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domingo, 7 de dezembro de 2014

Somos livres para escolhermos a salvação?

Por: Tassos Lycurgo
Título original: Somos livres para escolhermos a salvação? (Tempo, Livre-Arbítrio, Trindade, Amor e Salvação)


Da maneira que eu vejo o Cristianismo, os conceitos todos se correlacionam em um sistema perfeito. No nosso bate-papo de hoje, gostaria de expor a minha opinião sobre este tema tão delicado, que é, basicamente, o da relação entre a onisciência de Deus (Ele sabe quem será e quem não será salvo) e a nossa liberdade em optar ou não pela salvação.

Antes de expor a minha opinião, gostaria já de deixar claro que respeito integralmente os que pensam diferente, ou seja, que tem um entendimento diverso quanto à predestinação. Meu intuito não é mudar a opinião desses, mas sim o de mostrar como o Cristianismo é a visão de mundo mais articulada e fechada que existe, de maneira que, mesmo quando tratamos de temas delicados, é possível pelas evidências chegar a uma interpretação coerente dos conceitos presentes na Bíblia.

Feitas essas colocações iniciais, gostaria de começar o argumento pela característica da atemporalidade de Deus... Para isso, me referirei ao Big Bang. Ao fazer isso, quero dizer que tanto a Bíblia quanto a teoria mais moderna quanto à origem do Universo coincidem em um ponto: juntamente com o universo, foram criados o espaço, a matéria e o tempo.

Dessa maneira, vemos que a causa criadora de tudo o que existe no universo tem de ser atemporal, imaterial e não espacial, que são características de Deus, de acordo com as Escrituras.

A atemporalidade de Deus, em particular, é muito importante para que possamos entender uma questão que muitos cristãos tem, que é a seguinte: se Deus sabe o nosso futuro, como podemos ter livre-arbítrio? Muitos entendem que a onisciência de Deus é incompatível com a nossa liberdade em agir de uma forma ou de outra.

As pessoas que pensam assim argumentam que, independentemente de como ajamos, Deus já saberia qual seria a nossa escolha e, portanto, esta escolha não poderia ser verdadeiramente livre, já que é de prévio conhecimento de Deus.

A resposta para esta questão está exatamente no entendimento do que é ser atemporal. Antes de responder, já quero adiantar que ser atemporal não é ser eterno. O cristão salvo, ao morrer, vai ao Céu e viverá eternamente com Deus, mas não será atemporal. É que embora para o ser eterno o tempo nunca acabe, ele ainda está submetido à dimensão temporal. Em outras palavras, o ser, ainda que eterno, não pode subverter a ordem: passado, presente e futuro.

Deus, que é atemporal, vive fora o tempo e, portanto, não está submetido à ordem passado, presente e futuro. Por essa razão, Ele pode ver o futuro que você livremente escolheu. Em termos um pouco mais técnicos, podemos dizer que o que Deus tem do futuro é a ciência do que você, no exercício do seu livre-arbítrio, decidiu.

Você pode ainda perguntar: mas Deus já não sabe quem e quantos serão salvos? É claro que sim, mas isso não quer dizer que Ele escolheu uns e não outros. Isso quer dizer que Ele tem ciência (conhecimento) dos que livremente escolherão passar a eternidade com Ele. Cabe exclusivamente a nós fazermos por onde sermos salvos; a Deus coube, por meio de Jesus Cristo, possibilitar este caminho a qualquer um que queira.

Veja ainda que a nossa liberdade em escolher amar a Deus é central para que possamos oferecer a Deus o que Ele verdadeiramente busca de nós, que é o amor. Ora, como poderíamos amar verdadeiramente a Deus e, portanto, optarmos pela salvação, se não tivéssemos a real possibilidade de rejeitar esse amor?

Não há como fazer que outra pessoa ame, a não ser que ela possa não amar. O amor pressupõe a liberdade em escolher amar ou não amar. Em outras palavras, não se pode forçar alguém a amar. No máximo, pode-se forçar alguém a se comportar como se amasse, mas isso, conforme sabemos, não é verdadeiramente amor.

Assim, podemos dizer que o livre-arbítrio é um pressuposto do amor. Mas, você já parou para pensar o amor, por sua vez, é um pressuposto da Trindade? Explico. Sabemos que Deus da Bíblia é amor (1 João 4:8). Não é que Ele ame apenas, mas que Ele é em si amor.

Na realidade, esta é uma característica que diferencia a Bíblia de outros textos sagrados. No Corão, por exemplo, há noventa e nove formas de se referir a Deus, mas nenhuma delas é amor. Para a Bíblia, Deus é amor antes mesmo dade criar o mundo e os seres humanos. Mas como poderia isso ser possível, já que amor pressupõe uma relação, ou seja, alguém a ser amado?

Sabemos também que o amor, diferentemente da Santidade (outra característica de Deus), somente se realiza em uma relação com alguém a ser amado. Então, antes mesmo da criação de seres para serem amados, Deus enquanto amor sempre existiu na relação de amor entre outras pessoas. Mas, que pessoas seriam essas? Ora, falamos aqui das pessoas da Trindade: o Pai, o Filho (Logos) e o Espírito Santo, que se relacionando em amor, dão sentido à afirmação de que o Deus da Bíblia não apenas ama, mas é em si amor.

Aliás, é por ser amor que Deus fez o que fez. Somente um amor que fosse da essência de Deus, possibilitaria que o verso que resume o Evangelho fosse escrito:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16)

Assim, vemos como os conceitos do Cristianismo se interrelacionam de forma harmoniosa, oferecendo o pano de fundo perfeito para que os seres humanos possam estar cada vez mais convictos de que o Deus Trino, que é em si amor, nos deu o livre-arbítrio para que pudéssemos livremente decidir quanto ao nosso futuro e optar pela salvação, para que possamos viver eternamente ao seu lado.

Para que você possa saber mais sobre o nosso posicionamento sobre este tema, convido-o agora a assistir ao curto vídeo abaixo, em que apresento os argumentos aqui expostos de forma um pouco mais detalhada.


Deus abençoe,

Tassos Lycurgo
Fonte: Defesa da Fé




Momentos de Reflexão

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Demônios ou gafanhotos?

Por: Joed Monteiro
Título original: Os quatro demônios que controlam as finanças dos que não dão dízimos, verdade ou mito? (Joel 1:4)


"Os quatro demônios que controlam as finanças dos que não dão dízimos, verdade ou mito? (Joel 1:4)"

Onde está o capeta das finanças? Eu estou atrás do diabo do dinheiro, alguém sabe onde ele está? Ouvi uma pregação de um pastor que usa muito a rádio aqui em Limeira, dizer que existem quatro demônios que controlam as finanças das pessoas que não dão dizimo, então fiz questão de analisar o Códice de Leningrando para tentar achar estes capetas...

יֶ֤תֶר הַגָּזָם֙ אָכַ֣ל הָֽאַרְבֶּ֔ה וְיֶ֥תֶר הָאַרְבֶּ֖ה אָכַ֣ל הַיָּ֑לֶק וְיֶ֣תֶר הַיֶּ֔לֶק אָכַ֖ל הֶחָסִֽיל (Joel 1:4 WTT)

הַגָּזָם lagarta, הָאַרְבֶּה gafanhoto, הַיָּלֶק lacusta, הֶחָסִֽיל pulgão.

Quando a Bíblia diz: “E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra” (Malaquias 3.11), em lugar de “devorador” leia-se como sinônimo a palavra “gafanhoto”.

E o cortador e o migrador, o que são? São gafanhotos. Isso fica claro após a leitura de Joel 1.4. Uma melhor tradução seria:

"Aquilo que o gafanhoto roedor deixou, o enxame de gafanhoto comeu, aquilo que o enxame de gafanhoto deixou, o gafanhoto rastejador comeu, aquilo que o gafanhoto rastejador deixou o gafanhoto consumidor comeu".

Na ocasião, resumidamente, Judá havia acabado de ser devastada por uma praga de gafanhotos e o profeta Joel, inspirado, exorta o povo a se voltar a Deus em arrependimento, pois o juízo era iminente.

Mas aí os camaradas querem espiritualizar e afirmam que a nomenclatura supramencionada trata de classes de espíritos malignos que trabalham em desfavor daquele que não é dizimista.

Alguns vão ainda mais longe e afirmam que é uma classe de demônios que, para estar imune, não adianta orar, jejuar, santificar a vida... nada disso resolve. “Você só estará livre do devorador, do cortador e do migrador”, afirmam, “a partir do momento em que entregar seu dízimo”.

Os termos hebraicos descrevem diferentes espécies de gafanhotos ou insetos semelhantes, ou diferentes estágios de desenvolvimento da mesma espécie.

Quatro palavras diferentes para “gafanhotos " são usados neste versículo. Estas palavras representam diferentes fases de vida dos gafanhotos, ou se, sinônimos virtuais, estão sendo usados para enfatizar a gravidade dos danos causados pelas ondas implacáveis de invasão de gafanhotos.

A interpretação deste texto é que estas pragas foram reais no tempo de Joel, porém ele usou este acontecimento para profetizar a invasão dos gentios a Israel no tempo do fim, ou seja, a interpretação é escatológica. Pragas de gafanhotos descritos aqui simbolizam exércitos invasores que devastarão a terra.

Não existe nenhum demônio neste capítulo, onde está o demônio agora?



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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Desigrejados

Por: Ciro Sanches Zibordi
Título original: Desigrejadores, desigrejados e simpatizantes - Uma abordagem sobre os cristãos que não querem saber de igreja.


Um grande amigo, pastor, pregador, ensinador, escritor e editor de blog — ou seja, alguém com quem me identifico bastante — publicou um pequeno, mas excelente texto sobre a necessidade de o cristão fazer parte de uma igreja local. Meu Deus! Fiquei admirado da enxurrada de críticas que ele está recebendo.

Entretanto, pelo que percebi, a maioria dos argumentos dos DDS — Desigrejadores, Desigrejados e Simpatizantes — se baseia em "teologias enlatadas". Isto é, os que se opuseram ao mencionado texto, a despeito de demonstrarem não conhecer o ABC da eclesiologia, pensam que sabem tudo em razão de, possivelmente, terem ouvido meia-hora de "desigrejação avançada" nos sites dos desigrejadores de plantão.

Lembrei-me de que D. L. Moody, certa vez, foi visitar um irmão que se afastara da congregação por acreditar que não precisava de uma igreja local. O pregador que trazia fogo de Deus consigo, sem dizer uma única palavra ao irmão, foi até sua lareira, retirou uma brasa e a colocou sobre a mesa. Pouco a pouco, a brasa foi se apagando... E o irmão, em lágrimas, olhou para Moody e lhe disse: "Agora, entendi... É isso que acontece com quem pensa que não precisa de igreja local para servir a Cristo".

Eis o triplamente falacioso lema do desigrejado: "Sou desvinculado de igrejas locais; sigo a Cristo; não dependo de uma instituição". Em primeiro lugar, a igreja local não é invenção humana. Cristo estabeleceu a sua Igreja (Mt 16.18), e esta é formada por pessoas que cultuam a Deus em vários locais e cidades (templos, galpões, salões, casas, tendas, etc.): "Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores" (At 13.1). Eram esses homens de Deus desigrejados?

Segundo: seguir a Cristo pressupõe fazer parte de uma congregação; Ele mesmo iniciou a primeira igreja local (Mc 3.13-19). Terceiro: a Igreja existe como organismo e também como organização. O sistema de congregações ligadas a uma igreja-sede foi instituído desde o primeiro século (At 15), e a hierarquização de dons e ministérios foi estabelecida por Deus, como se lê em 1 Coríntios 12.28-31.

Mas Deus hierarquiza? Sim! Em 1 Coríntios 12.28 vemos que Ele pôs na Igreja primeiramente apóstolos, em segundo lugar, profetas, terceiro, doutores, depois, milagres, depois... Em Atos 15.22 está escrito: “Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos (presbíteros), com toda a igreja [...]”. Em Neemias 8.4,5, lá no Antigo Testamento, “Esdras estava sobre um púlpito de madeira, [...] estava acima de todo o povo". Deus hierarquiza não para que pessoas sejam melhores do que outras. Ele hierarquiza porque é um Deus de ordem.

Diante do exposto, lembremo-nos do que dizem as Escrituras em 1 João 1.6,7: "Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado".

Ciro Sanches Zibordi
Fonte: CPADnews

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terça-feira, 18 de março de 2014

Brasileiros: Verdades e Mentiras

Por: Arnaldo Jabor

— Brasileiro é um povo solidário. Mentira.

Brasileiro é babaca.

Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;

Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade;

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária...

— Brasileiro é um povo alegre. Mentira.

Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.

Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

— Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

— Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi. Hoje é uma qualidade em baixa.

Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

— 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.

Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

— O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.

A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.

Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).

Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense!

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.

Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um "gato" puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né?

Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro.

Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.

Dessa vergonha eles se safaram...

Brasil, o país do futuro!?

Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.

Puxa, essa eu não vou nem comentar.

Arnaldo Jabor
Via Facebook

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terça-feira, 11 de março de 2014

Donde veio o casamento?

Por: Cláudio Duarte




"Existem certas pessoas carentes de entendimento
Que acham que não foi Deus que criou o casamento

A princípio lhes parece que não foi conveniente
Unir dois seres avessos, de fato bem diferentes

Mas nós que somos cristãos e temos boa memória
Conhecemos muito bem como surgiu essa história

Adão andava ocupado trabalhando com capricho
Se esforçando o dia inteiro pensando em nome de bicho

Era tigre, porco, tatu,
macaco, alce, leão...

Adão andava inspirado e foi mesmo abençoado com tanta imaginação

E é possível que o sujeito também tenha reparado
Que todo animal macho tinha uma fêmea do lado
E o Senhor demais atento sondando-lhe o coração
Sentiu que era preciso dar um fim a solidão e disse:

"Adão, filho querido, não quero te ver tão só. Far-lhe-ei uma companheira, uma jóia de primeira, da costela e não do pó"

E pondo Deus em ação aquilo que pretendia
Nocauteou o nosso Adão dando ínicio a cirugia

E Deus cerrou-lhe a costela pondo carne no lugar
E assim fez a princesa esperando ele acordar

Quando o varão despertou daquele sono pesado
O corte da cirurgia já tinha cicatrizado

Então, Deus trouxe a varoa e entregando a Adão Ouviu um brado de glória e a seguinte exclamação:

"Ela é a carne da minha carne, ela é osso do meu osso"

E Adão foi prá galera e fez aquele alvoroço

A partir daquele dia o homem bem mais ocupado
Deixou pra trás muito bicho sem nome catalogado

E até hoje rola um papo machista e bem corriqueiro
Que o homem é mais importante porque foi feito primeiro

Algumas mulheres se irritam e afimam de arma em punho
Que a vida da obra prima vem sempre após o rascunho

Mas há também homens que falem e há quem acredite
Que Deus fez Adão primeiro para Eva não dar palpite

Mas isso é irrelevante para o sucesso da vida a dois
Para ser feliz não importa quem veio antes ou depois
Porque Deus fez tudo perfeito e discorde quem quiser

Mas o melhor da mulher é o homem e o melhor do homem a mulher"


Pb Cláudio Duarte



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terça-feira, 4 de março de 2014

Deus, você e o Carnaval

Por: Sillas Campos

“Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem. O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus. Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (Salmos 14:1-2).

A Bíblia ensina que quando nós, pecadores regenerados, nos aproximamos de Deus naturalmente, passamos a admirá-lo mais e mais! Passamos a valorizar a pessoa de Cristo, seu evangelho, sua morte na cruz por nossos pecados e o poder da sua ressurreição. Naturalmente, passamos a desejar a santificação de nossa mente, palavras e ações.

O salmo 14 revela o outro lado desta verdade: “A rebeldia contra Deus nos afasta dEle, nos corrompe e nos leva a cometer atos detestáveis!” Uma das provas disso é o carnaval! Assim como muitas de nossas festas, celebrações e baladas em geral!

A respeito do carnaval, qual a sua origem? As opiniões divergem... Alguns acham que ele é uma evolução e a sobrevivência do culto de ISIS (deusa babilônica). Outros defendem que sua origem encontra-se nas saturnais romanas. Antigas festas em honra a Saturno, que originalmente duravam um dia, mas o Imperador Augusto elevou-as para 3 dias. Sucessivamente foi estendida por uma semana. Naqueles dias, todas as diferenças sociais eram esquecidas e o povo olvidava suas mágoas na folia, que culminava no dia dedicado à deusa OPS, mulher de Saturna, deusa da abundância. Nesse período, o povo não impunha freio às suas próprias intemperanças.

Outros acreditam que nosso carnaval tem origem nas BACANAIS, festa do deus Baco, o deus do vinho, das orgias e bebedeiras da Mitologia Grega. Ou nos festejos em honra a DIONÍSIO, na Grécia, e até mesmo nas festas dos inocentes e dos doidos na Idade Média.

Uma coisa é certa: desde as mais antigas eras, os povos, dos mais bárbaros aos mais civilizados, sempre dedicaram um certo período do ano a manifestações de efêmera mas desenfreada loucura. Disso surgiu o Carnaval. Uma vez por ano, os homens experimentam a curiosa necessidade de abolir a própria personalidade para assumir outra, fictícia, praticar as mais extravagantes atividades e dizer, gracejando e rindo impunemente de tudo e de todos, tudo quanto não lhe é permitido comentar seriamente. Desse humano desejo de expansão e libertinagem tiveram origem as bacanais gregas e as saturnais romanas, das quais em linha reta descende o carnaval.

A grande verdade é uma só: esta é uma festa que não agrada a Deus! Ela é imoral! Anti-família! Anti-cristo! Até Danilo Gentily, que não defende os valores cristãos, critica o Carnaval, afirmando: o povo Brasileiro é muito burro! No ano passado, o governo contratou a cantora Daniela Mercury para realizar uma campanha para um carnaval melhor. No comercial ela dizia:

Mulheres, quando forem pular carnaval…

  1. Não usem chinelo, para não terem os pés machucados por um pisão
  2. Não levem bolsa, para não serem roubadas.
  3. Não usem minissaia, para não abusarem de vocês.
  4. Usem camisinha! Carnaval é alegria!


Danilo comentou: quer dizer… lá fora tem um evento onde corro o risco de ser pisado, roubado, estuprado, contagiado pelo vírus da AIDS… você ainda quer que eu vá lá? Não vou não! Vou ficar em casa!

Danilo completa: ano passado, houve um progresso, o governo investiu uma nota com grandes artistas para pedir ao povo que não faça xixi na rua! “Que tipo de povo é este?”

A resposta bíblica é: este é um povo que não leva Deus a sério! Povo que despreza Sua Palavra e vive de forma tola. Como diz o Salmo 14: “ignoram a existência de Deus, corrompem-se e praticam atos detestáveis!”

Então, como o cristão verdadeiro deveria encarar a triste realidade do carnaval? Em primeiro lugar, devemos rejeitar, não participar, nem dar ibope para ele (via televisão). A bíblia diz:

“E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Rom. 13:11-14).

Em segundo lugar, devemos avisar aos perdidos (parentes e amigos) que o carnaval não tem a aprovação de Deus! Mostrar-lhes que em Gálatas 5:19-21 Deus declara algo muito sério! Que os que se dão à prática das obras da carne: bebedeiras, orgias, prostituições e impurezas, não herdarão o Reino de Deus. Que a verdadeira alegria se encontra no amor de Deus! Revelado na pessoa de Cristo!

Em I Coríntios 5:17 diz: “Se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo!” Em outras palavras:

— No mundo sem Deus… só tem coisas velhas! Bebedeira, glutonaria, palavrões, safadeza, piadas sujas, sensualidade, malícia, nudez, traições, brigas, divórcio, crianças abandonadas, mulheres mal-amadas, lares destruídos e uma sociedade decadente!

— Na igreja de Cristo… encontram-se coisas novas! Pecadores se arrependendo de seus pecados, humildemente confessando-os a Deus! Graciosamente recebendo o perdão, justificação, restauração, paz e alegria que só o Rei Jesus pode dar! Famílias restauradas! Alegria! Comunhão! Louvor e adoração a Deus!

Leitor, não troque o privilégio de estar buscando e agradando a Deus por uns dias de folia e besteirol. Se você está vivendo longe de Deus, através deste artigo, mais uma vez Ele lhe chama para rejeitar sua conformação com a cultura, dos homens sem Deus, e se voltar, com fé e arrependimento, para Jesus e seu evangelho! Sabendo que em breve, o mesmo Deus, o chamará para comparecer diante dele na eternidade. Lá, ao lado de Cristo, você será recebido com honras! Sem Cristo, você terá que explicar por que rejeitou Seu convite e preferiu um estilo de vida carnavalesco. Pense bem!

Por: Sillas Campos
Fonte: Jornal Diário, cidade de Tupã, S.P., 24/Fev/2014
Original: Deus, Você e o Carnaval
Visto em: voltemosaoevangelho.com


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A glória de perder e a tragédia de ganhar

Por: Geziel Gomes

Quantos sejam os anos da vida de um ser humano, ela sempre se caracteriza por uma sucessão de ganhos e perdas. Jesus estabeleceu princípios estranhos, porém sólidos e verdadeiros ao deixar claro que para ganhar é preciso perder.

Muitos vivem preocupados o tempo todo com a falsa glória de perder peso e a penosa tragédia de ganhar fama. A perda de peso é falsa porque nada acrescenta ao caráter. O lucro da fama pode ser uma tragédia pelos inimigos que conquista e pelo mau uso das benesses por ela adquiridas.

Ganhar a salvação quase sempre significa perder amigos, mas estes são efêmeros enquanto aquela é eterna...

Quando Cristo nos ganhou, o Diabo nos perdeu.

Moisés perdeu o fausto do trono do Egito, mas ganhou a glória da comunhão com Deus no monte.

Abraão perdeu a estabilidade de Ur dos Caldeus, mas ganhou o status de peregrino de Adonai. Em Ur, vivia em esterilidade. Como peregrino, tornou-se pai de uma multidão de nações.

Muitos perdem a honra quando ganham muito dinheiro. Outros ganham reputação, quando perdem o temor de ser honrados.

Muitos perdem o tempo que não sabem aproveitar e ganham o prêmio da inatividade. Outros ganham o troféu de laboriosos, enquanto perdem o amor pela inércia.

Abrão perdeu o nome de mais alto, para ganhar o de mais amado. É melhor ser amado em baixo, que desprezado em cima.

Jacó perdeu o direito de andar totalmente ereto entre os homens, mas ganhou o privilégio de um novo nome, que o declarava príncipe de Deus. É melhor ter o defeito de Jacó que a beleza de Absalão.

Daniel perdeu o prazer de ricos banquetes, mas ganhou a bênção de interpretar sonhos do rei.

José perdeu a emoção de uma aventura rápida com a mulher de Potifar para ganhar a designação de Primeiro-Ministro da nação mais poderosa de seu tempo.

Esaú perdeu o respeito pela primogenitura para ganhar o título de leviano e fornicário.

João Batista considerou uma glória perder a cabeça física, para poder ganhar a aprovação da Cabeça Espiritual.

Ananias quis ganhar algumas cédulas que enriqueceriam seu patrimônio, mas perdeu a própria vida, sob o juízo de Deus.

Alguns perdem o respeito para ganhar posições. Outros perdem posições para ganhar o respeito.

Existem os que choram quando ganham, pois sabem que a vitória era de outros e os que se alegram quando perdem, pois perderam o que não deviam possuir.

Na contabilidade espiritual de Paulo, perder posições humanas era uma glória, enquanto ganhar almas era um privilégio.

Caro leitor, como estás no ganha-e-perde da vida?

Bem-aventurados os que se desvencilharam de tudo que ganharam erradamente. Mais bem-aventurados ainda os que conseguiram recuperar tudo aquilo que jamais deveriam ter perdido.

O filho pródigo, longe de casa, experimentou a tragédia de ganhar amigos. Só quando vivenciou a glória de os perder, se sentiu realmente feliz. O irmão do filho pródigo perdeu a alegria quando o viu ganhar a reconciliação.

Para aqueles que choram as muitas perdas de ontem, recordamos que elas serão superadas e esquecidas pelas vitórias de amanhã.

O cego de Jericó viveu a glória de “perder” sua capa, para não sentir a tragédia de ganhar a morte estando ainda cego.

Ganhar é uma tragédia quando está em jogo aquilo que não se deveria possuir. Perder é uma glória quando se trata daquilo que jamais se deveria obter.

Quando Jesus quis declarar que a tragédia de ganhar o mundo só pode ser evitada pelo desprezo à glória de ganhar o que ele oferece, Ele propôs uma questão, que nunca pode ser esquecida:

“De que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"

Pr. Geziel Gomes
Fonte: Davar Elohim


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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O amor

O amor é o que rege todos os aspectos da vida cristã. Em Mt 22:37-39 lemos que os maiores mandamentos da Lei de Deus se cumprem no amor. E ainda, que destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.

Estes dois mandamentos tratam do nosso relacionamento com o Senhor e do nosso relacionamento com nossos semelhantes.

Tudo o que fazemos com relação a Deus - nossa adoração, nossa devoção, nosso louvor, nossa fé, nossa renúncia - diz respeito ao 1º mandamento. Tudo o que fazemos em relação ao próximo - a piedade, o tratamento, as negociações, o aconselhamento - diz respeito ao 2º mandamento. Além disso, estes dois mandamentos não são independentes. O modo como você cumpre 1º vai influenciar como você cumpre o 2º, a menos que sua conduta não condiga com sua fé...:

"Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas"

"Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade"

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu" (1Jo 2:9, 3:16-18, 4:7-8)


Portanto tudo o que fizermos precisamos fazer por amor. Só o amor pode atribuir valor às nossas ações.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos... ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé... ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria" (1 Co 13:1-3)

Então, amem!!!

Momentos de Reflexão

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Proverbios 14:31 - A piedade

"O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra" (Provérbios 14:31)

A assistência aos necessitados, o auxílio as menos favorecidos é parte integrante e permanente no Evangelho de Cristo. É tido na Palavra de Deus como o exercício da verdadeira religião (Tiago 1:27). Esta boa obra de piedade está presente em todo aquele que já experimentou o favor de Deus (a salvação) que nada exige a não ser a fé em seu Filho.

Quem despreza esta verdade nega a Deus. Quem recebeu de Deus a misericórdia, não se aparta da piedade.

"Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?

Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade" (1 João 3:17-18)


Momentos de Reflexão

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