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    Uma excelente reflexão sobre o tipo de evangelho que
    tem sido pregado hoje, com Juliano Son do Ministério Livres para Adorar

Obrigado pela sua visita! E não deixem de comentar os artigos!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Jornalista joga sapato em Bush e o chama de cachorro!

Em uma visita à Bagdá o presidente George W. Bush quase levou um presente inesperado. Em uma entrevista coletiva junto com primeiro ministro iraquiano Nuri al-Maliki, um jornalista atirou dois sapatos e também o xingou de cachorro. Bush foi a Bagdá em um visita surpresa de despedida, já que deixa o governo em janeiro de 2009.

Este acontecimento, claro, tornou-se uma febre, não só na internet, mas também nos mais variados meios de comunicação e, obviamente, atiçou a criatividade de muitos cartunistas e humoristas que souberam aproveitar bem este momento, assim como muitos colunistas. Por isso, eu não poderia deixar essa passar. Confiram:




Também já temos disponível na rede joguinhos como “Sapatadas da Vingança” (http://charges.uol.com.br/) onde podemos praticar nossa pontaria! O final achei bem engraçado, por sinal!


E não poderia faltar as famosas charges e tirinhas...

Visualise melhor aqui - http://stripgenerator.com/strip/195592/


No "Metro" desta quinta-feira, dia 18 de dezembro, foi publicado um texto de Rodrigo Leão (diretor de criação da Casa Darwin) que eu gostei muito e quero compartilhar com vocês. Confiram...

Homem-barata contra o Sapato voador

A grande pergunta desta semana é a seguinte: seria o jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi muito ruim de mira ou seria o presidente americano George W. Bush ágil como um jovem lutador de boxe mexicano?

Quando resolveu arremessar seus sapatos na cara do americano, o repórter al-Zaidi certamente considerou as conseqüências de seu ato. Talvez isso tenha abalado a sua mira. Segundo seu irmão declarou à BBC, desde o atentado (que nome se dá a um atentado com um sapato? Sapateado?) o repórter já teria ficado com as mãos e as costelas quebradas, teria sofrido hemorragia interna e teria ficado com o olho danificado pelas sistemáticas surras a que teria sido submetido na prisão (que ninguém sabe onde fica, bem ao estilo George W. Bush). Mas, convenhamos, faltou frieza. Faltou a paradinha na marca do pênalti. Faltou a malícia do craque. Muntazer al-Zaidi é o Paolo Rossi da sapatada. Quando errou a pontaria, lançou contra a parede as esperanças de todo o planeta.

Perdemos assim a chance do “grand finale” perfeito, o terceiro ato que fecharia o círculo do drama que foram estes oito anos, o atentado perfeito — à altura da dignidade que Bush emprestou ao cargo eletivo mais importante do mundo: a de uma barata.

Mas examinemos a segunda hipótese: a de que Bush, como as baratas, é realmente um ser extraordinário, um habilidoso sobrevivente, capaz de fintar qualquer ataque seja com sapato, tamanco ou inseticida em spray. Nesse caso, foi ingenuidade do repórter iraquiano imaginar, acertaria um picareta que cresceu se esquivando dos estudos e da lei, que se esquivou do alistamento obrigatório quando fugiu da Guerra do Vietnã e da recontagem auditada de votos na curiosa eleição de 2000. Ora, se tem uma coisa, a única coisa que G. W. Bush sabe fazer direito na vida é se esquivar. Como Oscar de la Hoya, que poderia ter fechado sua carreira no boxe com chave de ouro, Muntazer al-Zaidi deixa o ringue como um perdedor por ter subestimado seu adversário.

Sabemos todos que só uma condenação na corte internacional para criminosos de guerra poderia fazer justiça à Bush. Mas sabemos também que isso não vai acontecer nunca com um presidente americano. Porém, agora que Muntazer al-Zaidi deu o exemplo, não seria nada mal se por todos os lugares que passasse, pelo resto de sua vida na terra, George ‘Walker’ Bush, fosse recebido sempre com sapatadas. Sapatos de todos os tipos, tamanhos e formas sempre voando em sua direção sem nunca dar-lhe um segundo sequer de paz. O destino perfeito para essa barata que foi longe demais.


Rodrigo Leão
popprop.wordpress.com




E mais tirinha...

Visualise melhor aqui - http://stripgenerator.com/strip/195704/

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sábado, 20 de dezembro de 2008

A graça de Deus


A nossa conversão é marcada por diversas mudanças, e uma das mais evidentes é a nossa maneira de falar. Adotamos um novo vocabulário, porque é impossível ter um encontro com Deus e não adotar uma nova maneira de falar e de se identificar como cristão.
Quando estamos enfrentando uma situação muito difícil temos o hábito de usar a frase SÓ A GRAÇA!

Muitas pessoas usam essa frase simplesmente por hábito, porém aquelas pessoas que realmente conhecem a Deus sabem do que a GRAÇA é capaz.

Tem horas que só a graça.

II Corintios 12:7-9

7 E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.

8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.

9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”

Nesse momento tão difícil para Paulo, a única coisa que Ele houve de Deus é a Minha graça te basta (v9).

Muitas pessoas não tomam posse dessa graça, e muitas vezes crêem que esse versículo é uma desculpa para pastor num aconselhamento e muitos não entendem a profundidade dessa declaração. Muitas vezes ficamos esperando uma revelação espiritual para revelar como solucionar tudo o que nos aflige.

Ficamos sempre esperando por um grande avivamento e de repente Deus diz:

A MINHA GRAÇA TE BASTA.

Vamos entender o que é essa graça e o que ela produz.

Efésios 2:5-8

5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),

6 E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;

7 Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus,

8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”

Temos nesse versículo a graça sendo apresentada como inesgotável, uma graça que não faz acepção de pessoas, como uma graça de alcance ilimitado, como uma graça restauradora. Ela nos salva e nos restaura.

Quando eu tenho a graça de Deus, eu tenho muito mais do que imagino. Ela é o perdão, é o favor, é a nova chance que Deus nos dá mesmo quando não merecemos.

A graça de Deus nos acompanha e ela é a razão de não sermos consumidos.

Deus sabe todos os dias o que se passa em nosso coração e na nossa mente, se dependêssemos de nossos acertos não estaríamos aqui hoje. Se hoje estamos aqui é porque temos a graça de Deus.

Deus é amoroso, misericordioso e bondoso e isso tem feito milhões de pessoas se reunirem em torno da graça, em torno de Cristo. Mesmo numa multidão Deus nos conhece pelo nome.

O Senhor quer hoje que cada um de nós conheça a plenitude dessa graça.

Muitas pessoas estão sempre nos cultos, ouvem a palavra, mas não conhecem e não a experimentaram.

Mateus 27:23

“O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado.”

Muitas pessoas acreditaram que esse seria o fim de Jesus. Pessoas que não entendem que esse não foi o fim de Jesus, mas sim o começo da Sua obra e do propósito divino.

A cruz foi uma ambição para Jesus Cristo, Ele veio para a Terra sabendo que ia enfrentá-la. Ela foi também um meio pelo qual todos os fins divinos foram alcançados. A cruz justifica os fins, Ele desejou a cruz, ela era Seu objetivo.

A cruz inaugurou o tempo da graça, antes da crucificação os homens não conheciam a graça de Deus, o povo conhecia somente as leis de Deus.

A crucificação foi o maior evento de toda a história. Diante da cruz e da graça, existem cinco grupos de pessoas. Você precisa entender o quanto precisa da graça.

1º grupo

João 19:23-24

"23 Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.

24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas”

Esses soldados representam pessoas que estão próximas da graça, andam lado a lado com ela, mas são materialistas. Eles viveram o momento mais importante da história, eles tocaram em Jesus, tiveram a chance de receber toda a graça.

São como aqueles que tiveram a chance de ouvir as palavras de Jesus e entender Seu ministério, e simplesmente olharam para a capa. São pessoas que estão próximas da graça e só conseguem olhar para aquilo que podem extrair de Jesus, dão mais valor para coisas materiais do que para as coisas eternas. Pessoas que querem receber tudo de Deus, mas não querem nenhuma aliança com a Sua graça.

Você não deve pensar em tirar da Igreja, mas em trazer para a Igreja.

Provérbios 30:15

“A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta!”

O “chupim” precisa da graça de Deus porque ele ainda não entendeu nada.

2º grupo

Mateus 27:39-44

39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,

40 E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.

41 E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:

42 Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos.

43 Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.

44 E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados”

Pessoas que escutaram a mensagem do Evangelho e sabiam que Jesus afirmou ser o filho de Deus, tiveram a chance de ouvir do próprio Jesus que havia um Reino, mas escolheram o caminho dos escarnecedores e dos irreverentes.

Para essas pessoas tudo o que Deus faz, tudo o que Deus é, vira motivo de piada, de hostilidade, gente que aprende na marra que falar contra a obra de Deus é a mesma coisa que escarnecer do próprio Deus.

Saiba que suas atitudes, sua postura e suas decisões também podem te transformar em um escarnecedor. Toda vez que você não tem reverência a Deus, se torna como as pessoas desse grupo. Se você fez votos com Deus, conhece a Palavra, mas não cumpre, você esta escarnecendo da Palavra. Verifique Deuteronômio 23:21 e Eclesiastes 5:3-4.

Pessoas que em pecado, colocam as mãos na obra de Deus, todo pecado não confessado é como escarnecer o nome de Deus. Assim você estaria brincando com Deus, com a santidade de Deus e isso não é negócio. Porque a Bíblia diz que de Deus não se zomba, aquilo que o homem plantar irá ceifar. Os irreverentes precisam da graça de Deus.

3º grupo

Marcos 6:18-20

18 Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.

19 E Herodias o espiava, e queria matá-lo, mas não podia.

20 Porque Herodes temia a João, sabendo que era homem justo e santo; e guardava-o com segurança, e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa mente o ouvia.”

Herodes se impressionou com a graça de Deus, ele não desprezava as palavras de Deus, mas a graça não penetrou, ela não encontrou espaço na sua vida. Ele teve um acesso livre a graça, mas não se deixou convencer por ela.

Herodes representa aqueles que se impressionam, mas não se decidem por Jesus. Pessoas que passam a vida inteira se emocionando com as maravilhas de Deus, mas não recebem a graça. Os emocionados, os que se impressionam, precisam da graça de Deus.

4º grupo

Lucas 22:54

“Então, prendendo-o, o levaram, e o puseram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de longe.”

Pedro começa a seguir Jesus de longe, por um breve período se torna um espectador. Os espectadores são pessoas que gostam de assistir cultos, que se alegram com os eventos, com as salvações, pessoas que gostam de ver a Igreja crescendo, mas que simplesmente não participam. Pessoas que acompanham de longe, porém sem se envolver. Eles andaram com Jesus, mas agora se afastaram e de longe se alegram com o que vêem, amam a Deus, mas não querem participar, não querem freqüentar nenhuma Igreja. Os espectadores precisam da graça.

5º grupo

Lucas 23:39-42

39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.

40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?

41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.

42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.”

Grupo de pessoas representadas por um ladrão, ele que a olhos humanos tinha menos chance de conhecer a graça. Mas ele olhou para a graça e reconheceu que precisava dela.

Esse ladrão estava na condição ideal, o estado de espírito ideal, ele vivia a condição propícia para o encontro com a graça de Deus. Porque todos os outros tinham onde se apoiar, mas esse ladrão estava vazio, ele valorizava a vida porque a estava perdendo e começa a priorizar aquilo que é eterno. Ele sabia que era pecador e acreditou na eternidade.

Para conhecer a graça, para ser restaurado por ela, temos que trilhar um caminho de humildade. Aquele que se entrega sem reservas recebe a plenitude da graça de Deus. E vemos aqui um ladrão inaugurando o céu.

A que grupo você pertence?

Às vezes é dolorido acreditar que estamos tão bem com Deus e descobrir pela Palavra que não estamos tão bem assim. Mas as misericórdias de Deus continuam se renovando e pela graça Deus continua desejando transformar a nossa vida.

Deus quer nos dar uma experiência com a graça, não somente uma graça que nos salva, mas a que vai nos transformar.

Se renda completamente a graça de Deus.

Deus abençoe


Ap. Rina
Igreja Evangélica Bola de Neve
Fonte:
www.boladeneve.com

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O vaso e o Oleiro

"Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe" (Isaías 29:16)

Até hoje, não tomei conhecimento de nenhum vaso material que se "auto-produziu", mas certamente dentre os homens há aqueles que vivem tentando moldar sua própria vida da maneira que bem entendem, dizendo a Deus (ainda que não explicitamente) como no texto bíblico: "você não me fez, você nada sabe".

Porém, existem duas impossibilidades aqui. Uma é a falta de entendimento do "formato" que esse vaso deve ter. Não se conhece sequer o processo completo de formação do material, muito menos a estrutura perfeita. E a segunda, não menos importante, é que qualquer tentativa isolada de projeto será um fracasso. Em suma, o homem não tem embasamento para saber sozinho onde chegar, e conseqüentemente não tem como chegar, por mais que tente. Tudo que conseguirá é se apertar, se entortar e... se quebrar... sem saber se reconstruir.

Assim, todas as vezes que o vaso não depender do seu oleiro, a vida pode parecer leve e absoluta, mas não passará de um absoluto vazio. E tudo o que ele colocar dentro desse recipiente tentando completar a lacuna percebida será entulho e não irá satisfazer, nunca preencherá completamente os buracos existentes.

Diante disso, só existe um caminho: voltar-se ao oleiro, para que Ele transforme, reforme, construa um verdadeiro vaso, fortalecendo a estrutura, aparando as arestas para que não haja excesso, colocando material onde falta para evitar vazamentos e preenchendo o espaço interior com a verdadeira paz e a alegria que só Aquele que tudo criou, sabe e pode conceder.

Assim, não queira ser apenas um amontoado de barro. Seja você um vaso de honra nas mãos do criador. A escolha é sua. Portanto, diga a Ele agora mesmo:

"VOCÊ ME FEZ, VOCÊ TUDO SABE. EU ME ENTREGO EM SUAS MÃOS"

E seja verdadeiramente feliz !!!


Denise Del Vale
Comunidade IDPB - Vila Continental

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sábado, 8 de novembro de 2008

O Entristecer e o Extinguir o Espírito Santo de Deus

Por Takayoshi Katagiri


Nesta oportunidade, gostaria de falar sobre duas passagens bíblicas que tratam sobre o Santo Espírito de Deus que são ignoradas pela maioria absoluta dos participantes de nossas igrejas: Efésios 4:30 e I Tessalonicenses 5:19, que tratam sobre não entristecer e não extinguir o Espírito Santo de Deus. O que vem a ser, e como ocorre o entristecimento e a extinção do Espírito Santo?

A Bíblia coloca de forma clara e indubitável que a vida cristã é semelhante ao nascimento e crescimento de uma pessoa natural. Costumo comparar esse crescimento à uma jornada montanha acima, começando por um pântano, um brejo, um lodaçal. As pessoas precisam sair do brejo, e começar a andar em terra firme numa geografia que vai subindo cada vez mais. À medida em que saímos do brejo e andamos montanha acima, percebemos que existem muito mais coisas à nossa volta, porque nossa vista vai cada vez mais longe. Consegue visualizar meu raciocínio? Os pântanos não ficam nos altiplanos, nos vãos entre as montanhas e nem entre os morros e colinas. No fundo dos vales, onde estão, não se consegue ver nada senão lama e plantas aquáticas, quando não animais asquerosos (cobras, lagartos, aranhas etc). Na lama, não se entende o amor de Deus, a salvação, a paz, o perdão, a misericórdia. Quem está na lama interessa-se apenas e tão somente na própria diversão e prazer, na obtenção de seus próprios objetivos egoístas, na própria felicidade.

Já tive a oportunidade de ministrar que há uma ignorância muito grande acerca de Deus em nossas igrejas. E essa ignorância não tem o poder, o condão de retirar, minimizar ou impedir as desastrosas, funestas e angustiantes conseqüências de nossos atos. Isto é, o fato de não sabermos o que vem a ser o entristecimento ou a extinção do Espírito Santo de Deus, e nem como isso ocorre, não faz com que este deixe de ficar triste ou extinto, quando fazemos algo que o entristeça ou o extinga. Consegue entender o que quero dizer?

Existe a possibilidade muito grande de que o(a) amado(a) leitor(a) esteja entristecendo ou extinguindo o Santo Espírito de Deus, mesmo sem sabê-lo. Quando isso ocorre, aos poucos as atividades na igreja vão perdendo a cor e o sabor. Vão perdendo sentido e objetivo. Começamos a deixar de sentir alegria nos cultos. Olhamos para os irmãos... ouvimos os cânticos e os louvores... os testemunhos... a pregação.... e parece que... tem alguma coisa faltando... fora do lugar.... alguma coisa parece estar errada, mas não conseguimos descobrir o que é. Os cultos parecem se tornar mecânicos, sem vida, unção, emoção, graça ou iluminação. Isto te parece familiar? Parece que as coisas vão secando...

A obra de Deus sobre a Terra é feita pelo Espírito Santo de Deus. É ele que nos dá alegria, nos motiva, e nos dirige no caminho pelo qual devemos andar. A Graça e o Poder de Deus são manifestados sobre a Terra através do Espírito de Deus. Sem a atuação, a operação do Espírito de Deus não há arrependimento, perdão, poder, alegria, união, unção, autoridade. Daí a necessidade de não se entristecer e nem se extinguir o Espírito de Deus em nossas vidas. Paulo advertiu seu discípulo Timóteo acerca dos apóstatas que tem a consciência cauterizada, insensível ao toque e à ação do Espírito de Deus (1Tm 4), e que por isso mesmo não se convencem do pecado, ou da justiça ou do Juízo (Jo 16:8). Não reconhecemos que incorremos em pecado. Nossos atos, por piores que sejam, sempre terão uma explicação e uma justificativa.

Você tem sentido a ação do Espírito de Deus em tua vida? Mais: tem permitido a sua ação e operação? Tem sido dirigido, tomado, dominado, cheio do Espírito Santo de Deus? A gravidade das conseqüências da resposta revela a gravidade da pergunta.

Parte 2

Na primeira parte da presente fizemos referencia à ação e operação do Santo Espírito de Deus no mundo, neste mundo. Gostaria de continuar falando, na presente, sobre o que vem a ser entristecer o Espírito Santo de Deus, e, principalmente, como isso ocorre, pois, sem a atuação do Espírito Santo de Deus, não somos convencidos do pecado, ou da justiça ou do Juízo. Nossos pecados sempre tem uma explicação e uma justificativa. Não aceitamos admoestação, aconselhamento ou exortação. Não admitimos que alguém venha nos dizer que estamos errados, ou que nossa prática não é a "mais recomendável", vamos assim dizer.

Na continuação, pretendemos, se Deus o permitir, explicar o que vem a ser a extinção do Espírito Santo de Deus.

A interpretação das passagens bíblicas pode ocorrer de diversas formas, e com os diversos fins, de acordo com os valores, a história e as intenções de cada um. Caso a interpretação ocorra com premissas (fundamentos, requisitos, bases) erradas, a conclusão também será errada.

Você pode ter uma outra visão, uma outra interpretação das Escrituras. Eu somente quero e posso expor a interpretação que, acredito, recebi do Senhor.

Imprescindível dizer que a interpretação das passagens bíblicas deve ocorrer de acordo com a direção e com a intenção do Santo Espírito de Deus, ou essa fonte de alegria, prazer e vida tornar-se-á fonte de dor, angústia e morte. O mapa que nos conduz aos tesouros escondidos (Pv 2) nos conduzirá à dor, ao inferno.

Analisando-se os versículos ao redor do analisado (Ef 4), vemos que é uma continuação de uma série de mandamentos negativos: não faça isso, não faça aquilo, não aja deste modo, não entristeça o Espírito Santo de Deus no qual está selado, e continua com esses mandamentos negativos. Daí porque concluímos que o entristecimento do Santo Espírito de Deus ocorre por uma atitude ativa. Quando fazemos o que não devemos fazer, quando praticamos um ato que é contrario à intenção, ao mandamento, ao desejo de Deus.

O Espírito Santo de Deus se entristece conosco quando ultrapassamos os limites da vontade de Deus.

Como saber a vontade de Deus? Como reconhecer a vontade de Deus. A vontade de Deus está expressa e revelada na Bíblia. Quem conhece a Bíblia conhece a vontade de Deus. De modo inverso, quem não conhece a Bíblia não conhece a vontade de Deus.

Nunca é demais lembrar que o mais importante não é o que está escrito na Bíblia, mas sim o que Deus quer nos dizer através da Bíblia (Jo 6:63; 2Cor 6:3).

Toda vez que você transpassa, ignora, quebra um mandamento negativo, quando faz o que não deve ou o que não pode fazer, está entristecendo o Santo Espírito de Deus. Entende o quero dizer?

Se e quando você faz o que Deus não quer, você está entristecendo o Santo Espírito de Deus.

Deus quer que você aja de um modo amoroso, generoso, altruísta, respeitoso, honroso, piedoso e misericordioso para com todos, independente de sua fé, de sua condição espiritual. E Deus não quer que você aja de um modo egocêntrico, egoísta, ganancioso, oportunista, legalista, condenativo ou depreciativo com ninguém, independentemente de sua fé, de sua condição social.

Deus fica triste. O Santo Espírito de Deus fica triste quando fazemos o que não quer... e deixa de agir em nossa vida.

Você tem sentido a ação do Espírito de Deus em tua vida? Mais: tem dominado teu próprio espírito carnal e vendido sob a escravidão do pecado para deixar de fazer o que fere, magoa e entristece o Santo Espírito de Deus? A gravidade das conseqüências da resposta revela a gravidade da pergunta.

Parte 3

Na primeira parte da presente fizemos referência à ação e operação do Santo Espírito de Deus no mundo, neste mundo. Na segunda parte explicamos como ocorre o entristecimento do Santo Espírito de Deus. Gostaria de terminar com a presente falando sobre a sua extinção na vida do cristão.

Não sei se pude ser claro o suficiente na mensagem anterior. O entristecimento e a extinção do Santo Espírito de Deus em nossa vida tem a mesma conseqüência: Ele deixa de agir em nossas vidas. Sem a atuação, a operação, a condução, a direção, o revolver das águas pelo Espírito de Deus, a nossa vida vai murchando... secando... morrendo, tal e qual o autor de Salmos 32 a minha alma começou a secar como quando não há chuvas.

A diferença entre o entristecer e o extinguir o Espírito Santo de Deus é pequena, diáfana, superficial, tênue.

No contexto do versículo analisado (1Ts 5), vemos que é uma continuação de uma série de mandamentos positivos: faça isso, faça aquilo, aja deste modo, não extinga o Espírito Santo de Deus, e continua com esses mandamentos positivos. Daí porque concluímos que a extinção do Santo Espírito de Deus ocorre por uma atitude passiva, omitiva; quando deixamos de fazer o que deve ser feito; quando não praticamos um ato que é da expressa e direta vontade, intenção e desejo de Deus. O Espírito Santo de Deus vai sendo extinto de nossas vidas quando nos omitimos; quando descumprimos a suas ordens e mandamentos, quando deixamos de fazer o que é de sua expressa e direta vontade, quando recusamos suas orientações, admoestações, instruções e exortações. Ele deixa de falar conosco quando não damos ouvidos ao que nos diz.

Jesus disse que o Espírito Santo de Deus nos conduziria em todos os caminhos pelos quais deveríamos andar (Jo 16:13). E nos daria as palavras que precisássemos falar (Lc 12:12). Em Isaías 30:21 a Bíblia diz que ouviríamos uma voz atrás de nós nos dizendo para onde deveríamos ir, caso nos desviássemos para esquerda ou para a direita.

Contudo, todos nós somos carnais e vendidos sob a escravidão do pecado (Rm 7). Somos avessos ao Espírito de Deus. A nossa reação natural é rejeitarmos as coisas do Espírito.

A ação de Deus sobre a terra ocorre pela ação e operação do Santo Espírito de Deus. Se e quando você não faz o que Deus quer, você está extinguindo o Santo Espírito de Deus. Não importam as tuas justificações, tuas explicações, tuas motivações, tuas razões. É por isso que autor da carta aos Hebreus dispersos insiste em não endurecermos o nosso coração como no dia da tentação no deserto (Hb 3). Entende o que quero dizer?

Deus não quer que você seja medroso, que se omita diante da necessidade de outrem, que feche os olhos ao necessitado. Nosso Deus tem que valer mais do que nossos bens, nossa reputação, nossa família, nossos relacionamentos. Deus quer que você aja de um modo amoroso, generoso, altruísta, respeitoso, honroso, piedoso e misericordioso para com todos, independente de sua fé, de sua condição espiritual.

Nós somos as mãos, os pés, os braços e o coração de Deus sobre a Terra. Evidentemente, somos também o bolso de Deus sobre a Terra. É através de nós, cada um de nós que a obra de Deus se realiza na Terra.

Amado(a), você tem obedecido aos comandos do Santo Espírito de Deus, ou tem fechado os olhos, os ouvidos, e o coração para Deus? Você tem se colocado a serviço do Rei Jesus? Tem se sujeitado ao domínio e à direção do Espírito de Deus fazendo tudo que Ele manda e exorta?

Mais uma vez, a gravidade das conseqüências da resposta revela a gravidade da pergunta.

Parte 4

Estamos estudando as formas pelos quais o Espírito Santo de Deus se entristece ou é extinto na vida do cristão. Na primeira parte fizemos referências à sua ação e atuação na vida do cristão. Na segunda parte analisamos (muito superficialmente) de que forma Ele é entristecido. Na terceira parte analisamos (mais superficialmente ainda) a forma como Ele é extinto. E na presente, com a graça e direção de Deus, vamos analisar os motivos pelos quais preferimos entristecer ou extinguir o Espírito de Deus.

São as nossas atitudes, as nossas escolhas, o nosso comportamento que fazem com que o Espírito de Deus se entristeça ou seja extinto de nossas vidas. Nossas atitudes, nossas escolhas, nosso comportamento são fruto de nossa personalidade. Nós, todos nós, externamos através de atos e palavras o que somos interiormente. Nossos pensamentos, sentimentos, valores, aspirações, desejos, sonhos, história, traumas, virtudes e defeitos são externados através de nosso comportamento.

Freqüentemente vemos uma certa... como posso dizer? "Disparidade", "descompasso", "diferença", "contradição"?... entre as palavras e o comportamento das pessoas. A Bíblia diz que é através de nossos frutos (atos) é que somos reconhecidos como "árvore boa", ou "árvore má"; e não através de nossas palavras (folhas).

Há muitos anos atrás (bem, nem tantos, não sou tão velho assim), num culto, perguntei aos presentes se o mais importante era "pregar o que se vive" ou "viver o que prega". As opiniões se divergiram. Uma parte entendeu que viver o que se prega é mais importante. Outros entenderam que temos que pregar o que vivemos. Ambos são importantes. Muito importantes. Pregar o que se vive é o testemunho de nossa vida. Viver o que se prega é o cumprimento das Escrituras em nossa vida. Entende?

Os nossos atos falam mais alto do que as nossas palavras. Sempre. Muitas vezes o barulho de nossos atos não permitem que nossas palavras sejam ouvidas...

A forma mais eficaz de se pregar o evangelho é vivendo-o. Quando nossos atos, nosso comportamento, nossas atitudes confirmam o que pregamos.

A todo momento, precisamos escolher sobre o que fazer, como fazer, quando fazer. E sempre vamos escolher o que é mais importante para nós. O que efetivamente é mais importante para nós. Não o que achamos ou falamos que deve ser o mais importante.

Um exemplo prático: uma vez eu estava explicando para um grupo de irmãos que "mentira que edifica e verdade que destrói não provém de Deus". Uma irmã se levantou e disse que certa vez "teve que mentir". O que, evidentemente, era mentira. Tinha mentido para proteger a neta. Na escolha entre ver a neta sofrer e entristecer o Espírito de Deus, ela preferiu a segunda opção.

Todos os dias cristãos mentem, roubam, cometem adultério, ferem seus irmãos, xingam, amaldiçoam. Seguir sua própria natureza pecaminosa vale mais do que a comunhão com Deus.

Nós, todos nós, vamos sempre escolher o que vale mais, o que é mais importante para nós. Se para não perdermos algo muito importante (dinheiro, respeito, reputação, bens, amizades, sonhos, desejos) for necessário mentir, e mentirmos, então esse "algo" vai estar valendo mais do que a nossa comunhão com Deus que se realiza, que existe através do Espírito Santo.

Deus tem que valer mais do que tudo. Mais do que nosso dinheiro, nossa reputação, nossa honra, nossos bens, nossas amizades, mais do que tudo. Mais do que a nossa própria vida.

"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força." (Mc 12:29).



Takayoshi Katagiri
Fonte: www.estudosgospel.com.br

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Discurso religioso, aborto e Estado laico

Por João Heliofar de Jesus Villar


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao declarar tempos atrás que o aborto não é uma questão religiosa, e sim de saúde pública, reavivou o debate sobre a questão. A declaração é importante porque, a rigor, estabelece um limite para a invocação de razões religiosas no debate público, tema recorrente nesta Folha. Talvez seja, de fato, mais conveniente discutir sobre o aborto sem os padres na sala. Mas seria essa uma opção pluralista?

Há dois pontos de vista básicos sobre a origem da vida. Ou ela é fruto do acaso e consiste numa força cega, sem significado e propósito, que saiu do nada e vai para lugar nenhum, resultado de infinitas mutações que se desenvolvem a partir de uma forma absolutamente primária etc. etc., ou resulta de um ato de criação de um ser inteligente e, por causa disso, tem significado, propósito etc. etc.

Os dois pontos de vista são indemonstráveis. A vantagem do primeiro - a visão secular - consiste no fato de que sua argumentação, ainda que indemonstrada, é puramente naturalista e se ajusta ao método científico. Uso a expressão naturalista, que me parece melhor do que materialista, para nomear a visão de que a natureza é tudo o que existe, em contraposição àquela que concebe a existência de uma realidade sobrenatural.

Armand M. Nicholi Jr., professor de psiquiatria na Universidade Harvard (EUA), destaca em sua última obra que Freud dividia a humanidade em duas classes: os que crêem em Deus e os que não crêem. As visões de mundo de uns e de outros são radicalmente diferentes.

Entender, por um lado, que a vida é sagrada, por ser dom de Deus, ou, por outro, que é um acidente natural a que o homem empresta valor conforme suas condições culturais, evidentemente, estabelecerá radical distinção nos valores de quem crê numa ou noutra hipótese. E como o Estado laico se posiciona em relação a isso?

Não se posiciona. Deixa ambos com seus pontos de vista e não toma partido. Estado laico não significa uma opção oficial pelo ponto de vista exclusivamente naturalista do mundo, mas uma opção por não se meter na discussão, concedendo liberdade a quem crê e a quem não crê.

Vale lembrar o texto da primeira emenda da Constituição norte-americana, a primeira a regular a questão: "O Congresso não aprovará nenhuma lei relativa ao estabelecimento de religião ou que proíba seu livre exercício." Estado laico é aquele que está proibido de tomar partido em matéria de religião. Isso, obviamente, não impede ninguém de expor sua posição na arena pública fundado em suas convicções (ainda que religiosas). Nenhuma regra impede o religioso de invocar suas razões numa discussão oficial, especialmente se o objeto da controvérsia girar em torno de valores, campo em que a ciência é muda e o naturalismo nada tem a dizer.

Dizer que as razões que se apóiam numa convicção religiosa se contrapõem ao Estado laico é torcer a regra e, a rigor, subordinar a visão de mundo do religioso à secular, arbitrariamente. Se a argumentação de um religioso objetiva proteger um valor tutelado pelo direito, não importa que invoque uma razão espiritual para se definir nessa posição.

Não importa por quê? Porque o tema é levado ao debate e pode ser contestado por quem pensa de modo diferente. Não há obscurantismo quando se tem a honestidade de defender um valor protegido pelo direito com base numa visão de mundo não secular e se está aberto ao dissenso. O que gera o obscurantismo não é a fé, mas a proibição do dissenso, falha na qual incorrem muitos ao invocar o Estado laico para, em discussões oficiais, fechar a boca de quem crê em Deus. A imposição de silêncio ao religioso significa que o Estado o estaria obrigando a se posicionar sempre - e exclusivamente - a partir de postulados materialistas - tão metafísicos quanto os não materialistas - que violam sua convicção. O materialismo filosófico não é a única linguagem autorizada pelo Estado.

No fundo, o problema é outro: há no pensamento secular, ainda que não assumida, a convicção de que a fé é um perigo obscurantista que devemos banir do nosso meio o quanto antes, sob pena de restaurarmos a idade das trevas. Bobagem.

A história mostra que, para ser fanático, não é preciso ser religioso e que o obscurantismo não é fruto do fato de o sujeito crer em Deus e na existência de uma realidade sobrenatural. Hitler, Mao, Stálin etc., não criam em nada disso. Obscurantismo é a proibição do dissenso.


João Heliofar de Jesus Villar
é procurador da República da 4ª Região
Artigo publicado na Folha de S. Paulo - disponível somente para assinantes
Fonte: www.criacionismo.com.br

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

A história de Ana

Por: Ap. Rina



Em 1 Samuel 1:1-20 vemos a história de Ana (significa “graça”, “compaixão”).

Ana viveu na época dos Juizes em Israel, era casada com Elcana e como era estéril, seu marido podia ter outra mulher que lhe desse filhos (Deuteronômio 21:15-17).

Podemos ver nossa história mudar através da vida de Ana.

Ela aparece como uma mulher aflita (versículo 6), pois a esterilidade naquela época era algo muito sério.

No versículo 8, Elcana declara seu amor por Ana, dizendo que Penina havia lhe dado filhos, mas era Ana quem ele amava.

A maior alegria de uma mulher é ser mãe, poder dar um filho ao seu marido. Ana tentou por anos e não conseguiu ter filhos.

Nos versículos 15 e 16 vemos uma mulher atribulada de espírito e ansiosa, ela teve seu estado emocional atacado. Ela passou pela humilhação de ver outra mulher dar filhos a seu marido.

Provocada pela malícia de outra mulher, Ana se recusou a responder da mesma forma. Em vez disso, derramou sua mágoa e tristeza diante de Deus.

Talvez como Ana, nós também estamos esperando um filho. “Um filho” pode ser aquilo que você esteja gerando em oração, algo que você tenha que esperar e esse período para você é uma gestação. Podemos citar um negócio próprio, o ministério que você quer exercer ou uma restauração na família, por exemplo.

Esse processo de espera é muito difícil, é como um parto. Você ora, jejua, chama a existência, mas o tempo passa e nada acontece e a tendência com tudo isso é você se sentir estéril.

Você começa a achar que nada pode ser feito através da sua vida, essa espera gera uma ansiedade que acaba se tornando uma enfermidade e seu emocional fica abalado.

Esse ciclo acaba trazendo um desânimo porque você olha para os lados e nada acontece.

Com Ana também foi assim, porém ela não se entregou, mas teve uma atitude que agradou a Deus. Ela levou sua angústia diretamente a Deus.

No versículo 10 (orou ao Senhor e chorou abundantemente)

No versículo 12 (orou perante o Senhor)

Ana poderia ter lançado sua tristeza sobre si mesma, tornando-se amarga, desesperada, mas em vez de simplesmente encher-se de auto-piedade ou revidar, derramou sua alma perante Deus e Ele respondeu graciosamente às suas orações.

Ela falava com Deus de todo coração, chorando e orando.


Existem momentos que precisamos chorar abundantemente, muitas vezes estamos orando e essa oração se transforma em choro.

Muitas vezes a ansiedade e a falta de expectativa é tanta que as palavras se transformam em choro. E esse choro na presença de Deus, sobe aos céus.

Ana foi chorar na presença de Deus. Ela buscou a Deus em sua mais profunda aflição, por compreender que só Ele poderia responder as suas perguntas e que só Ele seria capaz de prover o consolo e o propósito na vida que procurava com tanto empenho.

Vemos nas escrituras que:

Paulo chorou (Filipenses 3:18): “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo”

Pedro chorou (Lucas 22:62): “E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente”

Jesus chorou (João 11:35): “Jesus chorou”

Só chora quem está quebrantado, quem está em humilhação diante de Deus e, é isto, que toca o coração do Pai, esse quebrantamento chama a atenção de Deus.

Salmo 51:17 – “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”

Além de buscar e chorar no lugar certo, Ana tinha propósitos. No versículo 11 vemos que Ana faz um voto com Deus. Só faz voto com Deus aquele que tem propósitos e sabe o que quer.

Deus não se agrada de voto de tolo, por isso se você fez um voto com Deus, cumpra.


Muitas pessoas estão paralisadas porque fizeram um voto com Deus e não cumpriram.

Ana cumpriu o voto com Deus, ela engravidou e entregou Samuel a Deus, ela cumpriu a parte dela na aliança.

Nessa época a voz profética estava calada, não havia muitos sinais e maravilhas, tudo estava parado. Mas Ana fez a diferença, ela cumpriu seu voto com Deus e seu filho Samuel foi um dos maiores profetas e o último juiz da nação de Israel, suas mãos ungiram Saul e Davi como primeiros reis da nação.

Deus não somente respondeu a oração de Ana por um filho, como também a seu pedido para consolá-la em sua tristeza. Ele a confortou em seu desapontamento e deu-lhe forças para enfrentar a situação.

Deus está disposto a vir até nós, como fez com Ana. Qualquer que seja nossa aflição, a situação difícil que enfrentamos, Ele está disposto a se manifestar e mais do que isso, está desejoso de satisfazer nossas necessidades e de dar-nos graça e consolo.

Entregue-se com o coração contrito perante Deus, confie e Ele atenderá todos os desejos do seu coração.

Deus Abençoe.




Ap. Rina
Igreja Evangélica Bola de Neve

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Frases e Pensamentos - Raul Castro

“Somos um dos três países do Golfo do México. Estados Unidos têm petróleo, México tem petróleo. Não é possível que Deus seja tão injusto que só não dê petróleo a Cuba”


Raul Castro
O Presidente de Cuba que é ateu
Num pronunciamento feito na solenidade
em
que a Petrobrás assinou um acordo com a Cuba Petróleo





Nota: Pois é... Na hora do "aperto" todo ateu é "crente"!!!

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Provérbios 28:6 - A riqueza

"Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos ainda que seja rico”

A melhor riqueza que alguém pode conseguir é uma vida com paz de espírito. A recompensa do justo pode não ser imediata, mas é mais duradoura!

“Se tivermos o cuidado de manter uma boa consciência, podemos deixar por conta de Deus o cuidado com nosso bom nome” (Matthew Henry)

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Falai de Deus

Falai de Deus com a clareza
da verdade e da certeza:
com um poder

de corpo e alma que não possa
ninguém, à passagem vossa,
não O entender.

Falai de Deus brandamente,
que o mundo se pôs dolente,
tão sem leis.

Falai de Deus com doçura,
que é difícil ser criatura:
bem o sabeis.

Falai de Deus de tal modo
que por Ele o mundo todo
tenha amor

à vida e à morte, e, de vê-Lo,
O escolha como modelo superior.

Com voz, pensamentos e atos
representai tão exatos
os reinos seus

que todos vão livremente
para esse encontro excelente.
Falai de Deus

Cecília Meireles

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Marta Suplicy, a rainha do radicalismo homossexual, sofre grande derrota eleitoral em São Paulo

Por Julio Severo


Mesmo com apelos do presidente Lula e ajuda de sua equipe de governo, Marta obtém estrondosa rejeição dos eleitores paulistanos



Como nunca antes, desta vez Martaxa Suplício resolveu marcar sua campanha eleitoral em São Paulo pelo apoio escancarado ao homossexualismo. Para ajudá-la, a Senadora Fátima Cleide, relatora do infame PLC 122, realizou panfletagem pró-Suplício em São Paulo. “Ela fez questão de vir a São Paulo para ajudar a lembrar quem tem, de fato, história de lutas pelas mulheres e pelos direitos humanos", disse o militante homossexual Julian Rodrigues, do setorial nacional LGBT do PT e do comitê Marta.

A Senadora petista Fátima Cleide é coordenadora da Frente LGBT no Congresso Nacional. Quanto a direitos das mulheres e direitos humanos, é assim que Marta e seus aliados enxergam a prática do aborto e da sodomia. Opor-se à legalização do aborto e à sacralização legal da sodomia é, no entender dos ultra-radicais esquerdistas, desrespeito aos direitos humanos. É nessa linha de pensamento que Lula declarou que a oposição ao homossexualismo é uma “doença perversa”


Martaxa é antiga defensora do aborto e da sodomia. Por isso, ativistas homossexuais do Brasil inteiro a apoiaram, vendo-a como a maior esperança para a total sodomização do Brasil, pois uma vitória na importante cidade de São Paulo aumentaria as chances de ela tentar a presidência do Brasil.
Até mesmo Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais), defendeu publicamente Martaxa depois de sua campanha ter questionado a [homo]sexualidade do candidato concorrente, num golpe baixo que, se tivesse vindo de um pastor ou padre, seria sumariamente condenado por toda a imprensa burra como crime de preconceito.

Em nota oficial à imprensa, Toni disse: “O que declarei para a mídia (e declaro) é que Marta Suplicy tem um histórico inegável de defesa intransigente dos direitos da comunidade LGBT há muito tempo. Em 1995, quando não existia nenhuma parada LGBT no Brasil (hoje há 146), quando no Brasil tinha apenas 40 organizações (hoje tem pelo menos 302), ela sozinha foi quem entrou em defesa da nossa comunidade no Congresso Nacional… Marta Suplicy continuará na lista das personalidades mais aliadas da nossa comunidade. Ela tem um saldo muito grande com a gente”.


Edson Camargo, dono do blog Profeta Urbano, comenta exclusivamente para o Blog Julio Severo: “O que dá a entender é que o apoio dela aos homossexuais é só para fazê-los de trouxa e angariar votos, porque se ela REALMENTE achasse o homossexualismo a coisa mais normal do mundo, não zoaria do Kassab”.

Prosseguindo, Camargo declara de forma lúcida: “Os esquerdistas, que falam tanto de ‘inclusão’, só incluem nas suas brigas de bibas quem faz parte da militância… Marta tirou onda do Kassab (num comentário que poderia ser mais que preconceituoso, e sim de boteco) e ainda assim Toni Gays a apóia. Agora, se um hetero de direita diz que um gay é boiola, corre o risco de ser linchado”.

Reis e sua ABGLT tinham mil e um motivos para apoiar Marta. O governo Lula tem saqueado nossos recursos para investir em paradas gays e outras atividades homossexuais. A própria ABGLT recebeu condecoração e apoio do governo para entrar na ONU.


Suplício no poder significaria a continuidade dos privilégios estatais ao homossexualismo. Por isso, nenhuma eleição municipal do Brasil recebeu tanta atenção e paixão dos militantes homossexuais do que a de São Paulo.

Apesar do apoio de muitos padres e pastores evangélicos, Martaxa manteve solidamente sua posição pró-homossexualismo, chegando ao ponto de processar um pastor cujo programa de rádio lembrou os eleitores cristãos das atividades pró-aborto e pró-homossexualismo dela. Mas outros eleitores católicos e evangélicos de São Paulo deram para Martaxa a única resposta que ela pode entender: rejeição. Sua ideologia foi esmagada nas urnas, onde o candidato concorrente a derrotou com mais de 60% dos votos.

Se não fosse a propaganda enganosa de padres e pastores da teologia da libertação a favor de Martaxa, a derrota dela teria sido muito pior. O próprio presidente Lula fez vários apelos públicos para tentar salvá-la de um desastre eleitoral, e até enviou seu assessor especial para socorrê-la, mas mesmo com o peso de tantos apoios importantes, Suplício, que ficou famosa por trair e adulterar contra seu marido Eduardo Suplicy, naufragou em suas tolices pró-aborto e pró-homossexualismo.

Talvez ninguém tenha falado melhor de Martaxa e sua campanha do que Clodovil, um homossexual que representa, muitas vezes, o bom senso que tanto falta à vasta maioria dos políticos. Ele disse sobre Marta: “Ela é extremamente mal-educada, extremamente carreirista”.

Comentando o golpe baixo de Marta, que insinuou homossexualidade em Kassab a fim de atrair sobre ele a rejeição que ela mesma acabou recebendo, Clodovil, que integra a base aliada do presidente Lula, opinou: “Bom, primeiro eu acho de extrema falta de elegância mesmo. Nivelar por baixo é muito feio. Em todo caso, como nós estamos num país que é uma desordem, seja o que Deus quiser”.

Foi o que Deus quis.

Marta, que é conhecida por opiniões pervertidas e absurdas sobre sexo, ficou ainda mais famosa ao declarar diante do caos dos aeroportos, que resultou em horrível desastre aéreo: “Relaxa e goza”.

Com a decadência moral e eleitoral da campanha da militante petista, grafiteiros picharam essas mesmas palavras nos muros de São Paulo nos últimos dias da eleição.

Como paulistano, digo para Marta, diante de seu desastre eleitoral e moral: faça agora muito bom uso de suas próprias palavras.



Julio Severo

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Leis contrárias à Igreja de Deus


[ERRATA] Nós do Gospel+ viemos por meio desta errata pedir desculpas a todos os nossos leitores devido às falsas informações que publicamos no texto abaixo escrito por Carlos Santana. O leitor Mariel Marra entrou em contato com a equipe mostrando que as informação sobre as leis estão erradas e junto nos enviou um texto esclarecendo tais:

Projeto nº 4.720/03 – NÃO EXISTE

Projeto nº 3.331/04 – NÃO EXISTE

Projeto nº 299/99 – Na Câmara existe o Projeto de Lei 299/99, cuja ementa institui que as penas em regime aberto serão cumpridas em casa de albergado ou prisão domiciliar e dá outras providências. Ou seja, tal ementa não tem nada a ver com alterar o código brasileiro de telecomunicações. No senado existe o PLS (projeto de lei do senado) 00299 / 1999 de 04/05/1999, cuja ementa acrescenta alínea ao art. 38 da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 (Código Brasileiro de Telecomunicações). Todavia esse PLS encontra-se ARQUIVADO desde 11/06/1999.

Projeto nº 6.398/05 – Projeto de Lei apresentado na Câmara pelo Deputado Severiano Alves (PDT-BA) em 14/12/2005 e RETIRADO pelo mesmo deputado em 20/5/2008, sendo então ARQUIVADO.

Projeto nº 1.154/03 – PL apresentado na câmara em 02/06/2003, pelo Deputado Elimar Máximo Damasceno – PRONA /SP, e ARQUIVADO pela mesa em 31/1/2007.

Projeto nº 4.270/04 – PL apresentado na câmara pelo deputado Elimar Máximo Damasceno – PRONA /SP em 08/05/2003 , e ARQUIVADO em 6/3/2008 pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, mediante o parecer do relator Dep. Vicente Arruda, que tomou essa decisão baseado na inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa dessa PL apresentada.

Projeto de nº 216/04 – O PLS 00216 / 2004 de 07/07/2004 (projeto lei do Senado) possui a seguinte ementa: Altera o art. 2º da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dando prioridade de tramitação às causas judiciais em que seja parte pessoa portadora de deficiência. Ou seja, não tem qualquer relação com inelegíbilidade da função religiosa em cargos governamentais. Logo esse projeto de lei NÃO SIGNIFICA que pastores ou líderes religiosos lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderão de forma alguma exercer trabalhos na igreja.

Mais uma vez nos desculpamos e pedimos para que essa errata seja divulgada pois não queremos gerar nenhuma falsa informação.

O texto do Pr. Carlos Santana continuará no ar de forma informativa, portanto com a errata acima fica anulada qualquer informação.

http://noticias.gospelmais.com.br/leis-que-tramitam-em-brasilia-contrarias-a-igreja-de-deus.html


Por Pr. Carlos Santana

“Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.” Marcos 13:9 e 13.


A Bíblia diz que no fim dos tempos os filhos de Deus serão perseguidos e odiados. Veja aqui abaixo algumas leis brasileiras, que SE APROVADAS, impedirão a nossa ação à favor do Evangelho no Brasil:

- Será proibido fazer cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional)

- Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional)

- As igrejas serão obrigadas a pagarem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.

- Programas evangélicos na televisão apenas uma hora por dia.

- Pastor só poderá fazer programa de televisão, se tiver faculdade de ‘jornalismo’.

- Será considerado crime pregar contra espiritismo, feitiçaria e idolatria, e também veicular mensagem no rádio, televisão, jornais e internet.

- Pastores que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos.

- Pastores que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender por meio de ação judicial.

- Igrejas que não realizarem casamento de homem com homem e mulher com mulher, estarão fazendo ‘discriminação’, poderão ser multadas e os pastores processados.

- Querem que o dia do ‘Orgulho Gay’ seja oficializado em todas as cidades brasileiras.



Reforma Constitucional - Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.

1- Projeto nº 4.720/03 - Altera a legislação do ‘imposto de renda’ das pessoas jurídicas.

2- Projeto nº 3.331/04 - Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das ‘pessoas físicas’.
Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.

3-Projeto nº 299/99 - Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62).
Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão há apenas uma hora.

4- Projeto nº6.398/05 - Regulamenta a profissão de Jornalista.
Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.

5-Projeto nº 1.154/03 - Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso.
Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esses atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.

6- Projeto nº 952/03 - Estabelecem que seja crime atos religioso que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas.
Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados ‘criminosos’ por pregarem sobre dízimos e ofertas.

7- Projeto nº 4.270/04[/b] - Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil.
Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.

8- Projeto de nº 216/04[/b] - Torna inelegível a função religiosa com a governamental.
Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.


Pr. Carlos Santana
Fonte:
http://noticias.gospelmais.com.br



Nota: É por idéias como estas que eu acredito que o povo de Deus deva ser parte integrante do "corpo político da nação". É necessário que haja uma representação dígna dentro da política, para que projetos como estes sejam impedidos de vigorar.

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domingo, 26 de outubro de 2008

Carta ao Apóstolo Juvenal

Por Augustus Nicodemus Lopes

[Não se preocupem, o apóstolo Juvenal não existe. Também nunca tive amigo que virou apóstolo. O apóstolo Juvenal é uma personagem fictícia, embora baseada em personagens da vida real]



Meu caro Juvenal,

Espero que você se lembre de mim, o Augustus Nicodemus, seu colega de turma do seminário presbiteriano (talvez você se lembre pelo apelido "Brutus" que eu odiava...!). Faz uns 20 anos que não temos contato. Só recentemente consegui seu e-mail, com o Mário, nosso amigo comum.

Desculpe não lhe tratar como "apóstolo". Você sabe, desde os tempos do seminário, que minha opinião é que os apóstolos constituíram um grupo único e exclusivo na história da Igreja e que hoje não existem mais. Qual não foi a minha surpresa quando me deparei com seu programa de televisão e com você se apresentando como "apóstolo" Juvenal! Eu não sabia que você tinha deixado o pastorado em nossa denominação, montado uma comunidade e adquirido esse título de "apóstolo", o qual, como já disse, não consigo reconhecer como legítimo.

Você sabe que para nós, cristãos históricos reformados, os apóstolos de Jesus Cristo tiveram um papel crucial e extremamente relevante na fundação da Igreja cristã. É um cargo, um ofício, tão sério e fundamental, que ver pessoas usando esse título nos dias de hoje causa um grande desconforto, uma profunda perplexidade e tristeza inominável. Não consigo imaginar uma banalização maior do que essa. Não que você seja uma pessoa indigna, pífia, pérfida ou mesquinha -- não se trata disso. Eu sentiria a mesma coisa se o próprio Calvino resolvesse usar esse título para si.

Não sei o que se passou por sua cabeça para que você, que conhece a Bíblia e a história da Igreja, resolvesse virar um "apóstolo" e montar sua própria comunidade. Pelo seu programa de televisão, ficou patente para mim que você adotou os cacoetes, o linguajar e as idéias que são próprias dos outros "apóstolos" que já estão por ai há mais tempo que você. Valendo-me da nossa amizade dos tempos de seminário, resolvi escrever-lhe e tirar as dúvidas, perguntar diretamente a você, para não ficar imaginando coisas.

1) Quem foi que lhe conferiu esse status, Juvenal? Refiro-me ao título de "apóstolo". Nas igrejas históricas ninguém toma para si o cargo, a função e o título de diácono, presbítero, pastor. São títulos concedidos por essas igrejas às pessoas que elas reconhecem como vocacionadas e aptas para a função. Não sei quem lhe conferiu esse título de "apóstolo". Ouvi falar que existe um conselho de apóstolos no Brasil, ligado a outros conselhos similares no exterior, que é quem ordena e investe os apóstolos no Brasil. Mas, pergunto, quem ordenou, investiu e autorizou os membros desse conselho de apóstolos? Em algum momento, chegaremos ao ponto em que alguém se autonomeou apóstolo, já que esse título e ofício deixaram de existir na Igreja Cristã desde o século I. Os apóstolos de Cristo não deixaram sucessores que por sua vez fizessem outros sucessores, numa corrente ininterrupta até os dias de hoje. Só quem reivindica isso é o Papa e nós não aceitamos essa reivindicação -- aliás, esse foi um dos motivos da Reforma protestante ter acontecido. Por isso, considero a utilização do título "apóstolo" hoje como uma usurpação, uma apropriação indevida dentro da Igreja de uma função histórica que não mais existe.

2) Fala sério, Juvenal, você acha mesmo que é um apóstolo? Quando você usa esse título para si, você está se igualando aos Doze Apóstolos e a Paulo, ou simplesmente usa o termo no sentido de "enviado, missionário", que é o sentido básico da palavra no grego? Se for nesse último sentido, fico menos consternado. Há outras pessoas na Bíblia que são referidas como apóstolos, além dos Doze e Paulo, como Tiago, irmão do Senhor (Gálatas 1:19; mas veja 1Coríntios 9:5 onde Paulo distingue entre apóstolos e os irmãos do Senhor) e Barnabé (Atos 14.14). O sentido aqui é quase sempre de enviado de igrejas locais, missionário, para usar o termo mais popular. Todavia, esse uso é secundário e desconhecido pelas igrejas modernas. Quando se fala em "apóstolo", as pessoas imediatamente associam o termo a Pedro, Tiago, João, Paulo, etc. Usar o título "apóstolo" hoje é igualar-se a eles ou, no mínimo, causar confusão na mente das pessoas. Você acredita mesmo que é um apóstolo como Paulo, Pedro, João, Mateus, André, Felipe, etc.?

3) Se você acredita, então minha próxima pergunta é essa: você viu Jesus ressurreto? Ele lhe apareceu e lhe comissionou como apóstolo? Pois foi assim que ele fez com os Doze e com Paulo. Todos eles foram chamados diretamente por Jesus e o viram depois da ressurreição. Se você disser que Jesus lhe apareceu e lhe comissionou, pergunto ainda como fica a declaração de Paulo em 1Coríntios 15:8, "e, afinal, depois de todos, [Cristo] foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo"? Ele está defendendo que Jesus apareceu a várias pessoas, depois da ressurreição, e "afinal, depois de todos" apareceu a ele. Literalmente, no grego, Paulo está dizendo que "por último de todos" (eschaton de pantwn) Cristo apareceu a ele. Ou seja, Paulo entendia que a aparição do Cristo ressurreto a ele era a última de uma seqüência. É assim que os cristãos históricos sempre entenderam. Se a condição para ser apóstolo era ter visto Jesus ressurreto, conforme Pedro declarou (Atos 1:22; veja também 1Coríntios 9:1), então Paulo foi o último apóstolo. Desculpe, não creio que Cristo lhe apareceu no corpo da ressurreição. Se você disser que sim, prefiro acreditar em Paulo, de que ele foi o último.

4) Você acha, sinceramente, que usar esse título de alguma forma vai ajudar a Igreja? Em que sentido? Veja só, grandes líderes da Igreja, através de sua história, pessoas que deram contribuições duradouras na área de teologia, missões, social, nunca buscaram esse título. Nem mesmo aqueles grandes homens de Deus que viveram na época imediatamente após os apóstolos e que foram discípulos deles, como Papias e Policarpo. Outros, como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Spurgeon, e os grandes missionários como Carey, jamais arrogaram para si essa designação. Se alguém teria esse direito, depois dos apóstolos, seriam eles, e não pessoas como você e outros que se apropriaram desse título, e cuja contribuição para a Igreja cristã é mínima comparada com a contribuição deles.

5) Outra pergunta. Pelo que entendi, você é o fundador e presidente dessa igreja "Igreja Apostólica Global da Misericórdia de Deus". Como você concilia isso com o fato de que os apóstolos de Cristo não se tornaram donos, presidentes, chefes e proprietários das igrejas locais que eles fundaram? Eles eram apóstolos da Igreja de Cristo, da igreja universal, e não de igrejas locais. A autoridade deles era reconhecida por todos os cristãos de todos os lugares. Aonde eles chegavam eram recebidos como emissários de Cristo, com autoridade designada por ele. A prova disso é que os escritos deles, como os Evangelhos e as cartas, foram recebidos por todas as igrejas como Palavra de Deus e autoritativas em matéria de fé e prática, foram organizadas e colecionadas naquilo que hoje conhecemos como o cânon do Novo Testamento. Pergunto, então: quem reconhece sua autoridade como apóstolo? As igrejas cristãs do Brasil ou somente sua igreja local? Seus escritos, seus sermões -- eles são recebidos como Palavra infalível e autoritativa da parte de Deus em todas as igrejas cristãs ou somente na sua igreja local?

6) Juvenal, pelo que me recordo de você, você sempre foi uma pessoa com dificuldades de relacionamento com as autoridades. Lembra daquela suspensão que você pegou no seminário por desacato ao diretor e ao capelão? Para não mencionar as brigas constantes que você tinha em sala de aula com os professores, não por causa dos conteúdos, mas porque você insistia em questionar, às vezes até zombeteiramente, a autoridade deles em sala de aula. Lembrando-me desse traço da sua personalidade e do seu caráter, até que posso entender o motivo pelo qual você resolveu abandonar o sistema conciliar da nossa denominação e fundar uma outra, onde você é o chefe supremo. Imagino que você não presta contas a ninguém da sua conduta, do que ensina e de como usa os recursos financeiros que arrecada. Afinal de contas, acima dos apóstolos só Jesus Cristo, e pelo que sei, ele não emite nada-consta nessas áreas...

7) Uma última pergunta e depois vou lhe deixar em paz. Você faz os mesmos milagres que os apóstolos fizeram? Não me refiro a curas em massa de pessoas que não têm CPF nem endereço e que foram curadas de males internos como enxaqueca, espinhela caída, pressão alta, etc. Refiro-me à curas daquele tipo efetuadas pelos apóstolos de Cristo, de aleijados, surdos, cegos, paralíticos, cujas deformidades, endereço e identidade eram conhecidos das comunidades. Refiro-me às ressurreições de mortos, como a ressurreição de Dorcas feita por Pedro. Você faz esse tipo de sinais? Os apóstolos não fracassaram nunca quando diziam "em nome de Jesus, levanta-te e anda". O índice de sucesso deles era de 100%. E as curas eram instantâneas e completas. Quem era cego voltava a ver completamente, e não em parte. Aleijados voltavam a andar e a pular. Você faz isso, Juvenal? Você se incomodaria em me deixar participar de uma daquelas reuniões de cura que você anuncia em seu programa, para que eu entrevistasse as pessoas que dizem ter sido curadas? Não me leve a mal, mas é que tem muita charlatanice nesse meio, muita gente que é paga para dar testemunho falso de cura, muitos que pensam que foram curados quando no máximo foram sugestionados nesse sentido. Curas reais e autênticas serão assim comprovadas por laudo médico, exames, etc. Não é que eu não creia em milagres hoje. Eu creio, sim, que Deus cura hoje em resposta às orações. Inclusive, eu mesmo já fui curado em resposta às orações. O que eu não creio é que existam hoje pessoas com o dom apostólico de curar simplesmente pelo comando verbal, e de realizar curas imediatas e completas de aleijados, cegos, surdos, paralíticos, doentes mentais, cancerosos, aidéticos, etc. Esse dom fazia parte do equipamento apostólico e servia como "credenciais do apostolado", conforme Paulo declarou aos coríntios (2Coríntios 12:12). Se você não é capaz de fazer os sinais que os apóstolos faziam, não creio que tenha o direito de se chamar de apóstolo.

Bom, não sei se você vai me responder. Fique à vontade. Eu precisava lhe perguntar essas coisas, para não ficar imaginando no coração que você é um mercenário, uma daquelas pessoas que está disposta a tudo para ganhar poder, espaço e dinheiro, mesmo que seja às custas da credulidade do povo brasileiro e em nome de Deus.

Um abraço,

Augustus

Augustos Nicodemus Lopes
Pastor da Igreja Presbiteriana Brasileira (IPB)
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

HALLOWEEN - A festa das bruxas não é brincadeira de criança



Por: Pr. Alexandre Farias


Em Outubro, as festas de Halloween se realizarão nas escolas de idiomas e também em várias ESCOLAS seculares e muitas crianças participarão desta comemoração sem ao menos saber o sentido real do que se é comemorado.

Mas Qual é a sua origem? O que é comemorado neste dia? A partir de agora, você vai conhecer o que é Halloween.


Bruxaria não é fantasia

Bruxaria não é fantasia, mas uma religião. Não é um dia comum para os bruxos, para aqueles que se dizem wiccanos. O livro Wicca - Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora, traz a seguinte definição:

"Nossa religião, bruxaria-Wicca, é legalmente reconhecida e está sob proteção da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e nosso isolamento do resto da comunidade religiosa deve e precisa terminar."

Este depoimento é de um sacerdote da bruxaria americano, que também relata, na pág. 17, do mesmo livro, o seguinte:

"O nosso ofício está crescendo e se diversificando em velocidade fenomenal"

Todos têm o direito de escolher a religião, então, eu também quero esclarecer o que a minha profissão de fé fala a respeito da bruxaria. Foi por isso que escrevi este artigo sobre Halloween. Eu não posso deixar de esclarecer alguns detalhes sobre esta comemoração, deixando com que as pessoas pensem que este dia é uma fantasia qualquer. Este dia não faz parte de um folclore, mas de um ritual religioso. Qualquer criança pode ser influenciada por histórias, festas e comemorações. Usamos tais instrumentos pedagógicos para ensinar conteúdos morais e éticos, mas ele também pode ser usado para influenciar a criança a optar por uma determinada religião. Muitas crianças foram influenciadas por outras religiões através de histórias contadas nas escolas, livros e filmes.

Esta influência já se tornou tema de reportagens de revistas seculares, crianças despertam para as religiões por meio da leitura de um livro, ou até mesmo, após a participação em festinhas voltadas para o assunto. Isso é o suficiente para acender a curiosidade dos pequenos.

A revista "Bons Fluidos" trouxe uma reportagem de crianças que se envolveram com outras religiões. Leia algumas partes desta matéria:

"No quarto de brinquedos de Pedro de Queiroz Ávila, 6 anos, bolas, carrinhos, dinossauros e cobras de borracha convivem com um pequeno altar ecumênico. Arrumadas em um canto do cômodo, imagens de divindades indianas, de Buda e de Nossa Senhora despertam a atenção de quem entra ali pela primeira vez. Um depoimento do menino deixa claro como vem o interesse em deuses pagãos: 'Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma, ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo', conta com desenvoltura. 'Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo', continua.

De modo simples e autêntico, Pedro demonstra que entende um pouco de uma cultura muito distante da sua. Seus três deuses favoritos formam a trindade sagrada que, para o hinduísmo, 'controla o mundo'.

O interesse de Pedro, aluno da Escola Viva, de São Paulo, surgiu na escola.
'Um dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra', explica.

A fotógrafa Mari Queiroz, mãe de Pedro, conta que ele se interessou também por mitologia grega.
'Para satisfazer a curiosidade dele, passei a pesquisar na internet e a conversar com amigos', lembra. Eles foram juntos assistir à peça infantil 'As Jóias de Krishna'. 'Gostei. Lá, aprendi por que Ganesha, deus da sabedoria, tem cara de elefante. Acho legal que nenhum deus seja só bonzinho. Eles lutam e fazem as pazes', diz Pedro".


Outro relato que esta matéria traz é de um garoto que se envolveu com bruxaria:

"Sentado no alto de uma árvore, Antônio Canto Porto de Moraes, 9 anos, tenta recitar um dos feitiços que aprendeu em seu ultra manuseado exemplar de 'O Livro Secreto dos Bruxos', de Janice Eaton Kilby, Deborah Morgenthal e Terry Taylor, (Ed. Melhoramentos), leitura de cabeceira diária e obrigatória.

'Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta', confessa o menino.

Fã de Harry Potter - o garoto mago da série homônima criada pela inglesa J. K. Rowling - Antônio diz que troca qualquer jogo de futebol por uma sessão de bruxaria entre amigos.
'Bruxaria do bem, tá? Não gosto de violência nem de coisas negativas', faz questão de esclarecer.

No último Natal, pediu de presente uma tenda roxa com estrelas bordadas porque queria um lugar especial para fazer rituais.
'Não ganhei, mas tenho fantasia de mago, coleção de duendes e gnomos e minha mãe já disse que, quando eu crescer, vou estudar em uma escola de bruxos', conta.

Manuela, a mãe, concorda.
'Se encontrarmos um lugar bacana, por que não? Respeito à sensibilidade dele, que sempre teve inclinação para esses assuntos. Estimulo sua vontade de aprender e procuro fornecer leituras adequadas à sua idade', afirma Manuela, que é católica."


Ao transcrever esta parte do artigo, quero mostrar que a criança possui uma tendência de se envolver a fundo naquilo que é passado através de histórias, programações ou até mesmo festas.

Afirmar que Halloween é apenas uma festa comum ou uma festa qualquer demonstra a falta de conhecimento para o propósito deste ritual que faz parte de um calendário sagrado da bruxaria. Assim, é de suma importância conhecer a origem do Halloween.


Origem do Halloween

Primeiramente, não podemos esquecer que a Wicca é uma religião que se baseia na adoração da natureza, crendo que ela os conduz. Podemos chamá-la de “Eco religião”.

O Halloween foi introduzido nos Estados Unidos pelos Irlandeses. Não há nenhuma fantasia em Halloween, é um dos dias de rituais na religião Wicca.

Hoje podemos dizer que a Wicca é a neo-bruxaria. Existem oito dias de cerimônias sagradas para as bruxas de todo o mundo: as quatro maiores e as quatro menores - chamadas de Sabás.

O dia do Halloween não é um dia qualquer, ele é um dos principais dos Sabás: IMBOLC, BELTAIN, LUGHNASADH e SAMHAIM. Sendo que este último é o dia de Halloween.

Samhaim é festejado em 31 de outubro, mas é considerado o último dia do ano para os bruxos. Trata-se de um festival que introduz a estação das trevas.

De acordo com a história, este dia originou-se nos antigos festivais de outono dos celtas, que eram ligados à feitiçaria e à magia.

Nesse dia, acredita-se que o portal que separa os mortos dos vivos se abre, e os mortos passam a ter contato com os vivos, ou seja, o dia em que os mortos voltam.

No livro wicca de Gary Contrell, "Wicca-Crenças e Práticas", na pagina 95, o autor faz o seguinte relato referente a Halloween:

"O Sabá do Samhaim celebra o ciclo eterno da reencarnação e marca o início do inverno céltico. O velho Deus morre nesta noite para renascer no Yule, dando continuação à Roda da Vida do Ano"

E em seguida destaca:

"Se o ritual for adequadamente feito, geralmente se percebe a presença de amigos invisíveis"

Dentro dos rituais feitos nestes dias, frutas como maças, melões, abóboras, além de cereais, ou nozes de outono, são decorações típicas do Samhaim.

Por mais que pareça uma brincadeira, o dia das bruxas tem uma relação religiosa. Afinal, não podemos achar que ter um contato com mortos, ou querer entrar em contato com eles seja uma brincadeira!

Para se ter uma idéia, dentro deste ritual, há processos feitos como: purificar a área ou o círculo, invocar os quadrantes (vento, terra, água e fogo) e a invocação do Senhor e da Senhora (deuses) com orações de evocações.

Uma das orações invoca o Senhor da Vida e da Morte, pede bênção e o adora.

Após esta oração, a sacerdotisa ora para a deusa mãe, pede que ela os faça companhia, que os abençoe e pede orientação e consolo.

Uma oração realizada nos Convéns tanto pela Sacerdotisa, quanto pelo "Sumo-Sacerdote", após acender as velas do altar simultaneamente, invoca a deusa. Eles agradecem a esta deusa e pedem que ela acompanhe o Senhor na travessia das trevas e o traga em segurança.

Após a oração, entoa-se cânticos de Samhain. Os membros dos convéns falam da morte de um ente querido, de um amigo, ou animal que perderam naquele ano. Depois, o sacerdote indica o ritual do bolo e da cerveja.

Cada convés pode ter o seu ritual personalizado, ou seja, não precisa ser necessariamente o mesmo para todos.


Escolas e o Haloween

A direção das escolas e os professores que, por vezes, exigem a participação dos alunos, não tiveram a curiosidade de entender a origem deste dia, mas precisam saber o que estão repassando aos alunos.

Para os druidas, 31 de outubro era o dia em que Samhaim vinha com os mortos para que as lavouras não fossem atormentadas pelos espíritos. Era necessário deixar uma oferenda e muitos colocavam fogueiras no canto de suas fazendas para afugentar os maus espíritos e aplacar poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Atualmente, nesta festa, os praticantes de bruxaria afirmam que deixar uma oferenda de alimentos ou bebida na entrada da casa serve para revigorar as almas dos mortos (Wicca-Crenças e Práticas pág. 95).


Simbolismo do Halloween

Tudo neste dia tem uma simbologia, porém, as escolas seculares desconhecem, e por isso promovem esta festa. Espero que os pais tenham a oportunidade de mostrar esta matéria ao professor ou à diretora da escola de seu filho, pois tenho certeza que muitos, após conhecerem o verdadeiro significado do Halloween, deixarão de festejá-lo.

Cada peça, brincadeira, ou enfeite possui um simbolismo dentro da crença Wicca, vejamos algumas:

Abóbora com rosto – Originou-se da lenda de um homem chamado Jack. Ele morreu, mas foi lhe negado a entrada tanto no céu, como no inferno. Então, condenado a viver perambulando pela terra como uma alma penada, ele colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para iluminar o seu caminho à noite. Este talismã virou a abóbora que simboliza Jack.

Nabos - Os nabos também eram um tipo de lanterna com a qual os Celtas acreditavam mandar os espíritos embora. Este símbolo continua com o uso das abóboras iluminadas.

Velas - Neste dia, são usadas muitas velas marrons e alaranjadas.

Uso do pentagrama - O pentagrama tem sido usado como amuleto, mas ele é um símbolo básico da feitiçaria. É o ponto central do trabalho de encantamento e, geralmente, é colocado sobre ou na frente do altar.

Pedir doces - Esse costume surgiu da tradição Irlandesa, quando um homem conduzia uma procissão para angariar contribuições dos agricultores, afim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Um paralelo que podemos fazer é que as crianças representam os demônios, porque elas saem pedindo doces e dizendo: "Doces ou travessuras?". Assim, quando elas não conseguem os doces, fazem as travessuras aos que negaram. Dessa forma, o agricultor pedia alguma coisa para dar de oferta aos demônios.


A Palavra de Deus

Infelizmente, o espaço é curto para muitas informações, contudo quero levá-lo à luz da Palavra de Deus.

Pessoas que participam desta festa têm que se conscientizar que o Halloween traz conseqüências. Estamos debaixo da lei da semeadura, então, “o que o homem semear, isso também ceifará”.

Neste tipo de ritual encontramos a necromancia, o animismo, o politeísmo e outras práticas pagãs, que não condizem com as Sagradas Escrituras, pois elas nos afirmam claramente que não há possibilidade de alguém morto entrar em contato com o mundo dos vivos. Para Deus isto é abominação!

Hebreus 9:27 - "Pois aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo"

Isaias 8:19-20 - "Quando pois, vos disserem: Consultai os que tem espíritos familiares e aos adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo o seu Deus? A favor dos vivos, consultará aos mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles"

Assim, os que apóiam ou participam desta festa, devem ter consciência que estão envolvidos com os rituais e, portanto, estão fazendo parte da mesa dos espíritos malignos e demônios, porque unem-se com o mesmo propósito da festa.

1Co 10:18-22 - "Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo, estas coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejas participantes com os demônios. Ou irritemos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?"

Dt 18:10-12 - "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti"


A participação obrigatória

Não podemos invalidar a palavra de Deus para qualquer área da vida, e um dos mandamentos é "Amar a Deus sobre todas as coisas".

Os nossos filhos(as) não precisam e nem podem ser obrigados a participar desta festa religiosa. A Constituição Brasileira nos assegura o direito da prática da fé:

"É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CRENÇA, SENDO ASSEGURADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DE LEI, A PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTOS E AS SUAS LITURGIAS - (ART.VI-Capitulo I - Titulo II)"

Infelizmente, muitos professores cristãos, além de participarem da festa, ainda dão idéias para enfeitar a escola. Assim, muitos desacreditam da fé destes professores por serem facilmente envolvidos com as práticas pagãs.

Da mesma maneira, filhos de cristãos participam do Halloween como se estivessem numa simples festa de aniversário. No entanto, para concluirmos se devemos participar ou permitir que nossos filhos participem, o trecho bíblico abaixo responde definitivamente esta questão. Pedro escreveu:

"Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; antes santificai ao Senhor Deus em vossos corações, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir à razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência, para que naquilo em que falam de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo. Porque melhor padeceis fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal" (1Pe 3:13 -17)

Sabemos que é difícil tomar decisões, mas que o Senhor possa lhes dar força para recusar este tipo de festa.

Atualmente, o crescimento da apostasia na fé e também o crescimento de grupos religiosos ligados à bruxaria e ao satanismo são visíveis, porque as pessoas vivem como acham que devem, e a Bíblia nos alerta a este respeito:

"Mas o Espírito expressamente diz: que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios” (1Tm 4:1)

Lembre-se que "a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra potestades, principados e príncipes das trevas, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6:12)



Pr. Alexandre Farias

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