplendor externo da beleza intrínseca e grandeza da sua multiforme perfeição.

Estou ciente de que palavras apontam para uma definição muito pobre. Eu substituí uma palavra inadequada-glória-por duas palavras inadequadas - beleza e grandeza. No entanto, Deus se revelou a nós em palavras como “a glória de Deus”. Portanto, elas não são palavras sem sentido.

Devemos constantemente nos lembrar de que estamos falando de uma glória que está além de qualquer comparação na criação. “A glória de Deus” é como designamos a beleza e a grandeza infinita da Pessoa que existia antes de qualquer coisa. Essa beleza e grandeza existem sem origem, sem comparação, sem analogia, sem serem julgadas por qualquer critério externo. A glória de Deus é definitiva, o padrão absolutamente original de grandeza e beleza. Toda a grandeza e beleza criadas vêm dela e aponta para ela, mas não podem reproduzi-la de forma adequada e em sua abrangência.

“A glória de Deus” é uma forma de dizer que há uma realidade objetiva e absoluta para a qual apontam todas as maravilhas, respeito, veneração, louvor, honra, elogio e adoração dos seres humanos. Nós fomos feitos para encontrar o nosso mais profundo prazer em admirar o infinitamente admirável - a glória de Deus. Essa glória não é a projeção psicológica do desejo humano insatisfeito sobre a realidade. Pelo contrário, o desejo inconsolável do ser humano é a evidência de que fomos feitos para a glória de Deus.

Quão central é a glória de Deus?

A glória de Deus é o objetivo de todas as coisas (1 Coríntios 10:31;Isaías 43:6-7). A grande missão da Igreja é declarar a glória de Deus entre as nações. “Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas”. (Salmo 96:1-3; Ezequiel 39:21; Isaías 66:18-19).

Qual é a nossa esperança?

Nossa máxima esperança é ver a glória de Deus. “E gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Romanos 5:2). Deus irá “vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24). Ele irá “conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão” (Romanos 9:23). Jesus, em toda a sua pessoa e obra, é a encarnação e revelação máxima da glória de Deus (João 17:24; Hebreus 1:3).

Além disso, não somente veremos a glória de Deus, mas também teremos participação, em algum sentido, em sua glória. “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada” (1 Pedro 5:1). “Aos que justificou, a esses também glorificou” (Romanos 8:30). A esperança que é verdadeiramente conhecida e estimada tem um efeito decisivo sobre os nossos valores, escolhas e ações hoje.

Valorizando a Glória de Deus

Conheça a glória de Deus. Estude a glória de Deus, a glória de Cristo. Estude sua alma. Conheça as glórias pelas quais você é seduzido e porque você valoriza glórias que não são a glória de Deus.

Estude a sua própria alma para saber como fazer as glórias do mundo desmoronarem como Dagom, em pedaços miseráveis, ??no chão dos templos do mundo (1 Samuel 5:4). Tenha fome de ver e compartilhar mais da glória de Cristo, a imagem de Deus.

John Piper
é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais,
atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo.
Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church,
em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.
Fonte: www.ministeriofiel.com.br


Parceiro: Desiring God
é um ministério cristão que se focaliza em suprir materiais bíblicos para o povo de Deus em todo o mundo.
Nosso alvo é tornar esses materiais disponíveis em diversos idiomas
e formatos (internet, página impressa, mídia eletrônica),
para que aqueles que não conhecem a Jesus ouçam e creiam e para que aqueles que já creram
possam crescer em seu conhecimento de Deus e em seu desejo por ele.


O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e/ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.



Momentos de Reflexão

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Provérbios 11:19 - A Vida e a Morte

“Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal vai para a sua morte" (Provérbios 11:19)


A Palavra de Deus nos revela duas possibilidades de fim para a humanidade: a Vida eterna e a Morte eterna

A vida que vivemos hoje é passageira e é nesta vida que decidimos o nosso destino eterno. A vida e a morte estão ao alcance de cada um de nós. 

A vontade de Deus é... que todos se salvem e escolham a vida (1Tm 2:3-4), mas esta decisão é pessoal e a responsabilidade pelo rumo que a sua escolha dará a esta sua vida natural e passageira, também. 

Escolha, então, a vida para fugir da perdição da morte!

Você já sabe como optar pela vida?

Momentos de Reflexão

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  • 11:19 - A Vida e a Morte
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    sexta-feira, 15 de novembro de 2013

    O tamanho da Reforma

    Por: Paulo Romeiro

    “Chegou o tempo em que os homens não suportam o sermão sobre a verdade nem a sã doutrina.” John Knox-1565- (I Timóteo 4).

    Toda reforma tem tamanho e objetivo. Não estamos falando de manutenção, que deve ser constante. Reforma é basicamente a restauração de algo que se perdeu no tempo, que deteriorou, desviou, apodreceu.

    A reforma de Martinho Lutero,em 1517, quando afixou na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg um texto contendo 95 Teses, ou propostas para debate, causou a maior divisão na chamada Igreja Cristã, até hoje.

    Finalmente o povo alemão encontrou uma voz que falava em seu nome, contra as práticas questionáveis a que a Igreja recorria em sua busca da riqueza material... Em suma, Lutero acreditava que o homem sempre fora um pecador, mas sempre justificado, se apenas se voltasse para Cristo. Era o caminho da “sola fides” somente a fé, a fé única que ele descobriu através da “Scriptura sola” somente as Escrituras, apenas através das palavras da Escritura, e não através de convenções ou leis (eclesiásticas). Todo o medo foi banido na certeza da Graça de Deus.

    Esta reforma que começou com Martinho Lutero e não tem hora para acabar, é considerada a mais importante e a mais profunda em toda a história da Igreja.

    Esta reforma depois de passar pela Suíça, mais especificamente na cidade de Genebra, onde homens como Calvino, Beza, Farel e Knox, imortalizados em monumento memorial dedicado à Reforma, lemos : “Post Tenebras Lux”, “Depois das Trevas, a Luz”, onde a Bíblia Sagrada foi destacada como autoridade singular, “a única regra infalível de fé e prática”.

    A pergunta hoje é o que aconteceu com a Reforma? Verdadeiramente qual foi o tamanho da Reforma? Não conseguimos concluí-la? Quando achávamos que estava concluída, houve novamente desvios? Faz-se necessário Nova Reforma? Nem todas as Igrejas Evangélicas são Igrejas Reformadas?

    Aqui temos perguntas suficientes para alguns Congressos, Seminários, livros e muitos, muitos debates.

    A resposta mais prática e simples, sem desmerecer a gravidade e importância do assunto, é:

    Sejamos, cada um de nós, um Reformador. Parece pequena a proposta, no entanto se praticada, será uma reforma de grande tamanho.

    Ser um reformador é praticar a Bíblia, é considerar somente a fé como meio de salvação em Jesus Cristo.

    John Knox escreveu somente um de seus sermões: AOS INIMIGOS DA VERDADE , em 1565, ainda inflamado pela Reforma de Lutero onde nos alerta para as palavras de Paulo a Timóteo encontrada em I Timóteo capítulo 4.

    “…mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação.” I Timóteo, capítulo 4: 8 e 9

    Somos amigos da verdade.

    Vamos colocar nossa esperança no Deus vivo, lutar pela Igreja, praticar a fé e crer nas Escrituras.

    Assim, continuaremos esta grande e abrangente Reforma.

    Deus é bom.

    Pr. Paulo Romeiro
    Fonte: www.ictrindade.com.br


    Momentos de Reflexão

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    sexta-feira, 8 de novembro de 2013

    O que Jesus não levou na cruz

    “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” (Is 53.4).
    Há algum tempo li numa revista o relato sobre um casal da Filadélfia (EUA) que confiou na cura pela fé: “Seu filho faleceu sem ajuda médica”. A justiça considerou os pais culpados de homicídio por imprudência. Um leitor comentou:

    "No movimento pentecostal mundial existem muitas igrejas que pregam doutrinas semelhantes às da “Igreja do Evangelho do Primeiro Século” da Filadélfia (a igreja do casal citado), ensinando que “doenças estão relacionadas à falta de fé e são sempre do Diabo”. Essa doutrina é falsa e irresponsável. Pode ser, sim, que Deus permita ou queira que um cristão morra de alguma enfermidade. (...) Quem sempre fica falando de cura e é incapaz de curar, deveria mandar os membros da sua igreja ao melhor médico que conhece"

    O Senhor Jesus não carregou nossas enfermidades na cruz. Que argumentos existem para embasar uma afirmação tão “ousada”...?

    1. Os resultados

    Se Jesus tivesse carregado nossas enfermidades na cruz, os resultados deveriam ser obrigatoriamente os mesmos da salvação. Mas não é o que acontece. Quando alguém se converte a Jesus, a conseqüência direta é o perdão pleno de todos os seus pecados, recebendo imediatamente o Espírito Santo e nascendo de novo – sua alma e seu espírito ficam curados. Mas seu corpo também é curado imediatamente? E é sempre curado? Não! Exceções confirmam a regra, mas Deus é soberano, e graças a Ele por isso – mas por que uma pessoa não fica curada sempre, mesmo tendo sido salva? Porque a carne não pode ser salva e por continuarmos vivendo em um corpo pecaminoso, suscetível a todo tipo de doença.

    2. A própria Palavra de Deus explica

    Mateus 8 descreve o Senhor curando um leproso. Depois Ele cura o servo de um centurião romano de Cafarnaum. Aí vem a cura da sogra de Pedro. E nesse contexto está escrito: “Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os demônios e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mt 8.16-17). Assim, Jesus cumpriu a profecia de Isaías 53 ainda antes de Sua crucificação, durante Sua vida e Seu ministério terrenos, quando curou muitos dos Seus compatriotas judeus, compadeceu-se deles, tomou sobre Si as suas dores e sarou-os. Ele sofreu com seus sofrimentos, teve compaixão deles e carregou suas fraquezas e doenças. Essa profecia foi cumprida, primordialmente, em Israel e com relação a Israel, e foi uma prévia do futuro reino messiânico.

    No Novo Testamento, sempre que lemos que algo foi cumprido, isso significa completa e plenamente, sem necessidade de um cumprimento posterior ou final. Vejamos alguns exemplos do Evangelho de Mateus, onde, a cada evento, está escrito “para que se cumprisse”:

    • Mateus 1.22-23: o nascimento virginal.


    • Mateus 2.15,17-18,23: a fuga para o Egito, a matança dos inocentes em Belém e Jesus ser chamado de Nazareno.


    • Mateus 4.14-16: a profecia sobre Zebulom, Naftali e a Galiléia dos gentios.


    • Mateus 13.14-15,35: a cegueira dos fariseus e o falar em parábolas.


    • Mateus 21.4-5: a entrada triunfal em Jerusalém, montado em um jumento.


    • Mateus 27.9-10: a traição por trinta moedas de prata e a compra do campo do oleiro.


    “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Is 53.6). Todas essas profecias não terão um cumprimento futuro, uma vez que já estão cumpridas. A exatidão da Bíblia a respeito fica evidente no dia de Pentecostes. Quando este aconteceu, não está escrito que era o cumprimento da profecia de Joel, “mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei o meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão” (At 2.16-17). Por que Pedro não usa a palavra “cumpriu”? Porque Pentecostes ainda não era o cumprimento definitivo e final dessa profecia de Joel. Ela ainda está em aberto e espera seu cumprimento final, que se dará quando Jesus voltar. É o que vemos também em João 19.36-37: “E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram”. No versículo 36 a Escritura está cumprida; no versículo 37 ainda não, uma vez que essa parte é futura, o que explica a diferença na afirmação.

    Essa análise do assunto é muito importante, para que:

    • classifiquemos as afirmações da Escritura da maneira correta, sem forçar seu conteúdo e seu contexto e


    • para que não sejamos insensatos ou nos fixemos em algo sem sustentação bíblica e que acabará por nos deixar frustrados. Tantos vivem um cristianismo tenso porque são levados a crer que precisam ser curados de qualquer maneira. Dessa forma, muitos enfrentam os maiores problemas quando a cura não vem. O Novo Testamento fala de sofrimento físico em muitas passagens. E os cristãos não estão isentos dele; pelo contrário, são exortados a suportar os sofrimentos com ânimo e coragem.


    “Ele tomou as nossas enfermidades” significa que, durante Sua vida terrena, Jesus tirou as doenças de muitos. Mas não está escrito que Jesus estivesse com AIDS, hepatite ou câncer quando estava dependurado na cruz, como se chega a afirmar.

    O que Jesus carregou na cruz

    Quando a Bíblia fala da cruz ela nunca diz que Jesus carregou nossas enfermidades, mas o pecado, que Ele tomou sobre Si – que é a causa da enfermidade e da morte. Só em Isaías 53.5, e não no versículo 4, a profecia fala da cruz e do que Jesus carregou na cruz: “Mas ele foi traspassado (na cruz) pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (das nossas transgressões). Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Is 53.5-6). “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21).

    Nós, seres humanos, somos enganados e marcados por uma postura interior equivocada. Pensamos, agimos e fazemos de conta que a doença é pior do que o pecado. Em geral, a enfermidade é considerada o que existe de pior. É por isso que desejamos “saúde!” uns aos outros ou dizemos que “o mais importante é a saúde”. Mas existe algo que é muito pior do que toda e qualquer doença: o pecado. É o pecado que nos mata, não a doença. O pecado é a causa de todas as doenças, a raiz de todo sofrimento e da morte. É terrível sofrer e morrer de alguma doença, mas imensuravelmente pior é morrer em pecado.

    Para que não haja nenhum equívoco, quero deixar bem claro: cremos que Deus faz milagres ainda hoje e cura pessoas; cremos que devemos orar por elas. Mas como em todos os assuntos, a fé na cura deveria estar embasada na Escritura como um todo, para que não sejamos levados pelo engano.


    Norbert Lieth
    É Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional.
    Suas mensagens têm como tema central a Palavra Profética.
    Logo após sua conversão, estudou em nossa Escola Bíblica e ficou no Uruguai até concluí-la.
    Por alguns anos trabalhou como missionário em nossa Obra na Bolívia e depois iniciou
    a divulgação da nossa literatura na Venezuela, onde permaneceu até 1985.
    Nesse ano, voltou à Suíça e é o principal preletor em nossas conferências na Europa.
    É autor de vários livros publicados em alemão, português e espanhol.
    Fonte: www.chamada.com.br


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    sexta-feira, 1 de novembro de 2013

    Liderança segundo Deus

    Por: Russel Shedd

    As igrejas terão que avaliar quais são as lacunas que são totalmente inaceitáveis e quais são toleráveis.


    Uma característica da natureza humana é uma ambição inata. Quem não quer ser alguém? Quem não quer subir no palco e ouvir as palmas bater? Superados os problemas de segurança e alimentação, diz o psicólogo Abraão Maslow, o homem quer sentir que valeu a pena viver. Ele quer fazer diferença, deixar um legado positivo. Apenas existir durante algumas décadas na terra não cria no íntimo aquele sentimento agradável que ele contribuiu algo de valor ao mundo. Se a origem deste incômodo vem de Deus, podemos entender porque Paulo escreveu 1 Timóteo 3:1: Digna de crédito é esta verdade. Se alguém almeja ser bispo (epíscopos, isto é, um supervisor responsável para uma comunidade), deseja uma excelente (kalos, bela, agradável) obra ou função. Poderíamos dizer: "Quem tem a ambição de ser líder de uma igreja cristã, quer algo que satisfará um profundo desejo em seu coração". Examinemos as condições básicas que Paulo alistou para seu discípulo querido, e o ideal para todo aquele que se sente chamado por Deus para conduzir uma igreja local...

    Qualificações do líder:

    1) O candidato deve querer esta posição. Ainda que seja praxe em concílios, convocados para pedir do pretendente ao ministério pastoral uma confirmação que ele tenha um chamado para tal, Paulo emprega a palavra "quer". Pedro concorda: "Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade" (1 Pe 5:2). Sugere que, se falta este desejo, o candidato não deve ser considerado vocacionado por Deus.

    2) Deve ser irrepreensível, isto é, sem falhas morais ou éticas que poderiam diminuir sua aceitação da parte de Deus e da igreja como líder.

    3) Não pode ser casado com mais do que uma mulher.

    4) Deve ser uma pessoa equilibrada sem tendências extremistas.

    5) Deve ter domínio sobre suas emoções e apetites. É também o último item na lista do fruto do Espírito (Gl 5.23).

    6) Deve ser digno de respeito da parte daqueles que conhecem bem o seu caráter, isto é, ter qualidades de integridade, honestidade e confiabilidade, sem ações e atitudes que desmentem suas palavras. Pratica o que prega.

    7) Gosta das pessoas; gosta de hospedar irmãos que necessitam cuidados básicos – casa e comida.

    8) Ele tem facilidade em expor o sentido real e prático da Palavra de Deus. Sendo expositor sério da Bíblia, não omite a responsabilidade de explicar e aplicar o texto às vidas dos ouvintes. Mostra no próprio texto como então Deus quer que Seus filhos vivam no contexto da pós-modernidade.

    9) Ele evita qualquer comida, bebida ou droga que possa viciá-lo. Sabe do perigo de se escravizar a um prazer que não seja pecado em si.

    10) Ele é manso, portanto não reage à provocações com violência, mas está pronto para perdoar. Longe de querer se vingar, ele cumpre o papel de pacificador e reconciliador. Confrontar pecadores não provoca temores exagerados neste servo do Senhor.

    11) Não tem uma personalidade briguenta, mas amável. Tem ouvido para os problemas dos membros da igreja e simpatiza com as pessoas nas intermináveis lutas delas.

    12) Não tem nem uma só gota de sangue avarenta cursando pelas suas veias. Seu espírito generoso tem somente os limites dos seus recursos.

    13) Vive numa casa ordeira, organizada, que reflete sua disciplina pessoal. Seus filhos são respeitosos e obedientes. Eles amam o Senhor e se sentem privilegiados acima dos colegas da escola que não têm pais tão comprometidos com Deus como eles têm.

    14) Não é tão novo na fé que os membros na igreja o reputem imaturo. Feliz no serviço de Deus, sua sabedoria excede em muito os seus anos.

    Muitas igrejas são lideradas por pastores que carecem de algumas ou mesmo muitas das qualificações que Paulo estipula. Provavelmente, a Timóteo faltava um ou outro destes valores, mas isto não o desqualificou. Ele tinh;a o aval de Deus segundo 1 Timóteo 4.14! As igrejas terão que avaliar quais são as lacunas que são totalmente inaceitáveis e quais são toleráveis.

    Dr. Russell Shedd
    é Ph.D. em Novo Testamento pela
    Universidade de Edimburgo (Escócia),
    pastor, professor, escritor e conferencista.
    Fonte: cristianismohoje.com


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