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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Crente fica doente?

Por Augustus Nicodemus Lopes


Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer acometidos de doenças e males terminais...

Uma breve consulta feita à Capelania Hospitalar de grandes hospitais de algumas capitais do nosso país revela que há números elevados de evangélicos hospitalizados por todos os tipos de doenças que acometem as pessoas em geral. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa. Não fazem acepção de pessoas. Para muitos evangélicos, os crentes só adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus. Todavia, apesar do ensino popular que a fé nos cura de todas as enfermidades, os hospitais e clínicas especializadas estão cheias de evangélicos de todas as denominações – tradicionais, pentecostais e neopentecostais – sofrendo dos mais diversos tipos de males. Será que poderemos dizer que todos eles, sem exceção, estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?

É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam as suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Eu gostaria de mostrar nesse artigo, todavia, que mesmo homens de fé podem ficar doentes, conforme a Bíblia e a história nos ensinam.

O que diz a história bíblica?

Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que adoeceram. Ao lermos a Bíblia como um todo, verificamos que homens de Deus, cheios de fé, ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o próprio profeta Eliseu. A Bíblia diz que ele padeceu de uma enfermidade que finalmente o levou a morte:

“Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Rs 13.14)

Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades frequentes:

“Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1Tm 5.23)

Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar:

“Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20)

O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9''E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo'')

“a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14)

Alguns acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz:

“dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15)

Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo:

“[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27)

Temos ainda o caso de Jó, que mesmo sendo justo, fiel e temente a Deus, foi afligido durante vários meses por uma enfermidade, que a Bíblia descreve como sendo infligida por Satanás com permissão de Deus:

“Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se” (Jó 2.7-8)

O grande servo de Deus, Isaque, sofria da vista quando envelheceu, a ponto de não saber distinguir entre Jacó e Esaú:

“Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam” (Gn 27.1)

Esses e outros exemplos poderiam ser citados para mostrar que homens de Deus, fiéis e santos, foram vitimados por doenças e enfermidades.

O que diz a história da Igreja?

O mesmo ocorre na história da Igreja. Nem mesmo cristãos de destaque na história da Igreja escaparam das doenças e dos males. João Calvino era um homem acometido com frequência de várias enfermidades. Mesmo aqueles que passaram a vida toda defendendo a cura pela fé também sofreram com as doenças. Alguns dos mais famosos acabaram morrendo de doenças e enfermidades. Um deles foi Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving acreditava que Deus estava restaurando na terra os dons apostólicos, inclusive o da cura divina. Ainda jovem, contraiu uma doença fatal. Morreu doente, sozinho, frustrado e decepcionado com Deus.

Um outro caso conhecido é o de Adoniran Gordon, um dos principais líderes do movimento de cura pela fé do século passado. Gordon morreu de bronquite, apesar da sua fé e da fé de seus amigos. A. B. Simpson, outro líder do movimento da cura pela fé, morreu de paralisia e arteriosclerose. Mais recentemente, morreu John Wimber, vitimado por um câncer de garganta. Wimber foi o fundador da igreja Vineyard Fellowship (“A Comunhão da Videira”) e do movimento moderno de “sinais e prodígios”. Ele, à semelhança de Gordon e Simpson, acreditava que pela fé em Cristo, o crente jamais ficaria doente. Líderes do movimento de cura pela fé no Brasil também têm ficado doentes. Não poucos deles usam óculos, para corrigir defeitos na vista e até têm defeito físico nas mãos.

O meu ponto aqui é que cristãos verdadeiros, pessoas de fé, eventualmente adoeceram e morreram de enfermidades, conforme a Bíblia e a história claramente demonstram. O significado disso é múltiplo, desde o conceito de que as doenças nem sempre representam falta de fé até o fato de que Deus se reserva o direito soberano de curar quem ele quiser.

Augustus Nicodemus Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie
e pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, SP
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Alguns fatos sobre a evolução

Por: Dr. Johnson C. Philip

A evolução é uma teoria amplamente conhecida, e mesmo aqueles que nunca estudaram ciência têm alguma ideia sobre ela. Tanto é assim, que é comum palestrantes que falam sobre a Bíblia e a Ciência, encontrar pessoas do meio comercial, ou com conhecimentos de história, interessadas em saber as questões relacionadas com a evolução e a fé cristã. Neste artigo, alguns dos fatos e verdades mais importantes sobre a teoria da evolução são apresentados para benefício tanto do especialista quanto do estudante geral desses assuntos...

Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos acreditam, a teoria da evolução é apenas uma hipótese da ciência. Não é um fato comprovado da ciência. Sendo uma hipótese, significa que ela é uma proposta que tem de ser estabelecida pela ciência experimental e empírica. Normalmente, os manuais escolares e universitários sobre evolução dão a ideia errada de que ela é um fato ou uma lei da ciência, mas isso está longe da verdade. Assim como existem várias outras hipóteses em ciência, a evolução também é mera hipótese.

Segundo ponto. Diz-se que a evolução é resultado do acaso cego. Mas o estudo dos processos de acaso mostra que este só irá destruir a ordem, e não evoluí-la. Quando a matéria é deixada a si mesma neste universo, como os evolucionistas supõem que tenha sido o caso, a ordem sempre tende à desordem e sistemas complexos sempre se desintegram em confusão desordenada. A informação sempre acaba sendo destruída, o que significa que não há nenhuma maneira de que a informação presente nos genes pudesse vir à existência por acaso.

Terceiro. Mais de um século e meio de pesquisas renderam milhões de fósseis, mas nem mesmo um único deles apoia a teoria da evolução. De acordo com a evolução, deve haver inúmeros fósseis que demonstram a evolução de uma espécie de animal ou planta em outra espécie, mas tais fósseis nunca foram encontrados. Todos os fósseis que foram reivindicados como formas intermediárias foram desacreditados pelos cientistas em estudos mais aprofundados.

Quarto. Ninguém jamais demonstrou que o homem evoluiu de criaturas simiescas. Mais de uma dezena de tipos de fósseis de “homens-macacos” foram expostos ao mundo pelos evolucionistas, mas, num pensamento posterior, seus próprios companheiros cientistas competentes rejeitaram esses achados. Os cientistas descobriram que alguns desses fósseis representam macacos, enquanto outros representam verdadeiros seres humanos, mas nenhum deles vem de um homem-macaco. Curiosamente, nenhum dos fósseis apresentados vem de um homem-macaco.

Quinto. A Terra não tem, necessariamente, milhões ou bilhões de anos, contrariamente às suposições dos evolucionistas. Eles tentam retratar a Terra como muito antiga, mas esse é um resultado de sua teoria, que exige uma idade muito longa para a Terra. Naquilo que diz respeito às experiências, elas fornecem ampla gama de resultados. De acordo com alguns métodos de determinação da idade da Terra, nosso planeta tem apenas alguns milhares de anos. Outros testes dão uma idade de 10.000 ou 20.000 anos e alguns apontam milhões ou bilhões de anos. Um cientista honesto e objetivo levará em consideração todas essas datas na sua discussão, mas os evolucionistas selecionam as longas eras apenas porque isso lhes é conveniente.

Sexto. Um bom número de darwinistas competentes abandonou sua crença no darwinismo: alguns deles são cientistas altamente respeitados, os quais publicaram as suas conclusões em livros e artigos científicos. E o fizeram porque não conseguiram encontrar uma única prova científica a favor do darwinismo [macroevolução].

Sétimo. Alguns evolucionistas altamente competentes abandonaram todas as formas de evolução. Eles descobriram que qualquer que seja a forma de evolução, darwiniana ou outra, ela simplesmente não funciona. Cientificamente as evidências são nulas. Muitos deles tornaram isso conhecido da comunidade científica.
Oitavo. Há muitos cientistas agora que aceitam que a evidência científica favorece a criação. Essas pessoas não são cristãs, nem crentes na criação. No entanto, a partir de suas observações científicas são obrigadas a acreditar na criação.

Nono. Várias descobertas científicas têm demonstrado que a evolução não é possível. Em outras palavras, cada vez mais as descobertas científicas falam contra a possibilidade de evolução da vida por mero acaso. É por isso que cientistas famosos como Fred Hoyle e Chandra Wickramasinge abandonaram sua fé na teoria da evolução. Cientistas de renome mundial têm amplamente divulgado as razões pelas quais a vida na Terra não poderia ter evoluído por processos de acaso.


Décimo. Enquanto as descobertas da ciência vão contra as teorias da evolução, elas têm dado cada vez mais apoio à Bíblia. Existem numerosas evidências de apoio em favor da Bíblia - da física, química, lógica, ciência da informação, arqueologia, história e, claro, também da biologia.

Décimo primeiro. Nenhum fato conhecido da ciência contradiz a Bíblia, e a Bíblia não contradiz nenhum fato estabelecido pela ciência. Todo estudante sério de ciências deve considerar seriamente a Bíblia e suas afirmações.

(Dr. Johnson C. Philip é físico, com conhecimentos em física quântica nuclear. É também especializado em apologética cristã, arqueologia bíblica e em vários outros campos. Ler Pra Crer [o artigo original pode ser lido aqui]).

Fonte: Criacionista.blospot.com

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vestes Sacerdotais com Pr Sharles Cruz

Tivemos uma campanha em nossa igreja, entitulada: "Quatro manhãs com Deus". Foram quatro domingos de cultos matutinos. E neste dia tivemos a oportunidade de gravar. É uma excelente mensagem. Confiram...


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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O que é virtual?

Entrei apressado e com muita fome no restaurante.

Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias, que há tempos não sei o que são.

Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga, uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né?

Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:

- Tio, dá um trocado?

- Não tenho, menino.

- Só uma moedinha para comprar um pão.

- Está bem, compro um para você.

Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.

- Tio, pede para colocar margarina e queijo também?

Percebo que o menino tinha ficado ali.

- OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá?

Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.

- Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele.

Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:

- Tio, o que está fazendo?

- Estou lendo uns e-mails.

- O que são e-mails?

- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.

Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:

- É como se fosse uma carta, só que via Internet.

- Tio, você tem Internet?

- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.

- O que é Internet, tio?

- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual.

- E o que é virtual, tio?

Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.

- Virtual é um local onde imaginamos algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.

- Legal isso. Gostei!

- Mocinho, você entendeu o que é virtual?

- Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual.

- Você tem computador?

- Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual.

Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa.

Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o seu corpo.

Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia.

- Isto não é virtual, tio?

Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado.

Esperei que o menino terminasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'.

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!



Autor desconhecido
Colaboração Pr. Antônio Montagno - IDPB - Vila Continental

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sábado, 2 de outubro de 2010

Livre-arbítrio - Resposta a meu amigo

Uma resposta a meu irmão em Cristo Juvenil Lino do blog Reflexões Bíblicas sobre a questão do livre-arbítrio. Com base em seu texto “Deus nos deu o livre-arbítrio?


Falar sobre a liberdade humana e a soberania de Deus é um assunto extremamente complicado e que suscita uma série de questões. Eu confesso que sou muito pequeno para trazer uma resposta contundente sobre o assunto, até mesmo porque, eu nem consigo entender muito do que leio a respeito. Eu reconheço minhas limitações. Mesmo assim, eu gostaria de apresentar meu ponto de vista sobre esta questão, mais precisamente, minha resposta ao seu ponto de vista.

Discussões sobre o Livre-arbítrio

Reflexões e discussões sobre a liberdade do homem (ou a ausência dela) existem desde a muito tempo na igreja cristã. Essa não é uma ideia que vem do arminianismo, como você declarou. Segundo Alister E. McGrath em Teologia sistemática, histórica e filosófica - Shedd Publicações – 2005 – o termo livre-arbítrio foi introduzido na igreja ocidental pelo teólogo Tertuliano no século II e foi trabalhado por Agostinho que nasceu no século IV, muito antes, portanto, de Armínio que nasceu no século XVI. Mas filósofos já deliberavam sobre este assunto muito antes de Cristo nascer. O próprio Tertuliano usou este termo emprestando-o do estoicismo que surgiu no século III a.C.

Este é um tema que traz profundas implicações sobre vários aspectos da nossa vida. A noção de livre-arbítrio incidi, por exemplo, diretamente na questão da responsabilidade moral de nossos atos. Já na conclusão de seu tratado, usando de retórica, você faz as seguintes perguntas:
”Tem-se liberdade por que prestar contas?


Se Deus me deu livre-arbítrio por que tenho que dar contas de meus atos?


E que moral Deus tem de me cobrar os atos de uma liberdade que ele me [deu]?"
Mas perceba que a liberdade e a responsabilidade não são excludentes.

Deixe-me ser extremista para esclarecer meu ponto de vista:

Imagine que um homem possua um robô de controle remoto. Imagine que este homem coloque nas mãos deste robô uma arma e controlando-o a distância, dispare e mate outro homem. Diante deste cenário eu pergunto: qual foi a responsabilidade moral do robô neste homicídio? Nenhuma! Ele não possui volição, nem capacidade de julgamento e suas ações foram totalmente determinadas pelo homem que o controlava.

Num caso de ausência total de liberdade seríamos como este robô. Não seríamos agentes livres e a responsabilidade de nossas ações seria inteiramente da causa determinante (na alegoria, do homem com o controle remoto). Portanto, se não há opções de escolha e se a ação independe da minha vontade, como posso ser responsabilizado moralmente por qualquer coisa? É justamente por termos liberdade que podemos ser responsabilizados por nossos atos.

Buscando uma definição

Não é simples definirmos o que significa “livre-arbítrio”, porque devemos levar em consideração que há mais de uma interpretação a cerca do que deve ser considerado uma pessoa realmente “livre”.

De modo geral e simplista, “livre-arbítrio” é popularmente definido como ”o direito de escolha” ou “liberdade para escolher”, entendendo-se por isso ser a liberdade que cada pessoa tem para julgar e decidir que ação tomar diante de determinada situação. É com este sentido que a grande maioria das pessoas, cristãs ou não, empregam esta expressão.

No campo da filosofia há uma infinidade de conceitos. Dentro da teologia eu quero destacar duas interpretações para o livre-arbítrio:

Livre-arbítrio libertário – Casa-se bem com a definição que você apresentou:
”É a liberdade que o homem tem de tomar decisões sem constrangimento e a crença de que o comportamento humano é autônomo"
Define-se como a possibilidade de alguém poder fazer mais de uma escolha em determinada circunstância, isto é, diante de uma situação “X” eu posso escolher entre a ação “A” ou “B”, ou ainda, entre “A” e “não A”. Perceba que se eu tiver a opção de agir ou não agir, isso também me dá mais de uma opção de escolha.

Dentro desta definição, qualquer circunstância que nos deixasse com apenas uma escolha, sendo impossível escolher outra coisa, isso anularia nosso livre-arbítrio.

Livre-arbítirio compatibilista ou determinismo suave – Define-se como a possibilidade de alguém tomar uma decisão voluntária; é a possibilidade de alguém fazer o que deseja desde que esta decisão não seja, nem fisicamente forçada, nem psicologicamente coagida.

Embora as diferentes definições pareçam ser iguais na prática, há, na verdade, uma profunda diferença. Os compatibilistas admitem, por exemplo, que se uma pessoa possuir um caráter formado e “solidificado” de uma maneira tal que em determinada situação ela venha a tomar uma decisão que seja inevitável, por causa da formação do seu caráter, essa decisão ainda assim, foi livre e moralmente significativa. Os libertários não admitem essa possibilidade. Se a decisão foi “inevitável”, logo não havia outras opções de escolha e isso equivaleria dizer que esta decisão não foi moralmente significativa e, portanto, não foi totalmente livre.

É claro que para o desenvolvimento de cada um destes pensamentos há muito mais o que ser dito, pois cada posionamento gera suas respectivas implicações e questionamentos e seus defensores “lutam” para explicá-las adequadamente. Eu, como já disse, sou muito pequeno para entrar em uma discussão tão complexa e creio que, para o que me proponho nesta resposta, o que apresentei já é suficiente.

Analisando sua argumentação

Perceba que seja qual for a definição que se assuma por "livre-arbítrio" dentre as apresentadas, a imposição de regras, leis ou mandamentos, não anula o livre-arbítrio, uma vez que obedecer ou não já constitui uma questão de escolha e depende da vontade de cada um.

Portanto, o fato de Deus ter ordenado não comer da árvore do conhecimento, não anula o livre-arbítrio de Adão de optar por obedecer ou não, nem tampouco a liberdade de Eva de apreciar o fruto, julgá-lo agradável e voluntariamente comer o que lhe era desejável. Assim, considerar o livre-arbítrio do homem inexistente, por haver Deus estabelecido que cumpramos a Sua vontade é uma falha de conceito, já que a própria rebeldia já consiste em uma questão de escolha vonluntária.

Da mesma forma, quando Deus apresenta, diante do povo de Israel, as consequências que suas ações trariam (a bênção ou a maldição“Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes” (Dt 11:26-28)), isso não limitou o livre-arbítrio de cada um, ainda que Deus tenha exigido obediênciaDe acordo com a explicação do Juvenil o verbo mandar e ordenar na raiz hebraica quer dizer: dar ordens,exigir obediência, pois segundo o que você mesmo declarou...
”[A ação], de acordo com essa teoria do livre-arbítrio, é uma escolha livre, mesmo quando o indivíduo sabe que a ação escolhida pode trazer consequencias graves”
Apresentando como exemplo a analogia “a porta estreita e a porta larga“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” (Mt 7:13)” você usou como argumento de que a imposição de condições essenciais para herdarmos os céus quebra qualquer impetração de liberdade. Mas ao contrário do que você declarou em seu texto, livre-arbítrio não nos remete a “facilidades”, e sim a “vontade”, assim sendo, viver em renuncia, em dedicação, em santificação, não se trata da exclusão do livre-arbítrio, mas do exercício que fazemos dele, já que a responsabilidade é toda minha se, me desviando da porta estreita, eu entrar pela porta larga.

Outro problema que a sua argumentação levanta é o fato de tratar do livre-arbítrio por um viés puramente moral. Mas toda nossa vida é regida por uma infinidade de questões de ordem puramente natural. Pense, por exemplo, em todas as decisões que precisamos tomar do momento em que levantamos até a hora de irmos trabalhar... Em que momento levantar; quando tomar banho; lavar ou não o cabelo; como pentear o cabelo; com gel? Sem gel? Penteado? Arrepiado? Que tipo de roupa usar; qual cor de roupa usar; preta? Vermelha? Tomar ou não café-da-manhã; o que tomar no café-da-manhã... Quase que ininterruptamente precisamos tomar decisões e fazer escolhas. Em quais destas situações somos privados de livre-arbítrio? – Pergunto sob a ótica do objetivo do seu tratado de desautorizar a ideia de que Deus nos deu o livre arbítrio.

A soberania de Deus e a liberdade do homem

Neste momento quero deixar claro que, embora defenda o livre-arbítrio do homem, de forma alguma nego a soberania de Deus. Deus é soberano e pode interferir sim no livre-arbítrio do homem quando bem entender para cumprir os seus propósitos. Mas não acredito que Ele faça isso privando o homem de toda a sua liberdade – isso seria o mesmo que dizer que Deus é responsável pelo pecado (como apresentei na alegoria do robô).

Mesmo no caso de Faraó em que Deus claramente declara que endureceria seu coração, não consigo enxergar que seu livre-arbítrio tenha sido totalmente suprimido, pois do mesmo modo que as Escrituras declaram que Deus endureceu o coração de Faraó (Ex 4:21"E disse o SENHOR a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu lhe endurecerei o coração, para que não deixe ir o povo”; 7:3”Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas”; 9:12”Porém o SENHOR endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito a Moisés”; 10:1,20,27”Depois disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó, porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para fazer estes meus sinais no meio deles”

”O SENHOR, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não deixou ir os filhos de Israel”

”O SENHOR, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não os quis deixar ir”
; 11:10”E Moisés e Arão fizeram todas estas maravilhas diante de Faraó; mas o SENHOR endureceu o coração de Faraó, que não deixou ir os filhos de Israel da sua terra”; 14:4,8”E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, e saberão os egípcios que eu sou o SENHOR. E eles fizeram assim”

”Porque o SENHOR endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, para que perseguisse aos filhos de Israel; porém os filhos de Israel saíram com alta mão”
), também declara que Faraó, por sua própria determinação, impediu que o povo saísse (Ex 3:19”Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte”; 7:13,22”Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha falado”

”Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de modo que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito”
; 8:15,19,32”Vendo, pois, Faraó que havia descanso, endureceu o seu coração, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito”

”Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o SENHOR tinha dito”

”Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo”
; 9:7,34-35”E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo”

”Vendo Faraó que cessou a chuva, e a saraiva, e os trovões, pecou ainda mais; e endureceu o seu coração, ele e os seus servos. Assim o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir os filhos de Israel, como o SENHOR tinha dito por Moisés”
; 13:15”Porque sucedeu que, endurecendo-se Faraó, para não nos deixar ir, o SENHOR matou todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito do homem até o primogênito dos animais; por isso eu sacrifico ao SENHOR todos os primogênitos, sendo machos; porém a todo o primogênito de meus filhos eu resgato”). Isso mostra não só a soberania de Deus determinando os atos para cumprirem o Seu propósito, como também a liberdade do homem atuando conforme a obstinação de seu próprio coração. Esta é uma situação de ocorrência duplamente causada. É a isso que os compatibilistas chamam de doutrina da “concorrência”, quando um mesmo evento é, ao mesmo tempo, plenamente (cem por cento) causado por Deus e plenamente (cem por cento) causado pela criatura que o realiza. Lembre-se que segundo o conceito compatibilista de liberdade, ainda que Deus tenha determinado uma situação, a ação humana será livre, desde que feita voluntariamente e sem coerção.

Aqui, faço uso das suas palavras:
“Deus se utiliza do livre-arbítrio do homem sem destruí-lo, apesar de não sabermos exprimir de que maneira Ele o faz”

(Neste trecho de seu tratado – “O livre arbítrio e o determinismo” – eu fiquei realmente muito confuso, pois você defendeu o livre-arbítrio do homem ao invés de desautorizá-lo)

Não podemos elevar a soberania de Deus a tal ponto em que a liberdade do homem e a sua responsabilidade sejam eliminadas, nem tampouco exaltar a liberdade do homem a ponto de eliminar a soberania de Deus.

Neste conflito entre o livre-arbítrio (liberdade do homem) e a soberania de Deus (liberdade de Deus) não há como não relegarmos nossa reflexão ao vasto mundo dos Mistérios de Deus.

“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29:29)

Fomos criados a imagem e semelhança de Deus

Deus nos criou a Sua imagem e semelhança para que pudéssemos ter comunhão com Ele. O Senhor não criou “deuses” na terra, mas criou seres que podiam refletir, de certo modo e em certo grau, a Sua moral, o Seu intelecto, a Sua volição. Este padrão estabelecido por Deus na criação, inevitavelmente, concede aos homens livre-arbítrio, já que nos foi dado capacidade de julgar o que é bom (pesar as consequências dos nossos atos) e de optar pelo que nos é desejável – ainda que esta escolha implique em desobedecer as ordens de Deus.

A responsabilidade da ação humana (inexistente sem liberdade) não se trata de um conceito arminiano, ou calvinista, ou exclusivo de qualquer corrente teológica, mas é uma verdade bíblica aceita e defendida por qualquer cristão sincero.

Sei que sou leigo no assunto, mas acredito que a maior parte das discussões sobre o livre-arbítrio não é um debate sobre a existência da liberdade em si, mas da amplitude dessa liberdade e sua relação com a soberania de Deus. Até mesmo porque, a "Confissão de fé de Westminster" (reformada e calvinista) também confirma a liberdade e a responsabilidade dos homens:

"Deus, desde toda a eternidade, por meio do seu mais sábio e santo conselho, de sua própria vontade, livre e imutavelmente, ordenou o que quer que seja que aconteça; contudo, por meio disso, Deus não é o autor do pecado; nem isso é uma violência à vontade das criaturas, nem é a liberdade ou a contingência de segundas causas suprimida, mas, em vez disso, estabelecida" (grifo meu)

Contradições

Eu entendi qual foi o objetivo do seu estudo, mas seu posicionamento está muito confuso. Ora você nega completamente a existência de livre-arbítrio, ora você o defende. Num momento você aplica um conceito para “livre-arbítrio”, noutro transmite uma ideia totalmente diferente.

Você inicia seu tratado definindo o livre-arbítrio como a liberdade que o homem tem de tomar decisões sem constrangimento, mas conclui atribuindo a esta liberdade o mesmo significado de “libertinagem”:
“Deus não deu o livre-arbítrio ao homem, essa pseudo-liberdade foi uma herança (...) de Adão e seremos julgados por essa orgulhosa liberdade (libertinagem)”

É bom lembrarmos que o que herdamos de Adão não foi a liberdade, mas a natureza pecaminosa

Isso se torna mais problemático quando lemos que sua...
“...intenção é sem dúvida desequilibrar a posição dos arminianos leigos que sempre declaram que DEUS deu livre-arbítrio ao homem”
Isso nos leva a crer que você esteja atribuindo aos arminianos uma "defesa da legalidade de vivermos dissolutamente". Mas não acredito que arminianos, ou pentecostais, ou qualquer outro grupo genuinamente cristão defendam a libertinagem. Tenho certeza que você também não acredita. Qualquer arminiano poderia defender-se dizendo que a libertinagem é o resultado do uso irresponsável do livre-arbítrio e não o próprio livre-arbítrio.

Você criticou os arminianos por defenderem o livre-arbítrio, mas sua argumentação não confrontou o entendimento arminiano de liberdade. Na verdade você apresentou uma definição de livre-arbítrio (que se encaixa com o pensamento arminiano), mas desenvolveu o tema atribuindo um outro sentido ao termo – e ainda assim insistiu que esta era a visão arminiana.

Dentro da argumentação que você fez, podemos encontrar, ainda, uma contradição lógica.

Levando-se em consideração toda a argumentação que você apresentou nos tópicos “Exegese Bíblica” e “Conclusão”, podemos entender que, segundo o seu entendimento, a imposição de condições ou a existência de mandamentos e leis anulam nosso livre-arbítrio e, por não haver livre-arbítrio seremos julgados por nossos atos. Bem, com este entendimento de liberdade e responsabilidade humanas, analisemos as seguintes declarações:
  1. Deus não deu o livre-arbítrio ao homem, essa pseudo-liberdade foi uma herança (...) de Adão e seremos julgados por essa orgulhosa liberdade (libertinagem)
  2. Somos servos de Deus e não gozamos da liberdade de fazer aquilo que é pecado...
  3. A “imposição de condições” quebra qualquer impetração de liberdade...
  4. Este estudo é uma desautorização do livre-arbítrio do Cristão, só o homem separado de Deus o tem
  5. ...escravo ou servo, [são] pessoas que vivem abdicando dos direitos de liberdade. Nós Cristãos (...) negamos a libertinagem e (...) renunciamos esse maldito livre-abítrio...
Contradição 1

  • Se o homem separado de Deus tem esse livre-arbítrio (4), então...

  • Ele goza de liberdade para fazer aquilo que é pecado (2), pois...

  • Para o homem separado de Deus que tem livre-arbítrio não há qualquer imposição de condições (3), logo...

  • Os homens separados de Deus não serão julgados, pois só os cristãos que não possuem livre-arbítrio serão julgados (1) Afinal de contas...

  • Tem-se liberdade por que prestar contas?


  • Contradição 2

  • Se Deus não deu livre-arbítrio ao homem (1) e só o homem separado de Deus o tem (4), então...

  • Adão e Eva foram os únicos a serem privados de livre-arbítrio, já que depois da queda todos estavam separados de Deus. Isto posto, podemos crer que Jesus morreu para redimir somente a Adão e Eva, já que todos os demais têm o livre-arbítrio (4) e gozam da liberdade para fazer aquilo que é pecado (2), não carecendo, portanto, de salvação.

  • Perceba que o conceito de livre-arbítrio não pode ser diferente para cristãos e não cristãos. A mesma liberdade concedida a um, deve necessariamente ser concedida ao outro. O que vai mudar são as consequências geradas pelas ações dentro desta liberdade.

    Contradição 3

  • Se servos são pessoas que vivem abdicando dos seus direitos de liberdade (5), então...

  • Não é possível negar que estes servos possuam liberdade, pois não se abdica de um direito que não se possui.

  • Se o cristão não possui livre-arbítrio (4), então...

  • Não há o que se renunciar (5), mas se renunciamos esse maldito livre-arbítrio (5), então...

  • Não podemos negar que o possuímos, pois não é possível renunciarmos de algo que não temos.


  • Estes pontos tornam confusa a sua interpretação de livre-arbítrio.

    Entendi também que sua argumentação sobre o livre-arbítrio incide mais na questão da “legalidade” (o que devemos fazer), do que na questão da “possibilidade” (o que temos a capacidade de fazer) e de acordo com este raciocínio, nenhum cristão sincero discordaria de você. Algum cristão sincero discordaria que todos nós estamos sujeitos a pecar (temos a capacidade), mas que de modo nenhum devamos pecar?

    Certo é que nenhum cristão verdadeiro defenderia a existência do livre-arbítrio como justificativa para permanecer no pecado.

    A vida que vivemos, vivemos na fé do Filho de Deus e aguardamos ansiosos pelo dia que seremos livres até da vontade de pecar, mas até que este dia chegue, infelizmente, teremos que encarar a verdade de que o pecado é uma realidade em nossas vidas, mais frequente do que gostaríamos que fosse.

    Nós oramos sim ao Pai, pedindo que a Sua vontade seja feita, mas porque sabemos que por causa da nossa atual condição carnal, não corresponderemos a santidade de Deus se fizermos a nossa própria vontade.

    Mas infelizmente não somos impedidos de pecar... melhor seria se fôssemos!

    Este assunto é importante, profundo e levanta muitas questões. Por isso, eu, com toda a humildade, sugiro a você que analise seus argumentos e reveja a apresentação de seu tratado, afim de explicá-lo com maior clareza. Sei que sua intenção não foi levantar polêmica pela polêmica, mas para trazer edificação pela luz do evangelho de Cristo.

    Fiquei a vontade para lhe escrever esta resposta porque sei que você, não só, esperava por críticas e mais críticas, mas também porque sabe o quanto o admiro e o amo em Cristo Jesus. Esta resposta não é, portanto, fruto de afronta mesquinha, mas de pura divergência de opiniões.

    Certamente estudos como este nos fazem refletir a cerca de nossa situação no Reino de Deus e nos levam a confrontar velhas certezas. Isto nos enriquece e muito!

    Fica na Paz do Senhor, amado!

    Seu irmão em Cristo

    Dovaniano

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    sexta-feira, 6 de agosto de 2010

    A agonia de Jesus

    Relato de um médico francês Dr.Barbet , professor-cirurgião, sobre a agonia de Jesus Cristo , reconstituindo as dores sofridas por Ele, em nosso lugar .

    Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte, como a de Jesus.

    "Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra".

    O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais...: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

    Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes.

    Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira e vem uma vertigem de náuseas, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto, pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

    Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

    Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando Ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

    Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva; ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.

    O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que o homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego, quando o corpo é suspenso na cruz, o nervo esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

    O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.

    Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enriquecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam titânia, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.

    Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

    Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".

    Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

    Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na cruz: cada vez que falou, elevou-se, tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!

    Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las.

    Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado !". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.

    E morre, no meu lugar e no seu. Não façamos dessa morte, que trouxe nova vida a todos nós, uma morte sem nexo. Está em você, dentro de você o Espírito de Jesus.

    Ame-o e glorifique-o todos os dias da sua vida.
    Dr. Barbet

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    quinta-feira, 6 de maio de 2010

    Pérolas do futebol

    "Clássico é clássico e vice-versa..."
    (Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção Brasileira)

    "O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta: deu um passo à frente."
    (João Pinto, jogador do Futebol Clube do Porto, de Portugal)

    "No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente, de quinze em quinze dias..."
    (Ferreira, ex-ponta-esquerda do Santos)...

    "Se macumba ganhasse jogo, o Campeonato Baiano terminava empatado."
    (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

    "Fiz que fui, não fui, e acabei fondo!"
    (Nunes, ex-atacante do Flamengo)

    "Não venham com problemática que eu tenho a solucionática."
    (Dadá Maravilha)

    "Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais a mão!"
    (João Pinto, jogador do Futebol Clube do Porto, de Portugal)

    "Chegarei de surpresa, dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG..."
    (Mengalvio, ex-meia do Santos, em telegrama mandado a família quando em excursão à Europa)

    "Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático."
    (Vicente Matheus, eterno presidente do Corínthians)

    "Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja ..."
    (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

    "O Sócrates é invendável e imprestável."
    (Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

    "Bom, eu não achei nada, mas o meu companheiro ali achou uma correntinha; acho que é de ouro, dá pra ele vender!"
    (Josimar, ex-lateral direito do Botafogo, ao ser perguntado o que ele achou do jogo)

    "Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu ..."
    (Claudiomiro, ex-meia do Internacional-RS ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu pelo Brasileirão de 72)

    "Não sei, chutei, a bola foi indo, indo.... e iu!"
    (Nunes, ex-atacante do Flamengo ao descrever um gol que tinha feito)

    "Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe."
    (Jardel, ex-atacante do Grêmio)

    "Campeonatinho mixuruco, nem tem segundo turno!"
    (Garrincha, durante a comemoração da conquista da Copa do Mundo em 58)

    "Realmente minha cidade é muito facultativa."
    (Elivelton, ao repórter da Jovem Pam que falava das muitas escolas de ensino superior existentes na cidade natal do jogador)

    "Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio não perdia uma partida."
    (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

    "A moto eu vou vender, e o rádio eu vou dar pra minha tia."
    (Josimar, ex-lateral direito do Botafogo ao responder a um repórter o que iria fazer com o Motoradio que ganhou como melhor jogador da partida)

    "Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana ..."
    (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

    "Só existem três coisas que param no ar: Beija-Flor, Helicóptero e Dadá."
    (Dadá Maravilha)

    "Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão."
    (Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

    "Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado!"
    (Jardel, jogador de futebol, referindo-se aos Toyotas e Mitsubish's)

    "Jogar a bola pra cima, enquanto ela estiver no alto não há perigo de gol."
    (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

    "Eu disconcordo com o que você disse."
    (Vladimir, ex-meia do Corínthians em uma entrevista para a Rádio Record)

    "Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola."
    (Bradock, amigo de Romário reclamando de um passe longo)

    "A partir de agora meu coração tem uma cor só: rubro-negro."
    (Fabão, zagueiro baiano ao chegar para o Flamengo)

    "Você viu, Didi, o São Cristóvão está de uniforme novo!"
    (Garrincha, em 62, no Chile, reparando no uniforme dos ingleses)

    "O maior general da França é o general Eletric."
    (Vicente Matheus, ao responder uma pergunta dos franceses que queriam comprar Sócrates)

    "Se entra na chuva para se queimar."
    (Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

    "Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar."
    (Zanata, ex-lateral do Fluminense)

    "É que na querência de ganhar o jogo, acabam acontecendo coisas desse tipo."
    (Romário, no jogo Flamengo 4 x 1 Americano, do dia 19/02/97, quando perguntado sobre sua discussão com Junior Baiano, nesse jogo)

    "Comigo ou sem migo o Corinthians será campeão."
    (Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

    "Técnico bom é aquele que não atrapalha."
    (Romário)

    "E aí, King, tudo bem?"
    (Mário Trigo, médico brasileiro em 58, após abraçar efusivamente o rei Gustavo da Suécia que entregava a taça aos brasileiros)

    "O pênalti é tão importante que devia ser cobrado pelo presidente do clube."
    (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo e filósofo da bola)

    "Não tem outra, temos que jogar com essa mesma."
    (Reinaldo, do Atlético, ao responder a pergunta do repórter se ele ia jogar com aquela chuva)

    "O futebol é uma faca de dois legumes."
    (Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

    "Está sendo massageado o seu membro em pé."
    (O locutor interno, reportando sobre o atendimento na lateral do gramado prestado pelo massagista ao jogador que se mantinha em pé, e que se machucara violentamente na coxa)

    "A falha individual é do coletivo."
    (Wanderley Luxemburgo, explicando a derrota do Brasil contra o México, na final da Copa das Confederações 99)

    "Fiz o gol com a minha cabeça e a mão de Deus."
    (Maradona, sobre o gol na Copa de 1986 contra a Inglaterra)

    "O difícil, vocês sabem, não é fácil ..."
    (Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians)

    "Fomos e voltemos. Não ganhemos nem perdemos, empatemos."
    (Buiú, do Bahia)

    "Depois da derrota, o pior resultado é o empate."
    (Galvão Bueno)

    "As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe."
    (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

    "Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja."
    (Jardel, ex-atacante do Grêmio)

    "O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom."
    (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

    "A partir de agora o meu coração só tem uma cor: rubro-negro."
    (Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

    "Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol."
    (Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

    "Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar."
    (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

    "O professor Lopes privatiza as jogadas pelo lado esquerdo do time."
    (Felipe, lateral, ao comentar que o esquema do treinador Antônio Lopes)

    "Sou o mafioso mais honesto do Paraná."
    (Hélio Alves, ex-Supervisor do Atlético-PR, justificando seu envolvimento com a Máfia da Loteria Esportiva/1982)

    "O Ronaldinho é o melhor do mundo, mas não é nada sobrenatural."
    (Felipão)

    "O Goleiro é uma posição tão amaldiçoada que onde ele pisa nem nasce grama."
    (Neném Prancha)

    "O que aconteceu aqui hoje é caso de Polícia Federal, de FMI"
    (Dimba, atacante do Brasiliense sobre a atuação do juiz na derrota do time para o Fluminense)

    "Não existe gol feio. Feio é não fazer gol!"
    (Dadá Maravilha)

    "Não tive nada com essa manicure, mas se tiver que pagar alguma coisa aí eu pago ..."
    (Luxa)

    "Eu não quero toquinho pro lado não, vocês vão chutar essa bola na casa do (@Rª!#*!"
    (técnico Djalma Cavalcanti, mandando os jogadores segurarem o resultado)

    "Eu acho que eu acho que ..."
    (Beto cachaça)

    "Pelé calado é um poeta. Tinha era que colocar um sapato na boca."
    (Romário)

    "Somos todos operários!"
    (Renato Gaúcho, referindo-se ao elenco humilde do Flu, com um salário de mais de 100 mil reais)

    "Mas ele fuma maconha dentro de campo?"
    (João Saldanha, nem aí, quando alertado sobre o vício de um novo jogador contratado)

    "Um pouco salgada!"
    (Júnior, quando perguntado se a água do mar estava boa)

    "Por que são sempre as mesmas perguntas?"
    (Raí, quando indagado da razão dos jogadores darem sempre as mesmas respostas)

    "Bem amigos da Rede Globo!"
    (Roberto Alves escorrega no início de uma narração para a RCE)

    "Eu acho que dentro das quatro linhas entendo um pouquinho ..."
    (Renato Gaúcho, sempre humilde)

    "Miguel, tu não entende de futebol e eu quero ver tu vir aqui falar comigo na minha frente!"
    (Cuca, no ar, sem paciência com o Miguelito)

    "O nível é baixo."
    (Vicente de Paula, explicando a recusa a participar do programa 3o. tempo)

    "Sportv, o canal campeão!"
    (Slogan geralmente usado pelo narrador após uma cobrança de falta ridícula na série B)

    "A bola veio cheia de guéri guéri, cheia de pó-de-rato!"
    (Roberto Alves, na época que era narrador)

    "Para ganhar você tem de marcar um gol a mais do que o adversário"
    (Johan Cruyff)

    Fonte: www.planeta-bola.com

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    quinta-feira, 22 de abril de 2010

    Frases e Pensamentos - Lovelace

    “A verdadeira espiritualidade não é uma religiosidade super-humana; é, simplesmente, a verdadeira humanidade libertada do jugo do pecado e renovada pelo Espírito Santo”


    Richard F. Lovelace
    Teologia da Vida Cristã
    As dinâmicas da renovação espiritual
    Shedd Publicações, 2004

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    sexta-feira, 2 de abril de 2010

    A vitória vem do Senhor

    Por Eliete A. Santos

    "Bendito seja o Senhor, minha Rocha, que adestra as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra" Salmo 144:1

    Todos nós, cristãos, fomos chamados à batalha a partir do momento em que aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador. Neste momento travamos uma grande batalha contra nossa carne, satanás e o mundo. Lutamos para conseguir permanecer na presença de Deus e em Seus caminhos, lutamos por nossos objetivos pessoais, lutamos pelas almas. É uma batalha constante. E muitas vezes, quando vamos regozijar a Vitória, começamos a analisar a batalha e nos perguntamos: “Como consegui fazer isso?”, “De onde veio força para suportar essa dor?”, “Como isso aconteceu?”

    Através dessa análise podemos ver como somos pequenos e incapazes. Então vem a certeza, de que o nosso Deus tem adestrado nossas mãos para a peleja e nossos dedos para a guerra.

    Por maiores que sejam os recursos humanos, se não houver o mover de Deus não há vitória. O homem pode ser um destemido soldado, treinado nas artes da guerra, capacitado para a batalha, caso não esteja firmado em Deus, será derrotado.

    O homem pode ter uma inteligência privilegiada, ser estrategista, mestre no conhecimento secular, reconhecido pela sociedade, se Deus não o orientar, seus projetos não prosperarão.

    Pode, o homem, estar equipado com toda sorte de ferramentas, instrumentos projetados com alta tecnologia, um maquinário descomunal, se as engrenagens não forem movidas pelo Senhor, nada terá utilidade.

    O ser humano é nada sem o Deus que o criou e o salvou.

    Deus quis mostrar isso no capítulo 7 do Livro de Juízes, quando Gideão ia a batalha com 32.000 homens. Destes 32.000, apenas 300 homens restaram, aqueles que eram valentes e vigilantes. Através deles, Deus levou o povo de Israel à Vitória contra os midianitas, os amalequitas e os filhos do oriente, aproximadamente 135.000 homens, uma média 450 homens para cada israelita vencer.

    Analisando a capacidade humana, isso seria impossível, mas Deus já havia estabelecido a Vitória para o povo de Israel. E assim foi.

    Deus é quem nos dá a vitória e nos livra das mãos dos inimigos, conforme vemos em Salmos 144:10

    "A Ele temos que dar toda a glória, todo louvor e toda a adoração, pois sem Ele, nada do que foi feito se fez"


    Eliete Almeida dos Santos
    Vice-líder do Ministério de Louvor
    IDPB - São Paulo - Vila Continental

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    terça-feira, 23 de março de 2010

    “Ateismo é um problema moral”

    Por Renato Cavallera


    James S. Spiegel tem uma tese desconfortável para propor. Ele argumenta: “ceticismo religioso é, no fundo, um problema moral”.

    Um professor de filosofia e religião da Universidade de Taylor em Upland, Indiana, EUA, James Spiegel, escreveu um livro de 130 páginas. The Making of an Atheist (O Making of de um Ateu) é uma resposta aos novos ateus. Mas ao contrário das inúmeras respostas que surgiram a partir de apologistas cristãos, o livro de Spiegel centra-se nas raízes psicológicas do ateísmo...

    Enquanto os ateus insistem que a razão fundamental para rejeitar a Deus é o problema do mal ou a irrelevância científica do sobrenatural, o filósofo cristão diz que o argumento é “apenas um ardil” ou “uma cortina de fumaça conceitual para mascarar o verdadeiro problema – a rebelião pessoal”.

    Ele admite que poderia parecer inadequado ou ofensivo sugerir que a falta de fé em Deus é uma forma de rebelião. Mas ele disse em uma entrevista recente ao Evangelical Philosophical Society que era obrigado a escrever o livro porque está convencido de que “é uma clara verdade bíblica”.

    Seu objetivo ao escrever o livro não é nem para provocar as pessoas, nem mostrar que o teísmo é mais racional que o ateísmo. Ao contrário, seu objetivo é orientar as pessoas a “explicação real do ateísmo”.

    “A rejeição de Deus é uma questão de vontade, não do intelecto”, afirma. “O ateísmo não é o resultado da avaliação objetiva da prova, mas de desobediência obstinada, mas isso não decorre da aplicação cuidadosa da razão, mas da rebelião intencional. Ateísmo é a supressão da verdade por maldade, a conseqüência cognitiva da imoralidade.

    “Em suma, é o pecado que é a mãe da descrença”. Deus fez a sua simples existência, desde a criação – a partir da vastidão inimaginável do universo para o complexo universo das micro-células individuais, de acordo com Spiegel. A consciência humana, as verdades morais, as ocorrências milagrosas e o cumprimento das profecias bíblicas são também evidências de que Deus é real.

    Mas os ateus, que rejeitam, ou como Spiegel diz, “fazem perder a importância divina de qualquer um destes aspectos da criação de Deus” menosprezam a própria razão.

    Isto sugere que outros fatores dão origem à negação de Deus. Em outras palavras, algo que não seja a busca da verdade leva ao ateísmo. Spiegel diz que o problema do ateu é a rebelião contra a pura verdade de Deus, como claramente revelado na natureza. A rebelião é solicitada pela imoralidade e comportamento imoral ou cognição é pecado.

    O autor explicou que “há um fenômeno que eu chamo de ‘paradigma induzindo à cegueira’, onde a visão falsa de uma pessoa impede de ver as verdades que de outra forma seriam óbvias. Além disso, a indulgência pecaminosa de uma pessoa é uma maneira de amortecer a sua natural consciência de Deus, ou, como John Calvin chama, o Divinitatis Sensus. E quanto mais esse sentido inato do divino é reprimido, mais resistente a pessoa fica em acreditar em Deus”.

    Spiegel, que se converteu ao cristianismo em 1980, testemunhou o padrão entre vários de seus amigos. Seu trajeto do cristianismo ao ateísmo envolve: derrapagem moral (como a infidelidade, o ressentimento ou rancor), seguido pelo afastamento do contato com outros crentes, ocorrendo crescentes dúvidas sobre sua fé e contínua vida de pecado, culminando em um rejeição consciente de Deus.

    Examinando a psicologia do ateísmo, Spiegel cita Paul C. Vitz, que revelou uma ligação entre o ateísmo e orfandade. “Os seres humanos foram feitos à imagem de Deus, e a relação pai-filho é um espelho mostrando os seres humanos como descendentes de Deus”, diz Spiegel.

    “Nós, inconscientemente (e muitas vezes conscientemente, dependendo de uma visão de mundo), concebemos a Deus como o padrão do nosso pai terreno. No entanto, quando um pai terrestre é defeituoso, seja por morte, abandono ou maus-tratos, projetamos esse pai terreno em Deus”.

    Alguns dos ateus cujos pais morreram incluem David Hume e Friedrich Nietzsche. Aqueles com pais abusivos ou fracos incluem Thomas Hobbes, Voltaire e Sigmund Freud. Entre os Novos Ateus, o pai de Daniel Dennett morreu quando tinha cinco anos e o pai de Christopher Hitchens “parece ter sido muito distante. Hitchens confessou que ele não se lembra de nada sobre ele”.

    Quanto à Richard Dawkins e Sam Harris, há pouca informação disponível a respeito de seus relacionamentos com seus pais. “Parece que as conseqüências psicológicas de um pai com defeito deve ser combinada com a rebeldia – uma resposta persistente e imoral de alguma sorte, como o ressentimento, ódio, vaidade, falta de perdão, orgulho. E quando essa rebelião é bastante profunda e prolongada, o ateísmo dá resultados”, explica Spiegel.

    Em essência, “ateus finalmente optam por não acreditar em Deus”, diz Spiegel. E “esta escolha não ocorre em um vácuo psicológico”.

    “Ela é feita em resposta aos desafios à fé profunda, como os pais com defeito e talvez outros ensaios emocionais ou psicológicos”, afirma. “A escolha também não é feita em um vácuo moral. O impacto do pecado e suas conseqüências também serão significativos”.

    “Estes efeitos morais e psicológicos acarretam em uma maior chance para negar a realidade do divino, sem qualquer sentido (ou muito) de incoerência em uma visão do mundo”.


    Traduzido pelo Gospel+ do Christian Post
    Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br

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    quarta-feira, 17 de março de 2010

    O teste do tempo

    Por Ana Maira Ribas

    Há coisas que cansam e há outras que descansam. Entre as coisas que cansam a pior delas é uma situação que nunca desenrola. Um novelo que não tem ponta. Uma linha que não costura. Um interruptor que não acende. Um chuveiro que só pinga. Uma torneira que não sai água. Um relógio que não funciona. Um carro que não anda. Um avião que não voa. Um foguete que não vai à lua. Coisas que foram feitas para funcionar e não funcionam tomam espaço em nossa vida e nos causam um profundo cansaço. Mas há coisas que foram feitas para funcionar e funcionam. Até que um dia quebram. Explodem. Arrebentam. Estouram. Atingem o grau máximo da utilidade para a qual foram pensadas e atravessam a fronteira da inutilidade declarada: material de sucata. Finalmente acharam uma aplicação prática para a máxima de Lavoisier: “ na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Garrafa pet vira bolsinha. Latinha de refrigerante se transforma em bijouteria. Pneu velho se converte em sandália. Todas as coisas encontram o seu fim e o seu começo. E assim até quando não sei. Nem o homem escapa dessa obviedade histórica: nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. Na escala da criação os seres vivos foram feitos para a reprodução e morte. Morrer é, pois, parte do processo natural da vida. Morrer é uma outra forma de viver.

    Entre as coisas que descansam a melhor delas é a contemplação de que tudo no universo parece ter sido criado para um fim. E esse fim não é o fim do final, mas é o fim para o qual todas as coisas criadas por Deus existem e coexistem conjuntamente com um propósito imutável e eterno: A primavera que precede o verão, que anuncia o outono, que introduz o inverno. O nascer do sol e o por do sol. A terra com o seu giro redondo. A lua e todos os astros que iluminam o céu. A natureza que dorme e acorda. A chuva que embebe a terra. O vapor que se condensa. O rio que corre para o mar. O mar que lambe a terra. O vôo da andorinha no céu. O caminho da serpente na pedra. Os peixes que nadam no oceano. Os animais que vivem na floresta.

    Pensando bem, tudo o que Deus criou é perfeito e tudo o que o homem elaborou -com o material criado por Deus - passa por um desgaste natural. Começa bonito e acaba feio. Começa funcionando e acaba quebrando. Foi assim desde a primeira invenção humana. Foi assim com a Torre de Babel. Foi assim com o World Trade Center. Eu não me iludo com nada deste mundo. Nem com toda a grandeza de Dubai. Posso ter sonhos de consumo, posso adquirir objetos de desejo, mas sei que todas as coisas, até as mais cobiçadas, passarão pelo teste do tempo e serão reprovadas. Para mim as coisas valem pelo que nos proporcionam e não pelo que representam. A representação das coisas tem um forte apelo consumista, mas não me seduzem mais porque sei que daqui a cinco anos elas terão o seu valor nominal reduzido a pó. Cinco anos é o tempo máximo para as coisas se tornarem obsoletas. Daqui a algum tempo, elas já nascerão obsoletas.

    Nada resiste ao teste do tempo. Nem o amor. Nem a dor. Nem a tristeza. Nem a saudades. Nem a raiva. Nem o ódio. O tempo acalma, apazigua, abranda, adormece, e modifica todas as coisas. Até os sentimentos.



    Ana Maria Ribas Bernardelli
    Fonte: www.anamariaribas.com.br

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    quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

    Você aprende

    Por Willian Sakespeare

    Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

    E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

    E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

    E aprende a construir todas as suas estradas no hoje porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

    Depois de um tempo você aprende que o sol queima se você ficar exposto por muito tempo.

    E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

    E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

    Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

    Descobre-se que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

    Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

    E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

    E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

    Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

    Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a vejamos.

    Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

    Começa a aprender que não deve se comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

    Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

    Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.

    Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicado e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

    Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

    Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

    Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

    Aprende que há mais sos seus pais em você do que você supunha.

    Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

    Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

    Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

    Aprende que com a mesma severidade com que se julga, você será em algum momento condenado.

    Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

    Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

    E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!



    William Shakespeare

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    domingo, 7 de fevereiro de 2010

    É hora de acordar

    Por Stanislau Bodowski


    O tempo está passando...

    Os dias restantes, se escoam, rapidamente.

    No horizonte já se antevêem as densas nuvens do final, cada vez mais próximas, impotentes e ameaçadoras.

    O planeta inteiro estremece e agoniza... O estado de alerta já começou...

    E apesar de tudo, infelizmente, a humanidade parece não se aperceber do fim que se aproxima...

    Imensas tempestades se formam por sobre os oceanos...

    O mar, enfurecido, se agita totalmente desgovernado...

    Ondas gigantescas varrem os continentes... Ceifando vidas... Destruindo cidades inteiras... Dizimando populações... Deixando a sua marca... Mostrando o seu poder.

    A fúria dos ventos também se faz presente... Em forma de imensos tornados... furacões... Verdadeiros vértices da morte... cones da destruição.

    Ante o seu uivo aterrorizante a terra treme de medo... de pavor...

    Grandes terremotos sacodem o planeta que aos poucos sucumbe, se entrega... Não consegue mais resistir...

    A ordem foi quebrada... O final está próximo... Não, não resta muito a fazer...

    No plano espiritual o anjos se agitam, as trombetas já soam...

    O final já começou...

    Mas a humanidade insensível, indiferente, sem nada perceber... continua a caminhar...

    Preocupada tão somente em como ganhar mais...

    Como se sobressair e se impor ante a tudo e todos os demais,

    Não percebe o pouco tempo que resta...

    Não percebe que é hora de acordar de rever todos os valores...

    De esquecer a sua mesquinhez...

    De buscar a Deus

    Que não tarda em chegar...

    Quem tiver ouvidos... que ouça.


    Stanislau Bodowski

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    quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

    Frases e Pensamentos - Ruy Barbosa

    “De tanto triunfar as nulidades e ver prosperar a desonra, crescer a injustiça, agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto”





    Ruy Barbosa

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